As aulas finalmente tinham
acabado e eu, o Zé, a Letícia, o Manuel e o seu cão, o Tobias íamos de férias
todos juntos para a praia.
Mal chegamos, deixamos o Tobias
num hotel muito chique para cães que havia lá perto e fomo-nos instalar nos
nossos quartos, que eram dois, ou seja a seguinte fração 4 pessoas para 2
quartos. Logo, ficaram 2 pessoas para cada quarto.
A seguir a toda esta algazarra de
arrumar as coisas, fomos à praia dar um mergulho ao anoitecer, pois estava
muito calor, tanto como se fosse a percentagem 100000%.
Depois de todos darmos um
mergulho e nos divertirmos um pouco, voltamos ao hotel, tomamos um banho e
fomos jantar num restaurante de uma esquina que fazia um ângulo de 90 graus.
A comida era muito boa e as
pessoas muito simpáticas. Mas como nós já estávamos muito cansados da viagem
fomos novamente para o hotel e, depois de um pequeno jogo de cartas fomo-nos
deitar.
De manhã quando acordamos eram
10:30, fomos tomar o pequeno-almoço que serviam no hotel e depois fomos
aproveitar as 3 horas que nos sobravam para ir à praia.
Quando lá chegamos descobrimos
logo que algo de estranho se estava a passar pois nem um quinto da quantidade
de pessoas que tinham estado na praia no dia anterior lá estavam.
Fomos dar um mergulho com grande
tranquilidade pois não estava lá ninguém, quando de repente o Zé sai a correr
da água e começa a gritar:
-Tubarão! Tubarão! Esta ali um
tubarão!! Parece que tem 5 vezes a minha altura!!
Logo de seguida saímos todos,
também a correr da água, enquanto o Zé ia avisar o nadador salvador de que
havia um enorme tubarão naquelas águas.
Para nos acalmarmos fomos comprar
um gelado para cada um, dirigimo-nos a uma pequena barraquinha que nem 8 metros
quadrados tinha, lá compramos os gelados que, apesar de um pouco caros eram
bons. Aproximadamente por defeito devemos ter gasto 7€ .
Já mais calmos, voltamos para o
hotel onde almoçamos numa pequena sala que fazia de restaurante. A comida, mais
uma vez era deliciosa e, quando acabamos o nosso pequeno banquete, decidimos ir
dar uma volta no centro daquela pequena cidade, pois nem quando 1+1 fosse = a 3
eu voltaria a entrar nas águas daquela praia.
Já no centro da cidade
descobrimos uma pequena praça de comércio onde compramos várias recordações
para levarmos para as nossas famílias. A Letícia comprou uma miniatura de uma
casa de praia típica daquela zona para a mãe e uns chocolates para o avô, o
Manuel comprou uma grande imitação de uma barraca dos nadadores salvadores para
dar à família, o Zé comprou pequenas peças de roupa típicas daquela zona e eu
uns chupa-chupas com 30% de açúcar para os meus primos, um cachecol para a
minha mãe e um gorro para o meu pai.
Depois de tudo isto, onde devemos
ter gasto mais de 1 terço das nossas poupanças, fomos a uma pequena confeitaria
lanchar onde o senhor que lá trabalhava parecia ter no mínimo 1,90 metros. De
seguida voltamos para o hotel onde jogamos monopólio, o que demorou por volta
de 3 horas. Quando acabamos de jogar já era um pouco tarde e então fomos todos
tomar banho para ir jantar fora.
Quando chegamos ao restaurante
parecia que a rua era paralela a outra, com uma secante a atravessá-las em que
a esquina do restaurante e a esquina abaixo eram ambas com a mesma amplitude de
ângulo por serem alternas internas.
O gerente do restaurante era
muito simpático e os seus empregados também, mas a comida é que era deliciosa.
Após o jantar falamos com os
nossos pais pelo telefone do restaurante e voltamos para o hotel porque já eram
11:30 e tínhamos que ir dormir pois amanhã era um novo dia.
Na manhã seguinte acordamos
bastante cedo, então decidimos alugar umas bicicletas e dar um passeio pelos
passadiços da praia.
A meio do caminho decidimos parar
para descansar e beber um pouco de água num bebedouro que havia lá perto. Já
menos cansados e, apesar de muitos resmungos meus, fomos dar um pequeno
mergulho ao mar para nos refrescarmos.
Depois de um suposto pequeno
mergulho que se transformou em enorme mergulho como a comparação de nem 8 nem
80, ficamos um bocado a secar na areia.
Após + ou - 30 minutos na areia,
voltamos para as bicicletas e seguimos viagem, mas agora em sentido contrário.
Quando chegamos novamente ao
hotel, fomos tomar um banho para tirar todo o sal do mar que tínhamos no corpo
e almoçar.
A seguir ao almoço não tínhamos
nada para fazer e, também ninguém se lembrava de alguma coisa para se fazer.
Fomos então à receção, que ficava
no piso 1. Ah! Já agora, lembrei-me de um problema matemático para vos fazer:
os nossos quartos ficam no piso 18 (sim, o hotel é muito grande) e a receção no
piso um. Existem 3 elevadores e o Manuel não vai no elevador comigo, o Zé não
vai com o Manuel e eu não vou com o Zé. Sabendo que todos os elevadores têm de
ir com alguém e um deles tem de ir com duas pessoas, quem vai em cada elevador?
Só para vos dar uma pista há muitas maneiras de resolver este problema, pois a
Letícia pode ir com toda a gente.
Mas voltando ao assunto, fomos
então à receção para perguntar se eles não sabiam se havia lá perto alguma
atração turística.
Acabaram por nos dizer que
existia mesmo perto dali um aqueduto romano com mais de 2 km. Então voltamos
aos nossos quartos mudamos de roupa para uma mais confortável, para caminhar
muito e partimos para a nossa aventura.
Mal começamos a ver o aqueduto
ficamos logo pasmados pois era realmente enorme. Começamos a caminhar ao longo
do aqueduto e acabamos por percorrê-lo todo. No final havia uma pequena pizaria
numa rua adjacente ao aqueduto onde nós fomos jantar.
Quando finalmente chegamos ao
hotel já era um pouco tarde e então decidimos ir logo dormir.
No dia seguinte quando acordamos
chovia torrencialmente e trovejava, e foi assim o dia inteiro, ainda tentamos
ir à praia quando parou de chover um bocado mas logo a seguir começou novamente
a chover.
Tivemos então de passar o dia
inteiro fechados no hotel.
Na manhã seguinte, ao contrário
do dia anterior estava um dia solarengo como nunca antes visto, então decidimos
passar o dia na praia e levar um piquenique para almoçar.
Quando chegamos à praia estava
tudo normal, como tínhamos visto no dia em que chegamos, mas agora, em vez de
apenas existir 1 nadador salvador existiam 3, era como se tivessem triplicado.
Pousamos as nossas coisas num
bocado que parecia nem 1 metro quadrado ter, graças a toda a multidão que
estava na praia e fomos dar um mergulho.
Depois de muito tempo a brincar
na água, voltamos para a areia e almoçamos.
De seguida ficamos algum tempo na
areia para fazer a digestão e depois continuamos a brincar, dentro e fora da
água.
Ficamos até tarde na praia para
aproveitar bastante o último dia completo que nos restava, pois estava também,
um calor abrasador de para aí 40 graus.
Quando chegamos ao hotel
arrumamos as coisas do piquenique e tomamos um banho. De seguida antes de nos
deitarmos ainda estivemos um bocado a conversar sobre tudo o que tinha
acontecido nesta semana, que era aproximadamente mais 30% de diversão do que o
habitual.
No dia seguinte arrumamos as
coisas + ou - e ainda deu tempo para ir dar um mergulho à praia, tomarmos um
banho e arrumarmos definitivamente as coisas para seguir viagem para as nossas
casas. Antes de seguirmos mesmo para casa, não nos podíamos esquecer de ir
buscar o Tobias ao hotel, que também estava muito feliz com as suas férias de
luxo.
Quando chegamos a casa todos
ficamos muito contentes por rever os nossos familiares, mas prometemos a nós
próprios que voltaríamos a viver esta experiência.
Mariana Sousa 6ºA (Concurso
“Um Conto que Contas” da Sociedade Portuguesa de Matemática)
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