Abecedário maluco de apelidos

A é o Albuquerque                                             R é o Ribeiro                    

Que se lava com um queque                              Que trabalha sem paleio

                   

B é o Beça                                                          S é o Santos                          

Que come da travessa                                        Que se esconde nos cantos

C é o Carvalho                                                     T é o Tavares      

Que ao pequeno-almoço como alho                    Usa sempre meias de dois pares

D é o Duarte                                                        U é o Urias

Que a dormir faz arte                                           Que se lava nas pias

E é o Espargosa                                                   V é o Vicente                                   

Que pensa que é uma mariposa.                          Que está sempre doente

F é o Figueiredo                                                  X é o Xavier                                  

Que toma banho atrás de um penedo                  Que mexe o café sem colher

G é o Garrido                                                       Z é o Zarco

Que deseja ser o cupido                                      Que anda a correr atrás de um barco

                                                                             Carolina Garrido  5ºA

H é o Henriques

Que às vezes fica com os fornicoques

I é o Igreja

Que se suja com cereja          

J é o Junqueira

Que traz o almoço na algibeira

L é o Lima

Que anda com as pernas para cima

M é o Melo

Que anda sempre com o martelo

N é o Neiva

Que só come seiva

O é o Ourique

Que não come no piquenique

P é o Pascoal

Que tem medo do Pai Natal

Q é o Quaresma

Que brinca com uma lesma

                                                                           

A leitura...

 Para mim, ler é ver pequeninos desenhos chamados de letras, que depois formam silabas,

que depois  formam palavras, que formam frases, que formam parágrafos, que por fim

formam maravilhosas histórias, que lemos e ouvimos.

Na minha opinião, ler é entrar num mundo mágico. Um mundo onde grandes cavaleiros

que destroem dragões horríveis.Um mundo onde os duendes fazem roupa e calçado para pôr

na mesinha ou no sapatinho dos pobrezinhos. Um mundo onde os animais falam e fazem

corridas. Um mundo onde grandes raparigas deixam crescer o cabelo, maior que uma torre.

Um lugar mágico!

É um lugar lindo , chamado imaginação.

Não tenho mais palavras para descrever a leitura porque só quem tem criatividade pode entrar

nesse mundo mágico !


Maria Carolina  6ºA

Abecedário maluco de apelidos

A é o Andrade ,

que come feijão frade.

 

B é o Braz,

que anda para trás.

 

C é o Correia,

que tem um buraco na meia.

 

D é o Duarte,

que corre por toda a parte.

 

E é o Esteves,

que dá socos nas paredes.

 

F é o Ferreira,

que salta de uma cadeira.

 

G é o Godinho,

que é pequenininho.

 

H é o Henriques,

que só gosta de roupas chiques.

 

J é o Januário,

que tem um armário.

 

L é o Lourenço,

que tem medo de pôr um penso.

 

M é o Magalhães,

que adora pães.

 

N é o Nunes,

que é primo do Antunes.

 

O é o Oliveira

que está sempre na brincadeira.

 

 

Q é o Quintão,

que morde o cão.

 

R é o Romeira,

que está debaixo da laranjeira.

 

 

S é o Santos,

que gosta de usar mantos.

 

T é o Torrado,

que gosta de comer pães no prado.

 

 

U é o Urbano,

que limpa tudo sem o pano.

 

V é o Vaz,

que anda para trás.

 

X é o Xavier,

que se zanga com a mulher.

 

Z é o Zuzarte,

que chora por toda a parte.

 

 

Inês Corrêa Ferreira   5ºA

 

Abecedário maluco dos apelidos

A é o Albuquerque,

que tem cara de queque.


B é o Braz,

que se engana em tudo o que faz.


C é o Carneiro

que com lixívia quer lavar o planeta inteiro.


D é o Damas,

que põe bananas debaixo das camas.


E é o Esteves,

que nunca faz os deveres.


F é o Figueira,

que na cozinha só faz asneira.


G é o Guimarães,

que creme de barbear põe nos pães.


H é o Henriques,

que infelizmente tem muitos tiques.


I é o Igreja,

que pensa que é uma cereja.


J é o Januário,

que troca todos os dias o horário.


L é o Lopes,

que quando anda a cavalo gosta de galopes.


M é o Meireles,

que faz umas cópias muito reles.


N é o Novais,

que não sabe se ficas ou vais.


O é o Oliveira,

que vai para a escola de traineira.


P é o Pinto,

que já sabe o que eu sinto.


Q é o Quintino,

que todos sabem que não tem muito tino.


R é o Ribeiro,

que diz sempre que é tripeiro.


S é o Simões,

que lava a cara com limões.


T é o Tavares,

que algas vai comer aos mares.


U é o Urbano,

que limpa o cabelo com um pano.


V é o Vieira,

que dorme na lixeira.


X é o Xavier,

que come as bolachas com uma colher.


Z é o Zeferino,

que só adormece com o sino.


João Costa  5ºA

Se eu fosse...

Se eu fosse um objeto, seria uma bola,

porque eu gosto muito de jogar futebol.


Se eu fosse uma cor, seria o azul,

porque eu adoro a cor azul.


Se eu fosse um animal, seria um leão,

porque é o meu animal favorito.


Se eu fosse uma flor, seria uma margarida,

 porque eu adoro o cheiro da margarida.


Se eu fosse uma letra, seria o G,

porque é a primeira letra do meu nome.


Se eu fosse um número, seria o 10,

porque é a data do meu aniversário.


Adoro brincar no recreio com os meus amigos,

 porque é muito divertido.


Receio que o 5º ano seja difícil,

porque agora há mais disciplinas.


Desejo voar, porque quero tocar nas nuvens.


Gonçalo Gandra  5ºA

Abecedário maluco de apelidos

A é o Albuquerque, baba-se todo por um queque.

B é o Brás, a dar beijocas é um ás.

C é o Carvalho, a sua cara parece um alho.

D é o Duarte, vê pizzas por toda a parte.

E é o Esteves, escreve sem folha muitas vezes.

F é o Ferreira, que só faz asneira.

G é o Gomes, tem 45 nomes.

H é o Heitor, deita-se no lixo, é cá um fedor!

J é o Junqueiro, é cá um rico sapateiro.

L é o Lima, a cada palavra uma rima.

M é o Marques, tem a barriga cheia de tartes.

N é o Nascimento, no trabalho teve um aumento.

O é o Osório, cada dia um acessório.

Q é o Quaresma, cada hora mais palerma.

R é o Romão, não se cansa de comer limão.

S é o Soares, em vez de campos vê mares.

T é o Torrado, que sempre sonha acordado.

U é o Ulisses, não se cansa de dizer palermices.

V é o Valente, quer ser padre, é crente.

X é o Xavier, come sopa sem colher.

Z é o Zacarias, tem cá umas manias!

 

Filipe Cruz 5ªA

O meu abecedário maluco de apelidos

A é o Andrade

Com grande vaidade.

 

B é o Bazenga

Que conta uma lenga-lenga.

 

C é o Carvalho

Que só come alho.

 

D é o Duarte

Que só faz arte.

 

E é o Espírito

Que já está frito.

 

F é o Fernandes

Que só come sandes.

 

G é o Gomes

Que quer outros nomes.

 

H é o Honrado

Que está sempre torrado.

 

I é o Inverneiro

Que só gosta do mês de Janeiro.

 

J é o Jacinto

Que não larga o cinto.

 

L é o Lopes

Que já vai a muitos galopes.

 

M é o Marques

Que só mergulha em tanques.

 

N é o Noronha

Que só dorme de fronha.

 

O é o Otávio

Que só anda com o Flávio.

 

P é o Pinho

Que só usa roupa de linho.

 

Q é a Quitéria

Que anda sempre séria.

 

R é o Relvas

Que viveria nas selvas.

 

S é o Sousa

Que anda sempre com uma lousa.

 

T é o Teixeira

Que anda sempre na lixeira.

 

U é o Urbano

Que só sabe limpar o cano.

 

V é o Valença

Que faz tudo com licença.

 

X é o Xavier

Que vai à loja com a mulher.

 

Z é o Zuzarte

Que pinta com muita arte.

Mariana Sousa 5 º A

                                                                                                                          

Se eu fosse...

Se eu fosse um objeto, seria uma nuvem,

porque gostava de poder passear no céu.

 

Se eu fosse uma cor, seria o azul,

porque é a minha cor preferida.

Se eu fosse um animal, seria uma chita,

porque é muito rápida.

Se eu fosse uma flor, seria um girassol,

porque assim apanhava sempre sol.

Se eu fosse uma letra, seria o F,

porque é a letra do meu nome.

Se eu fosse um número, seria o 8,

 porque é simétrico.

 

Adoro ler,

 porque me leva a outros mundos.

Receio morrer,

porque ainda sou muito novo.

Desejo andar numa máquina do tempo,

porque poderia voltar para trás ou ver o futuro.

 

Filipe Cruz  5ªA

Se eu fosse...

                   Se eu fosse um objeto, seria um peluche,

                    Porque poderia brincar todo o dia com os meus donos.

 

                   Se eu fosse uma cor, seria azul,

                   Porque é a cor do céu, do mar…

 

                  Se eu fosse um animal, seria um cão,

                  Porque me fariam muitas festinhas.

 

                 Se eu fosse uma flor, seria a tulipa,

                 Porque gosto muito dela.

 

                  Se eu fosse uma letra, seria o M

                  Porque é a letra do meu nome.

 

                 Se eu fosse um número, seria o 8

                 Porque parece o infinito.

 

                 Adoro fazer desporto,

                 Porque faz bem à saúde.

 

                  Receio cair,

                  Porque me posso magoar.

 

                  Desejo ser feliz,

                   Porque assim se vive melhor a vida.    

                                                   

                  Mariana Sousa 5ºA

Se eu fosse...

Se eu fosse um objeto seria um lápis , porque gosto de escrever.

Se eu fosse uma cor seria o roxo, porque   dá encanto.

Se eu fosse um animal, seria um coelho, porque  adoro este animal.

Se eu fosse uma flor, seria o girassol, porque é muito bonito.

Se eu fosse uma letra seria o B, porque me chamo Bárbara.

Se eu fosse um número seria o 4, porque é o meu número da sorte.

Adoro gomas, porque sou gulosa.

Receio cair, porque me posso magoar.

Desejo ter um gato, porque adoro gatos.

 

Bárbara Gomes   5ºA

Abecedário Maluco dos Apelidos

A é o Amorim,

Que teima sempre até ao fim.

B é o Barbosa,

Que vive com uma vaca mal cheirosa.

C é o Coelho,

Que com 30 anos diz que já é velho.

D é o Duarte,

Que julga que nasceu em Marte.

E é o Espinhosa,

Que com todos goza.

F é o Figueiredo,

Que faz chichi para o arvoredo.

G é o Galvão,

Que nos ouvidos tem côdea de pão.

H é o Henriques,

Que tem muitos tiques.

I é o Isidro,

Que com o nariz partiu um vidro.

J é o Januário,

Que a todos chama de otário.

L é o Leal,

Que diz que tudo é irreal.

M é o Moreira,

Que quer ser reformado de carreira.

N é o Nogueira,

Que acha a Cinderela verdadeira.

O é o Oliveira,

Que faz tudo à sua maneira.

P é o Pessoa,

Que toma banho numa canoa.

Q é o Queiroz,

Que andou à bulha por causa duma noz.

R é o Ribeiro,

Que vive num pinheiro.

S é o Seixas,

Que diz ter 4 bochechas.

T é o Tavares,

Que come tudo sem que tu repares.

U é o Urbino,

Que nos ouvidos põe pepino.

V é o Vanzeler,

Que come meias de mulher.

X é o Xavier,

Que põe os cremes com uma colher.

Z é o Zarnaldo,

Que se enfiou dentro dum caldo.

 

Mariana Tavares 5ºano A

Se eu fosse...

Se eu fosse um objeto, seria um lápis

porque adoro desenhar.

 Se eu fosse uma cor, seria o amarelo

porque eu e a minha mãe gostamos da cor.

 Se eu fosse um animal, seria um cavalo

porque é o meu animal favorito.

Se eu fosse uma flor, seria uma rosa

porque gosto muito de rosas.

Se eu fosse uma letra, seria o M

porque é a letra do meu nome.

Se eu fosse um número, seria o 10

porque gosto de números pares.

Adoro chocolate

porque é doce.

Receio ser levada pelo mar

porque é muito forte.

Desejo ser bailarina

porque percebo de ballet.

 

 

Marta Seixas   5ºA

Se eu fosse...

                                

Se eu fosse um objeto, seria um par de óculos de sol, porque gosto de sol.

Se eu fosse uma cor, seria o roxo, porque é a minha cor favorita.

Se eu fosse um animal, seria um golfinho, porque gosto de nadar.

Se eu fosse uma letra, seria o B, porque gosto de ser a segunda.

 

Se eu fosse um número seria o 8, porque é muito redondinho.

Adoro andar de bicicleta, porque faz bem.

Receio perder-me no shopping, ficaria muito preocupada.

Desejo poder voar, porque gosto de pássaros.

 

Carolina Garrido   5ºA

A história agitada

Certo dia, estava a passear por um jardim perto de casa e decidi ir apanhar flores. Enquanto as apanhava, reparei que havia uma biblioteca ali perto, então eu decidi ir até lá para ler mais livros sobre plantas para saber qual era o nome das flores que tinha apanhado no jardim.

Quando entrei na biblioteca havia muitas histórias à solta, e uma delas chamou-me à atenção e decidi ir ver mais perto.

Depois de algum tempo a observá-la pensei em ir embora para casa, porque já era tarde e continuaria a pesquisa sobre plantas noutro dia, mas de repente alguém me agarrou. Olhei e percebi que era uma das personagens da história que se chamava Rita. Fiquei tão espantada! Parecia que ninguém reparava... Por momentos pensei que era imaginação minha, mas depois percebi que estava mesmo a acontecer.

Passados poucos minutos já estava a história toda a agarrar-me com força!

Entretanto a bibliotecária avisou que a biblioteca ia fechar e nesse momento, as histórias ordenaram-se e eu fui para casa a correr.

Quando lá cheguei, ofereci as flores à minha mãe e fui para o quarto tentar perceber o que me tinha acontecido.

Passados alguns dias já estava menos intrigada e pude voltar à biblioteca para fazer a minha pesquisa sobre plantas!

 

Carolina Lopes   6ºA

 

Que sonho...

O meu sonho de criança

Era ter uma mansão

140 quartos

E um jacuzzi para cão

A varanda ia ter

Uma piscina de encantar

Mas ia ser tão caro

Que é melhor ficar a sonhar

Pensando no meu caso

Acho que estava enganada

Só necessito dos meus pais

Não preciso de mais nada !!!!

 

 

 

Mariana Tavares  5ºA

A princesa

No rio onde passo

Sempre o dia a cantar

Apareceu uma princesa

Que me queria abraçar

De vestido cor-de-rosa

E de lacinho azul

Deslumbrante era a princesa

De sainha toda em tule

Lindo era o seu rosto

Amigável com certeza

Assim já não tinha dúvida

Era mesmo uma princesa!

 

 

 

Mariana Tavares 5º A

Se eu fosse...

Se eu fosse um objeto, seria um lápis,

porque podia desenhar.

 

Se eu fosse uma cor, seria o azul,

porque  assim estava sempre no mar.

 

Se eu fosse um animal, seria uma cadela,

porque  recebia muitos miminhos.

 

Se eu fosse uma flor, seria uma violeta,

porque  adoro essa cor.

 

Se eu fosse uma letra, seria o I,

porque  entrava no meu nome.

 

Se eu fosse um número, seria o 20,

porque  esse é  dia dos meus anos.

 

Adoro desenhar,

porque  posso ser criativa.

 

Receio ser infeliz,

porque  gosto de sorrir.

 

Desejo ter um cão, 

porque  gosto muito de animais.

 

Inês Corrêa Ferreira   5ºA 

Uma visita ao zoomarine

Tinha chegado finalmente o dia que eu tanto desejava! O meu coração estava a palpitar um pouco rápido, as minhas mãos não paravam de se mexer assim como os meus pés.

Quando estavamos finalmente perto da Guia, em Albufeira, comecei a ver ao longe uma roda gigante branca e azul e ao seu lado estava uma grande palca que dizia “ERA T-REX”. Também havia dois escorregas, um deles era às curvas e o outro era uma espécie de slide, era parecido com o de Amarante.

Continuando, quando lá chegamos estava uma fila enorme para entrar no zoomarine, mas eu e os meus pais já tinham comprado os bilhetes, por isso não tivemos de esperar.

Depois de um belo espetáculo de golfinhos finalmente tinha chegado a hora para estar com os amorosos golfinhos! Uma senhora chamada Rita explicou-nos os cuidados que temos de ter com os golginhos e os lugares onde eles estão no inverno. Depois fomos vestir os fatos de mergulhos para não termos frio dentro de água. E de seguida fomos para as piscinas onde estavam os golfinhos! Eles eram tão fofos! Alguns estavam a brincar com bolas e alteres! Eles eram demais!

Entrei finalmente na água e havia dois golfinhos, o Primo e o Sparky.

A senhora que estava com um deles, o Primo, deixou-nos fazer festinhas no seu dorso e a pele dele era... Como é que eu posso dizer... Fantástica! Não sei descrever bem a pele dele, mas é incrivel. Depois fomos fazer truques com eles. Eu fiz dois: a valsa e o passeio dorsal invertido. São truques muito fixes! A valsa é só girar o braço e o golfinho anda contigo, o passeio dorsal invertido temos de agarrar nas suas barbartanas e eles puxam-nos.

No final do dia com os golfinhos, fiquei um pouco triste, mas despediram-se de mim a fazer um truque de cauda muito giro!

Foi muito divertido este dia com os golfinhos!

 

Margarida Ferreirinha  6ºA

E a história continua assim...

A história maluca não me deixava em paz! Que chata! Puxou-me os cabelos novamente até que eu lhe dei atenção. Sentou-se no meu ombro e cochichou-me o seu conto!

Depois de muito enredo, princesas, dragões e outras tropelias, a história chegou à verdadeira questão. Sabes, disse-me ela, os meninos já não gostam de ler. Fiquei preocupado porque existem tantas histórias por inventar…Mas, porquê, pensei com os meus botões.

A história que ainda estava ao meu ouvido e ouviu o meu pensamento. Foi então que ela me contou que ela e outras histórias infantis estavam muito tristes porque poucos meninos as queriam ler. As histórias mais lidas eram só aquelas que eram, obrigatórias na escola…

Depois de muito conversar, eu e a história decidimos organizar uma leitura mágica para cada criança. E funcionaria assim: seria a história a encontrar a sua criança e ficaria encarregue de lhe mostrar a magia dos livros. Depois de cada criança voltar a gostar e ler, eu voltaria ao sossego!

 

Ana Raquel Peixoto  6ºA

Se eu fosse...

Se eu fosse um objeto, seria um brinquedo porque todos os dias brincavam comigo.

Se eu fosse uma cor, seria o azul pois estaria no céu, no mar ...

Se eu fosse uma flor seria um girassol, porque poderia aproveitar o sol.

Se eu fosse uma letra, seria o M porque é a letra do meu nome.

Se eu fosse um número, seria o 8 porque é o meu número preferido.

Adoro escrever e ler, porque aprendemos coisas novas.

Receio magoar-me no recreio, e "partir-me toda".

Desejo ter bons resultados este ano, porque assim o meu estudo terá sido eficaz.

 

 Mariana Tavares   5ºA

Convite

Convite

Festa da Primavera

Queridos amigos e amigas, animais e flores, tenho a honra de convidar-vos para a grande Festa da Primavera.

Local: Jardim do rapaz de bronze

                             DATA: HOJE PELAS 22H

Tragam boa disposição e vontade de dançar.

 

O vosso amigo,

Gladíolo

 

 

Ana Raquel Peixoto  6ºA

Manuela não acreditava no amor

            Por ti. Foi por ti que me tomaram como louca.

            Por ti. Por ti tomei o teu coração como meu e me uni a ti, deixei a minha razão de existir e penetrei na tua.

            Até que aquele dia fatal chegou e todos os meus choros e lágrimas derramadas revelaram que deixei de acreditar no amor a mim própria, na minha, só minha alma. Essa alma que ainda recorda os tempos doces em que te observava deitado, estendido na areia, esperando apenas que o tempo se imortalizasse e terminasse aquele espaço de história. Esses tempos doces em que a chuva não era um incómodo. Esses tempos doces em que, um momento, um olhar, tudo era um pretexto para estarmos juntos. Esses tempos em que a certeza da tua existência, se sobrepunha a tudo, inclusive a nós mesmos. Esses tempos em que a essência do caminho para a felicidade se desintegrava de tudo o que a compôs ao longo do tempo. Esses únicos tempos, em que o sofrimento, a dor pelo outro, se mostrava a maior alegria. Nesses tempos em que a dúvida parecia morrer enquanto nascia. Esses tempos doces da inocência.

            E agora, nada me fará recuperar o tempo perdido a mirar aquelas letras vermelhas consumidoras da mente de todos os que as contemplam e sentem tristemente o seu significado, que atua como um fogo ardente, possuidor de tudo. Toda a frenética energia gasta em vão, para poder sair daquela cama bolorenta, enquanto observava aqueles doidos inconscientes. Sentir essas paredes enferrujadas pelo tempo e tristeza, a dor que será para alguns como eu, o revestimento do seu corpo por aquelas vestes, revelando as letras do letreiro desse edifício diabólico: "HOSPÍCIO". Olhar os enfermeiros caminhando pelo soalho imundo, enquanto permitem que este se liberte da opressão eternamente imposta, através do ranger.

            Porque tu me amaste, porque o teu imenso carinho persuasivo me revelou o sentido da vida. Porque me criaste levemente como o ar, que há tanto tempo não sinto na minha face rosada, oferecendo-me toda a dignidade do orvalho pousado nas folhas verdes e belas das plantas. Porque o mundo só tem o valor que merece, quando desaparece das nossas vidas e crava no nosso coração a saudade por uma vida revitalizada e enérgica.

            E tudo isto, porque eu, Manuela, te quis retribuir todo o amor que me ofereceste, abandonando o meu mundo por ti. Pela nossa vida. Juntos. Eternamente.

 

Ricardo Guerra   6ºB


Campeonato Nacional de Escrita Criativa