terça-feira, 19 de julho de 2016

Uma Semana na Praia + Matemática


As aulas finalmente tinham acabado e eu, o Zé, a Letícia, o Manuel e o seu cão, o Tobias íamos de férias todos juntos para a praia.

Mal chegamos, deixamos o Tobias num hotel muito chique para cães que havia lá perto e fomo-nos instalar nos nossos quartos, que eram dois, ou seja a seguinte fração 4 pessoas para 2 quartos. Logo, ficaram 2 pessoas para cada quarto.

A seguir a toda esta algazarra de arrumar as coisas, fomos à praia dar um mergulho ao anoitecer, pois estava muito calor, tanto como se fosse a percentagem 100000%.

Depois de todos darmos um mergulho e nos divertirmos um pouco, voltamos ao hotel, tomamos um banho e fomos jantar num restaurante de uma esquina que fazia um ângulo de 90 graus.

A comida era muito boa e as pessoas muito simpáticas. Mas como nós já estávamos muito cansados da viagem fomos novamente para o hotel e, depois de um pequeno jogo de cartas fomo-nos deitar.

De manhã quando acordamos eram 10:30, fomos tomar o pequeno-almoço que serviam no hotel e depois fomos aproveitar as 3 horas que nos sobravam para ir à praia.

Quando lá chegamos descobrimos logo que algo de estranho se estava a passar pois nem um quinto da quantidade de pessoas que tinham estado na praia no dia anterior lá estavam.

Fomos dar um mergulho com grande tranquilidade pois não estava lá ninguém, quando de repente o Zé sai a correr da água e começa a gritar:

-Tubarão! Tubarão! Esta ali um tubarão!! Parece que tem 5 vezes a minha altura!!

Logo de seguida saímos todos, também a correr da água, enquanto o Zé ia avisar o nadador salvador de que havia um enorme tubarão naquelas águas.

Para nos acalmarmos fomos comprar um gelado para cada um, dirigimo-nos a uma pequena barraquinha que nem 8 metros quadrados tinha, lá compramos os gelados que, apesar de um pouco caros eram bons. Aproximadamente por defeito devemos ter gasto 7€ .

Já mais calmos, voltamos para o hotel onde almoçamos numa pequena sala que fazia de restaurante. A comida, mais uma vez era deliciosa e, quando acabamos o nosso pequeno banquete, decidimos ir dar uma volta no centro daquela pequena cidade, pois nem quando 1+1 fosse = a 3 eu voltaria a entrar nas águas daquela praia.

Já no centro da cidade descobrimos uma pequena praça de comércio onde compramos várias recordações para levarmos para as nossas famílias. A Letícia comprou uma miniatura de uma casa de praia típica daquela zona para a mãe e uns chocolates para o avô, o Manuel comprou uma grande imitação de uma barraca dos nadadores salvadores para dar à família, o Zé comprou pequenas peças de roupa típicas daquela zona e eu uns chupa-chupas com 30% de açúcar para os meus primos, um cachecol para a minha mãe e um gorro para o meu pai.

Depois de tudo isto, onde devemos ter gasto mais de 1 terço das nossas poupanças, fomos a uma pequena confeitaria lanchar onde o senhor que lá trabalhava parecia ter no mínimo 1,90 metros. De seguida voltamos para o hotel onde jogamos monopólio, o que demorou por volta de 3 horas. Quando acabamos de jogar já era um pouco tarde e então fomos todos tomar banho para ir jantar fora.

Quando chegamos ao restaurante parecia que a rua era paralela a outra, com uma secante a atravessá-las em que a esquina do restaurante e a esquina abaixo eram ambas com a mesma amplitude de ângulo por serem alternas internas.

O gerente do restaurante era muito simpático e os seus empregados também, mas a comida é que era deliciosa.

Após o jantar falamos com os nossos pais pelo telefone do restaurante e voltamos para o hotel porque já eram 11:30 e tínhamos que ir dormir pois amanhã era um novo dia.

Na manhã seguinte acordamos bastante cedo, então decidimos alugar umas bicicletas e dar um passeio pelos passadiços da praia.

A meio do caminho decidimos parar para descansar e beber um pouco de água num bebedouro que havia lá perto. Já menos cansados e, apesar de muitos resmungos meus, fomos dar um pequeno mergulho ao mar para nos refrescarmos.

Depois de um suposto pequeno mergulho que se transformou em enorme mergulho como a comparação de nem 8 nem 80, ficamos um bocado a secar na areia.

Após + ou - 30 minutos na areia, voltamos para as bicicletas e seguimos viagem, mas agora em sentido contrário.

Quando chegamos novamente ao hotel, fomos tomar um banho para tirar todo o sal do mar que tínhamos no corpo e almoçar.

A seguir ao almoço não tínhamos nada para fazer e, também ninguém se lembrava de alguma coisa para se fazer.

Fomos então à receção, que ficava no piso 1. Ah! Já agora, lembrei-me de um problema matemático para vos fazer: os nossos quartos ficam no piso 18 (sim, o hotel é muito grande) e a receção no piso um. Existem 3 elevadores e o Manuel não vai no elevador comigo, o Zé não vai com o Manuel e eu não vou com o Zé. Sabendo que todos os elevadores têm de ir com alguém e um deles tem de ir com duas pessoas, quem vai em cada elevador? Só para vos dar uma pista há muitas maneiras de resolver este problema, pois a Letícia pode ir com toda a gente.

Mas voltando ao assunto, fomos então à receção para perguntar se eles não sabiam se havia lá perto alguma atração turística.

Acabaram por nos dizer que existia mesmo perto dali um aqueduto romano com mais de 2 km. Então voltamos aos nossos quartos mudamos de roupa para uma mais confortável, para caminhar muito e partimos para a nossa aventura.

Mal começamos a ver o aqueduto ficamos logo pasmados pois era realmente enorme. Começamos a caminhar ao longo do aqueduto e acabamos por percorrê-lo todo. No final havia uma pequena pizaria numa rua adjacente ao aqueduto onde nós fomos jantar.

Quando finalmente chegamos ao hotel já era um pouco tarde e então decidimos ir logo dormir.

No dia seguinte quando acordamos chovia torrencialmente e trovejava, e foi assim o dia inteiro, ainda tentamos ir à praia quando parou de chover um bocado mas logo a seguir começou novamente a chover.

Tivemos então de passar o dia inteiro fechados no hotel.

Na manhã seguinte, ao contrário do dia anterior estava um dia solarengo como nunca antes visto, então decidimos passar o dia na praia e levar um piquenique para almoçar.

Quando chegamos à praia estava tudo normal, como tínhamos visto no dia em que chegamos, mas agora, em vez de apenas existir 1 nadador salvador existiam 3, era como se tivessem triplicado.

Pousamos as nossas coisas num bocado que parecia nem 1 metro quadrado ter, graças a toda a multidão que estava na praia e fomos dar um mergulho.

Depois de muito tempo a brincar na água, voltamos para a areia e almoçamos.

De seguida ficamos algum tempo na areia para fazer a digestão e depois continuamos a brincar, dentro e fora da água.

Ficamos até tarde na praia para aproveitar bastante o último dia completo que nos restava, pois estava também, um calor abrasador de para aí 40 graus.

Quando chegamos ao hotel arrumamos as coisas do piquenique e tomamos um banho. De seguida antes de nos deitarmos ainda estivemos um bocado a conversar sobre tudo o que tinha acontecido nesta semana, que era aproximadamente mais 30% de diversão do que o habitual.

No dia seguinte arrumamos as coisas + ou - e ainda deu tempo para ir dar um mergulho à praia, tomarmos um banho e arrumarmos definitivamente as coisas para seguir viagem para as nossas casas. Antes de seguirmos mesmo para casa, não nos podíamos esquecer de ir buscar o Tobias ao hotel, que também estava muito feliz com as suas férias de luxo.

Quando chegamos a casa todos ficamos muito contentes por rever os nossos familiares, mas prometemos a nós próprios que voltaríamos a viver esta experiência.


Mariana Sousa  6ºA  (Concurso “Um Conto que Contas” da Sociedade Portuguesa de Matemática)

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