quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O inverno

A neve, a geada,
os flocos em vários padrões,
as nossas mãos congeladas,
acabaram-se os verões.


O vento é arte,
as palavras que traduz,
as histórias que nos traz,
as músicas que são gestos,
o nevoeiro é a luz.


As estrelas, as nuvens,
a noite, o luar,
a imagem da inspiração,
o sorriso abre o coração.


Os cristais,
o nosso reflexo, a nossa imagem,
o coração congelado,
que com um toque se parte.


Maria de Brito e Faro Coutinho   6ºA

O esquecimento do Amor

Muitas lágrimas deixei,
que no oceano se perderam
por um amor de que me fartei
Que magoada que eu fiquei!


Chorei, chorei, chorei e nunca me passou
Ainda hoje me lembro de como me magoou
Pétalas cairam
E cada momento elas recordavam


Muitas delas perderam
a atenção dos nossos olhares,
espero nunca mais me esquecer
aqueles momentos a perder.


Íris Gomes   6ºA

domingo, 9 de fevereiro de 2014

A história do Marley


No dia 7 de agosto eu, o meu irmão e a minha mãe fomos ao Arrábida Shopping e ,como sempre, passamos na loja dos animais.
Logo que vi o Marley, chamei a minha mãe que imediatamente se encantou pelo cachorro .

Eu e o meu maninho pedimos logo para pegar nele,e também para ficarmos com ele mas já tínhamos encomendado um Beagle.......e a minha mãe disse que não podiamos ter 2 cães em casa.........
Fiquei muito triste mas disse para mim mesma:
-É a vida......
Podem achar inacreditável mas eu sabia que aquela cão estava destinado para nós.....
Quando chegámos a casa, a minha recebeu uma chamada da loja dos animais a dizer que não tinham o Beagle ,só viria pró ano sem certezas da data ,e foi então que eu e o meu irmão pedimos outra vez o Marley e só dessa forma é que a minha mãe e o meu pai concordaram.....
No dia seguinte fomos logo buscá lo e quando chegamos a casa vimos logo que tinha "cara" de Marley. O nome foi inspirado no Bob Marley ,uma grande pessoa ,e este é um grande cão.......
E esta é a história do Marley destinado a fazer-nos companhia!

                                                                                         
Rosa Barbosa  5º A

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Uma aventura no campo

Teresinha era uma menina que vivia no campo com os seus avós.

 Todos os dias bem cedinho, fizesse chuva ou sol, saía com o seu rebanho de ovelhas em direção aos campos de erva verdinha.

Numa tarde de muito calor Teresinha encostou- se à maior árvore que existia no campo enquanto as suas ovelhas pastavam.

De repente e sem contar Teresinha adormeceu e entrou num sono profundo.

E a aventura da Teresinha começa aqui:

Estava uma tarde de imenso calor. Encostada à árvore começo a ouvir alguém a chamar por mim.

Olhei para um lado e para o outro mas não vejo ninguém.

 Nem queria acreditar quando, de repente os meus olhos vêem um animal; era um ser pequenino parecido com um esquilo, mas diferente. Este animal tinha óculos, um casaco e estava sempre a olhar para mim e para um mapa que trazia.

Repetia vezes sem fim:

-Teresinha despacha-te, acorda pois todos os esquilos do campo precisam da tua ajuda.

Mas uma vez fiquei espantada. Ele fala!

-Mas afinal quem és tu? Como sabes o meu nome?

-Deixa-te de perguntas, mais logo perceberás. Anda daí!

Levantei-me assustada, mas ao mesmo tempo curiosa por saber o que mais iria acontecer e para onde me queria levar.

Corremos pelo campo fora até que paramos junto a uma parede mágica, que se pode atravessar e que serve de porta de entrada para uma pequena cidade onde viviam esquilos.

Mas o mais estranho foi ver como se comportavam; usavam roupas, calçado e até viviam e comiam em casas como se fossem humanos!

Depois de ver tudo isto fiquei mais intrigada.

            - Mas afinal o que é que eu faço aqui? O que querem de mim e em que vos posso ajudar?

Estava em tal estado que o pequenito esquilo resolveu parar por um momento e passou a explicar porque razão me foi chamar.

            - Todos os esquilos foram vítimas de um poderoso feitiço lançado por um homem, o Lavrador de todos os campos que se podem ver. Ele queixa-se das más colheitas que tem tido nos últimos anos e que nós somos os responsáveis e pumba!

- Pumba? Não percebo!

- Lançou-nos um feitiço, respondeu-me.

            - Mas que feitiço é esse afinal? Perguntei.

            - Tu não vês? Achas normal os esquilos viverem como humanos, em casas, vestidos e calçados, a comerem em pratos e … por favor! Disse o esquilo com cara de irritado. E continuou, - O feitiço obriga-nos a viver assim, mas nós não queremos, não gostamos, não somos humanos, somos simples esquilos e por isso queremos viver como esquilos.

Percebi agora o motivo da grande preocupação do pequeno esquilo, mas ainda não sabia como poderia ajudar. Mas antes de perguntar, continuou a falar, quase nem respirava…

            - Tu conheces todas as plantas do campo e de certeza conheces a planta mágica capaz de inverter o feitiço.

Olhei para o alto de uma colina onde existia uma árvore muito especial que dava uma folha dourada e um fruto do tamanho de uma ervilha, redonda como uma ervilha mas não era uma ervilha. Era vermelha e sabia a doce de morango.

A árvore estava invertida, com a raiz voltada para o céu escondida nas nuvens e as folhas voltadas para o chão. Deve ser isto, só pode ser isto, pensei e de repente senti que era capaz de ajudar.

            Afinal, eu não tinha nenhum poder especial, apenas tinha altura suficiente para chegar ao fruto vermelho.

Mas antes de o fazer e para que isto não voltasse a acontecer tinha uma coisa a fazer: pedi ao esquilo que reunisse todos os esquilos junto da árvore que se encontra no cimo da colina.

Foi então que ele tira do bolso um pequeno objecto. Levanta-o e começa a balançar a pequena pata que segura o objecto estranho. Começo a ouvir um som muito alto como um sino de uma igreja a fazer “dlim dlão…dlim dlão”.

Neste momento já nada era estranho, apenas era engraçado.

Em poucos segundos todos os esquilos estavam à minha volta debaixo da árvore invertida. Chegou a hora de falar:

            - A partir deste momento terão de ser mais cuidadosos e têm de me prometer que deixam as culturas do agricultor em paz e que procuram alimento noutros lugares, caso contrário ele pode lançar outro feitiço, ainda mais forte e depois não vou poder ajudar. Os esquilos param um momento para pensar mas, como estavam tão fartos de viver como humanos acabam por aceitar.

Retirei os frutos e dei-os aos esquilos. Todos receberam o seu fruto. Apenas sobrou um que guardei no bolso. Mais uma vez algo de estranho aconteceu. Depois de comerem davam um soluço e as roupas e o calçado desapareciam. Eram esquilos normais outra vez.

Contentes rodearam-me e saltaram para cima de mim. Estavam tão contentes e todos queriam agradecer que fui parar ao chão com tantos beijos de alegria. Foi então que um esquilo se aproximou da minha boca. Trazia o último fruto que tinha caído do meu bolso e ficou de patas esticadas à espera que eu comesse o fruto. Aceitei e comi.

Com os esquilos à volta dela Teresinha vai acordando cheia de cócegas. Ao abrir os olhos repara nas suas ovelhas que a acordam. Era tarde e elas queriam regressar ao curral.

Afinal tudo teria sido um sonho, a não ser que lhe deu vontade de soluçar e na boca ficou um sabor a doce de morango.
 
 
Inês Gonçalves  6ºA


Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014”(Ed. Caminho)
 

A camponesa...


A camponesa Luísa queria ir à feira para encontrar um namorado.

Antes de se arranjar, consultou a sua mãe que lhe disse:

- Veste o teu vestido domingueiro, pois só arranjarás marido se ele pensar que és rica! Coloca o meu colar de ouro e uma bela touca!

 Luísa assim fez, arranjou-se exatamente como a mãe aconselhara e preparou-se para ir à feira.

Estava prestes a sair de casa, quando a sua avó lhe perguntou:

- Ó minha neta, onde vais tão arranjada?

Luísa notou um sinal de reprovação no tom de voz da avó, e por sua vez perguntou-lhe:

- A avó acha que não estou bem? Vesti-me assim por conselho de minha mãe!

- Pareces mesmo uma rapariga rica! Achas que é assim que vais arranjar marido? Veste a tua roupa de trabalhares no campo, porque assim o rapaz que te quiser vai ver que és uma mulher de trabalho!- aconselhou a avô.

Luísa ficou indecisa! Depois de pensar um pouco, disse à avó:

- Mas assim vou parecer sei lá o quê... Vou levar a roupa cheia de nódoas e nenhum rapaz me vai querer para esposa pois vai pensar que não sou asseada!

A Luísa voltou para o seu quarto e ficou a pensar no que a sua mãe e a sua avó lhe tinham dito. Colocou as roupas em cima da cama e decidiu que ela é que tinha que saber como ia vestida à feira. O noivo que ela queria tinha que vê-la desde o primeiro momento, exatamente como ela era…

Então escolheu por si mesma o vestido e a touca que mais gostava… Era a roupa com que ia para os montes colher flores e frutos… Era confortável e limpa!

Já pronta para sair, eis que aparece o avô, e que se diz à Luísa:

-Deves ir à feira com uma roupa mais festiva! Afinal está em idade de casar e deves dar nas vistas!

A Luísa que estava farta de tantos conselhos, pensou para si mesma que o mundo ralha de tudo sem razão… Por muito que ela se arranja-se ou não, haveria sempre alguém que a ia criticar e dar-lhe conselhos diferentes para se vestir para ir à feira! Assim manteve o vestido e touca que tinha escolhido e foi à sua vida…

 
 
Ana Raquel Rebelo Peixoto   5ºA 

Na praia


     Estava a passear e vi uma linda praia com a areia bem amarela, mas não era um amarelo qualquer, era como o amarelo do Sol, muito reluzente e macia.

     A água era do azul mais bonito! Toda a gente adorava aquela praia. Todos os dias estavam lá pessoas, pelo menos uma.

     Todos os barcos preferiam aquela água para navegar. Era água azul como o céu reluzente. A água quase nem tinha ondas, era muito calmo o mar.

     Existiam muitas conchas e também muitas estrelas-do-mar.

     Em todos os pores-do-sol, o céu ficava como uma laranja brilhante e o Sol refletia o brilho para o mar. Era nesses pores-do-sol que todas as pessoas e gaivotas vinham para a praia, muito alegres!
 

Luís Guimarães Peralta  5ºA   (PLNM)

Uma aventura no futuro

 Finalmente estavam de férias. Pedro, Tiago e Mariana estavam contentes por já poderem descansar, mas sabiam que iam ter algumas saudades da sua escola. Já estavam a marcar planos, para juntos aproveitarem as férias.

Chegou o dia de irem todos para casa do Tiago, estavam ansiosos porque sabiam que iam divertir-se à grande!

Quando chegaram, a Mariana com um ar pensador, disse:

- Quem me dera ir ao futuro e saber tudo o que irá acontecer ...

- Eu também gostava, visto que me pode acontecer coisas más e nunca sei quando. - comentava o Pedro com ar de quem não se importava de ir, mas no fundo queria mais que ninguém.

- Quer dizer, o que se pode fazer no futuro? O mesmo do que no presente.- barafustava o Tiago, como sempre, a querer contradizer.

Nesse mesmo dia apareceu um senhor à beira de casa do Tiago, que ele nunca tinha visto, o que era estranho porque cada pessoa que passava lá à beira de casa dele era conhecida. Depois alguém bateu à porta e o Tiago foi ver quem era, e com  grande surpresa era um senhor desconhecido.

Ele disse- lhe:

- Bom dia senhor, nunca o vi por cá, o que veio aqui fazer?

- Meu menino, ouvi alguém dizer que queria ir ao futuro e cada vez que ouço alguém exprimir esse desejo, venho logo ter com essa pessoa para o concretizar.- respondeu o senhor.

E logo, sem hesitar, Mariana, Tiago e Pedro disseram em conjunto:

- Então quer dizer que nós podemos ir ao futuro?

- Sim e podem ir agora. - informou o senhor.

E de repente apareceu um portal mágico que ia dar ao futuro. Eles não podiam acreditar, mais um passo e estavam lá, no sítio desejado.

A seguir, eles os três deram as mãos e entraram num portal mágico, agora sim, estavam no futuro.

Não era nada do que eles esperavam, não se parecia com o presente. A maior parte das coisas tinham mudado muito e para melhor. Nas casas,  os sofás abriam-se e eram camas sofisticadas com suporte para comandos; nos parques de diversões, o mais divertido era um trampolim gigante, onde as pessoas saltavam e iam parar a variados sítios onde as crianças adoravam. Eles não acreditavam no que estavam a ver!

Pedro, quando viu os carros voadores, exclamou:

- Isto é mesmo real, ou é um sonho?

- Nunca imaginei que o futuro fosse assim tão diferente...- disse Tiago dando o braço a torçer.

E Mariana dirigindo- se para os dois amigos disse com ar de quem estava a dar uma ideia:

- O futuro é incrível, quem me dera viver aqui!

- E ainda não viram nada! Esperem só por ver o sítio onde eu vos vou levar! - exclamava o senhor que concretizava desejos, que eles nem sonhavam.

Quando chegaram ao tal sítio, ficaram todos desiludidos e Mariana com cara tristonha, perguntou:

- O que é isto?

- Eu acho que é um parque de estacionamento. - disse Tiago a tentar esclarecer.

- Eu cá penso que é um sítio que não interessa a ninguém! - exclamou Pedro a dar a sua opinião de pessimista.

Mas o senhor já sabia o que era e então disse:

- Nada disso, isto não o que vocês pensam! Este sítio é o melhor do futuro. Tenho aqui um comando para se escolher onde se quer estar, vou demonstrar.

E de repente o senhor pegou no comando e fez aparecer naquele sítio, umas bolas gigantes para pular, um spa com piscina interior, um jacuzzi, máquinas para fazer ginástica, fez também aparecer um restaurante chique, onde tudo o que se imaginava aparecia na mesa...

Os três amigos ficaram de boca aberta!

E logo perguntaram em conjunto:

- Podemos experimentar?

- Claro, mas tenham cuidado! - respondeu o senhor.

Eles fizeram aparecer muita coisa.

Depois o senhor olhou para o relógio e disse que já estava a ficar tarde,  que era melhor eles regressarem ao presente.

Depois o senhor fez aparecer novamente o portal mágico,eles entraram, deram outra vez as mãos e viajaram para o presente.

Quando chegaram a casa de Tiago, Mariana disse com entusiasmo:

- Por irmos ao futuro, estas passam a ser as melhores férias de sempre!

E logo os dois amigos concordaram.

 

Joana Araújo 6º A


Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014”(Ed. Caminho) 

Uma aventura em Sintra

No dia 21 de dezembro a Margarida, a Paula e o David foram ver um monumento a Sintra – o Palácio da Pena. O David estava muito chateado porque não gostava de visitar monumentos. Além disso, tinha que ir de carro até lá, e isso demorava, pelo menos, uma hora e trinta minutos!

Contrariamente ao que era de esperar, à medida que a visita ao Palácio se foi fazendo, o David foi ficando cada vez mais fascinado com aquele local e a sua história. A certa altura disse à Margarida e à Paula que gostaria de voltar atrás para rever e admirar um dos espaços que tinham acabado de conhecer e pediu que fossem avançando e que mais tarde iria ter com elas.

Sucede que o tempo foi passando e o David nunca mais apareceu. Com o aproximar da hora da partida, a Margarida e a Paula começaram a ficar preocupadas com o David e foram procurar por ele.

- David, David! Onde é que estás, David?

Depois de muito procurarem acabaram por encontrar um buraco aberto e suspeitaram que ele ali tivesse caído. Decidiram, então, telefonar ao Tiago para ver se ele podia ir ter com elas àquele local e levar o Gorby para os ajudar a encontrar o David com o seu faro bem apurado.

- Tiago, estás aí?

- Sim. O que é que se passa?

- Suspeitamos que o David tenha caído num buraco, aqui no Palácio da Pena e queríamos pedir- te ajuda. Traz o Gorby, pois, assim ele pode ajudar-nos a encontrá-lo com o seu faro.

- Ok, daqui a 10 minutos estou aí. Até já!

Felizmente, o Tiago vivia em Sintra, por isso, não demoraria muito tempo a chegar até lá.

Passados 10 minutos, o Tiago chegou ao sítio combinado e foi ter com a Margarida e a Paula. Amarrou o cão a uma corda e pô-lo a descer pelo buraco, até chegar ao fundo.

Depois soltou o Gorby para que este fosse à procura do David.

De início o Gorby ficou sem saber por onde ir, porque havia três corredores e em cada um conseguia detetar o cheiro do David. Tentou por todos os corredores mas não conseguiu passar porque todos eles tinham um grande muro com muitas pinturas rupestres. Mas, mesmo assim, lá conseguiu atravessar um desses corredores porque, sem querer, carregou num botão e o muro que tinha à sua frente abriu-se. Foi assim que conseguiu ver o David deitado sobre monte enorme de moedas, diamantes, ouro, prata, antiguidades! Ele tinha encontrado um tesouro gigantesco e muito valioso que tinha sido armazenado, ao longo dos tempos, pelos primeiros donos do palácio, porventura, D. Fernando II, o rei consorte de Portugal (casado com D. Maria II, rainha de Portugal de 1834-1853) que em 1838 adquiriu o Convento que ali existia em ruínas e ordenou a construção daquele belíssimo Palácio no mesmo local.

Com a preciosa ajuda do Gorby, o David conseguiu regressar para junto dos seus amigos e disse a todos para que descessem com ele e vissem as coisas maravilhosas e preciosas que tinha encontrado. Um pouco assustados e receosos, mas muito curiosos lá foram de encontro ao grande achado do David.

- Meu Deus, David! Que maravilha! Isto é magnífico! - exclamou a Paula.

- Bem, com toda esta riqueza é óbvio que ficaríamos ricos! - disse o  Tiago.

Assim que disseram estas palavras, tudo ao seu redor começou a desmoronar-se. E foi tudo tão rápido que quase não tiveram tempo de escapar. Correram todos sem saberem bem para onde, mas conseguiram fugir e ficar todos em segurança.

Quando estavam a ir em direção à saída notaram que estavam presos, pois havia grandes pedras gigantes a taparem-na.

Os quatro amigos, vendo-se sem saída, voltaram para trás. Percorridos uns 20 metros, encontraram o seu amigo Miguel que também estava preso, atrás de umas pedras enormes!

- Miguel, o que é que andas aqui a fazer?- interrogou Margarida.

- Eu estou aqui…A…Hum….

- O que é que andas aqui a fazer?

- Bem…Eu estava a espiar-vos. Mas podem tirar-me daqui, por favor? Se me tirarem, prometo que vos digo a razão de eu estar a espiar-vos.

Os seus amigos, apesar de estarem aborrecidos com ele por ele andar a espiá-los, não podiam deixar de o socorrer naquele momento e, por isso, foram ajudá-lo!

- Obrigado. Pronto! Foi assim! Eu estava a sair de minha casa para ir dar um passeio. Como vivo perto do Tiago, vi o Tiago a sair de casa e reparei que ele estava muito aflito. Decidi, então, ir atrás dele. Cheguei aqui ao monumento e vi-vos às duas. Escondi-me atrás de uma palmeira perto de vós. Quando o Gorby encontrou o David e ele vos disse para irem ver o tesouro, eu fui atrás de vós.

Quando tudo começou a cair, eu comecei a fugir até que, aquelas pedras enormes caíram perto de mim e eu fiquei preso. E foi só isso. Eu juro que foi só mesmo por causa disso.

Os quatro acreditaram nele e continuaram a caminhada, para ver se conseguiam encontrar uma saída.

Após darem centenas de passos, já não conseguiam caminhar mais!

- Estou a morrer de sede! - dizia o Tiago - As minhas pernas já não conseguem aguentar mais! Que dores!

Mas o Miguel insistiu:

- Vamos lá! Nós conseguimos! É só mais um bocadinho.

Mas não lhe adiantava nada porque eles já não conseguiam caminhar mais, até que, de repente, e sem saberem como, encontraram um senhor muito velho.

- Senhor, senhor! Pode ajudar-nos a encontrar uma saída?

- Claro que sim, meu caro jovem.

- O senhor tem um pouco de água?- perguntou o Tiago - É que estou com muita sede!

- Só tenho este bocadinho, mas toma. Pareces estar mesmo com muita sede!

- Obrigado. Agora já me sinto melhor.

E lá foram eles, novamente, fazendo nova caminhada.

No fim estavam muito estafados, mas o importante era que tinham conseguido sair daquele lugar cheio de mistérios e de muitas histórias por contar.

Despediram-se do senhor misterioso que, surgido do nada, acabou por salvá-los, agradecendo-lhe tudo o que tinha feito por eles e foram todos para as suas casas, descansar e pensar na aventura que tinham acabado de viver naquela visita ao maravilhoso Palácio da Pena!


João Pedro Santos    5ºA


Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014”(Ed. Caminho)

Uma aventura na floresta

Estava uma noite muito escura e fazia muita chuva.

 Não só os animais, mas também um grupo de miúdos de dezoito anos andava no meio da floresta a acampar nas suas tendas.

Estes meninos chamavam-se: Martinho, Tomás, Miguel, Bernardo e a única rapariga, a Catarina. Destes só a Catarina é que estava a dormir. Todos os outros andavam a contar estórias de terror ou coisas do género.

Nesse preciso momento ouviram o barulho de alguém a correr lá fora. Parecia ser suspeito?!

      Pararam de falar. Ao terem ouvido aquele barulho ficaram logo aterrorizados!

      Passado algum tempo ouviram outra pessoa a correr. Pareciam mesmo andar um atrás do outro.

      Foi então que adormeceram a sonhar no suspeito que tinha acontecido.

       De manhã, quando acordaram, levantaram-se do saco-cama e foram ter lá fora. Encontraram a Catarina a cozinhar Marshmallows.

Aproveitaram para comer alguns e agradecer o gesto da amiga. Mas ao mesmo tempo queriam contar à Catarina o que tinham ouvido de noite.

- Devem estar a sonhar alto!- respondeu a amiga.

- Não estamos!- respondeu o Bernardo.

- OK! Então foi aqui o local do caso?!- disse a amiga enervada.

       - Sim foi.- disse o Martinho.

       - Vamos investigar!- disseram em coro.

         Então seguiram o rasto das pegadas lamacentas e foram dar a uma casa muito velha!

        A porta estava meio aberta por isso decidiram ir com muito cuidado, ouvir perto do que estavam a falar os suspeitos do crime.

Quando viram que os homens estavam a falar de uma herança da família Gonçalves a Catarina ficou a pensar:

        - A minha mãe tem o apelido Gonçalves e a minha avó perdeu um colar muito importante para a família! Era uma herança! Muitos polícias andavam à procura do ladrão, mas nunca o chegaram a encontrar! Será que são estes?

       - Tenho a certeza de que são- respondeu o Tomás-Vou ligar à polícia!

       E pegou no telemóvel marcando o contacto na marcação rápida.

       Os polícias tinham chegado e agradeceram a ajuda dos miúdos.

 

Maria Brito e Faro Coutinho    6ºA

 
Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014”(Ed. Caminho)

Uma aventura no cruzeiro

-Ah…finalmente de férias! - disse o Tomás enquanto aguardava que o Rodrigo acabasse de arrumar a mala de viagem.
-Estava ver que nunca mais acabavam as aulas – disse o Tiago.
-Por mim podia haver mais uma semana de escola - disse a Cláudia.
-Cláudia deves estar doente – disse o Tomás ironicamente.
-Oh, cala-te - disse a Cláudia chateada.
-Sim , cala-te – disse a Erica, a irmã gémea da Cláudia.
Era Agosto e os cinco amigos, que tinham acabado sexto ano, iam partir de férias num cruzeiro.
O cruzeiro partia do porto de Leixões no dia 5 de Agosto. Nesse dia, quando entraram no navio, foram para os seus quartos. As gémeas já estavam instaladas quando começaram a ver o que estava dentro dos armários, como era a casa de banho e quando a Erica espreitou para de baixo da cama viu imensos sacos que pareciam farinha.
Ao abri-los a Cláudia acabou por dizer:
- Isto não é farinha, é droga! Temos que avisar os rapazes, vamos, rápido!
Quando a Erica contou aos rapazes, o Tomás teve uma ideia:
- Já sei, o Tobias – (o cão do Tomás ) - vai cheirar a droga e assim vemos se há mais droga no cruzeiro.
Assim foi dito e foi feito.
Certo é que com a ajuda do Tobias, encontraram mais 30 caixas de droga nos quartos dos pais e nos barcos salva-vidas.
-Vamos ter de descobrir quem é o traficante e para isso temos que fazer turnos. Eu e o Tiago vigiamos à noite e o Tomàs e as gémeas vigiam de dia – disse o Rodrigo.
Já era noite quando o Tiago e o Rodrigo estavam de vigia e, a certa altura, o Rodrigo reparou numa sombra a entrar no quarto das gémeas. Nesse momento o Rodrigo foi cautelosamente até à porta do quarto das gémeas e ouviu o som de plásticos. Entrou rápida mas silenciosamente e acordou com calma as amigas. Ao sussurrar disse-lhes que estava um homem na casa de banho a mexer nos embrulhos da droga que ali haviam encontrado. Foi quando as gémeas decidiram correr para a casa de banho e fechar o estranho lá dentro.
-E agora, o que fazemos ? - interrogou-se a Erica.
Nessa altura já o Tiago tinha saído a correr do quarto das gémeas para chamar a segurança do navio que quando chegou aprisionou o perigoso traficante no porão de carga até que a polícia marítima chegasse.
Nessa noite, os cinco amigos, graças à sua boa ação, puderam jantar com o capitão do navio.
Este pediu-lhes que durante o resto da viagem tentassem perceber se o traficante tinha algum ajudante entre os empregados do navio pois desconfiava que ele não cuidava de tanta droga sozinho e tinha que ter cúmplices.
Felizmente, durante o resto da viagem os cinco amigos não suspeitaram de mais ninguém.
Assim tiveram mais tempo para as suas traquinices.
-Até uma próxima aventura – disseram os cinco amigos em coro no final da viagem.

 
Matilde Rodrigues   6ºA


Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014”(Ed. Caminho)

A magia de Natal

Em vésperas de Natal há grande azáfama nos centros comerciais. As gémeas cobiçam um relógio para oferecerem ao pai, mas é muito caro e desistem de o comprar. Já na rua descobrem que o relógio apareceu no bolso da Luísa. Será que foi o Pai Natal? Esta dúvida tinha um fundo que elas e os rapazes vão descobrir pondo em risco as próprias vidas.

Lá foram eles ao Pólo Norte a descobrir se foi o Pai Natal. Todos estavam de acordo, mas a Luísa disse:

- A viagem é muito grande. Logo a Rafaela disse:

- Se calhar devemos comprar um Trenó. Mas depois pensou e disse para si mesma:

- Mas onde é que se compram os trenós?

E a seguir disse para todos:

- Pois, o melhor melhor é comprarmos um carro próprio para a neve para a terra e para a água. Depois o Diogo sussurra para o Rodrigo e diz:

- Se calhar ela tem razão. Logo a seguir o Rodrigo:

- Pois. E disseram ao mesmo tempo:

- OK. Está bem.

Lá foram comprar o caro e seguiram viagem.

Chegaram mas estavam confusos porque não encontravam o Pai Natal, então o Diogo deu uma ideia:

- Deve estar por detrás de uma destas rochas.

A Luísa não tinha a certeza. Ela achava que não estava. Tinha a certeza que estava na Lapónia e disse para todos:

- Na Lapónia, sim é aí que está o Pai Natal. Todos concordaram e exclamaram:

- Aaaahhhhhh, na Lapónia sim.

Puseram-se a caminho e finalmente encontraram o Pai Natal:

- Pai Natal, que alegria em te encontrar. Somos todos teus fãs. Estamos muito contentes. Podes por favor ajudar-nos? Temos uma dúvida. Este relógio estava numa loja num centro comercial e mais tarde apareceu no bolso da Luisa. Foste tu que o lá colocaste?

- Não, não fui eu, foi a magia do Natal.

Todos ficaram satisfeitos com a resposta e regressaram despedindo-se do Pai Natal e das terras frias da Lapónia.

 
 Maria Luis Martins Gonçalves   5ºA


Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014”(Ed. Caminho)

 

Uma aventura no meio do deserto


  Estava um dia muito quente quando um aventureiro

chamado Daniel decidiu ir numa

viagem ao deserto com os seus amigos Rodrigo e Pedro, para ver

se encontravam algo valioso.

  Eles trouxeram mantimentos para onze dias de viagem e, sem

pensarem duas vezes, partiram.

  Nos primeiros dias de viagem não encontraram nada a não ser

areia e catos .Começaram a pensar que não iam encontrar

nada valioso, mas ainda assim seguiram em frente.

  No sexto dia de viagem, encontraram um grupo de nómadas

que tinha decidido passar ali a noite. Falaram com eles sobre a

sua aventura e um dos nómadas, chamado Tomás ,decidiu

juntar-se a eles.

  Então, os quatro seguiram em frente mas, no dia seguinte,

encontraram uma grande tempestade de areia que os

apanhou a todos.

  Pensaram que era o fim. Mas não foi. A tempestade 

deixou-os inconscientes, mas sobreviveram todos.

  Quando acordaram, não faziam ideia de onde estavam, mas

continuaram a seguir em frente, até que encontraram um

aeroporto no deserto.

  Daniel, Rodrigo e Pedro não perceberam o que é que um

aeroporto estava ali a fazer, mas Tomás revelou que era o dono

do aeroporto e que queria vendê-lo para ganhar dinheiro.

  Eles compraram-lhe o aeroporto, especialmente quando viram

que era mais barato do que pensavam. O dinheiro pago foi

dividido pelos três.

  Eles tinham vindo para encontrar algo valioso e ganhar

dinheiro, mas acabaram por gastá-lo.

  O aeroporto ficou conhecido em todo o mundo e de

repente começaram a vir pessoas para comprar os aviões que

ele tinha. No final, graças a isso, ganharam muito mais

dinheiro do que  aquele que gastaram no aeroporto.

   Daniel, Rodrigo, Pedro e  Tomás nunca se esqueceram

De tão grande aventura!

 
Daniel Silveira  6ºA

Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014”(Ed. Caminho)
 
 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Hugo salva o Natal

Era noite de natal e Hugo estava ansioso pela manhã seguinte porque iria abrir os tão esperados presentes de natal.  Mas desta vez seria diferente …

Na manhã de natal Hugo correu para a árvore mas não tinha presentes, pensou:

-Talvez tenhamos sido só nós, vou ver às outras casas.

Mas nas outras casas a cena repetia-se. Então o Hugo pensou:

-Será que o Pai Natal foi raptado?-entretanto no resto do mundo acontecia o mesmo.

Combinando e voltando a combinar chegou-se a um consenso: fazer uma assembleia para salvar o Natal.

As eleições iam ser primeiro por cidade, depois país, depois continente e por fim mundo, e podiam ser crianças a ser eleitas.

Primeiro Hugo venceu as da sua cidade, depois a do seu país, depois a do seu continente e por fim as do mundo.

 Só ficaram três pessoas (dois adultos e uma criança que era Hugo), e marcou-se o dia de partida para o Pólo Norte (20 de janeiro).

No dia marcado, um avião aterrou na casa de cada um dos vencedores e levou-os até ao Golfo do Alasca no Canadá, em seguida foram de carro até Northwestern Passages, de barco até Nuk, daí até ao fim de terreno sem neve de carro e para terminar de trenó até ao fim...tinha demorado a viagem, até ao fim de terreno sem neve, 56 dias.

O trenó parecia um comboio: cada um tinha uma carruagem, todas eram cobertas e a do condutor coberta também.

Quatro dias depois da viagem de trenó largaram-se duas carruagens por se ter partido o que as ligava e de excesso de peso e nunca mais ninguém as viu (a que sobrou foi a do Hugo). Poucos dias depois encontraram a fábrica do Pai Natal, onde Hugo falou com os duendes, e um disse:

-O Pai Natal foi dar um passeio e nunca mais voltou! Disse que ia a Svalbard.

Hugo respondeu:  

-Então vamos para lá. E obrigado pela ajuda.

E lá foram eles até Svalbard. Quando chegaram, viram ao longe uma luz de uma casa. Decidiram ir até lá mas o condutor partiu uma perna, e teve de ficar para trás, Hugo seguiu em frente. Quando se chegou mais perto viu pela janela o Pai Natal preso e um miúdo a ameaçá-lo dizendo que se não lhe transferisse para o grupo dos bem comportados morreria. Hugo entrou fazendo o mínimo barulho possível ,atirou-o ao chão, prendeu-o e soltou o Pai Natal.

Voltaram à fábrica onde deixaram o Pai Natal, Hugo voltou para casa e o miúdo foi para a prisão.

 Passado três dias já toda a gente tinha presentes. E Hugo ficou a ser conhecido por todo o mundo.
 
Francisco Moitinho  5ºA
Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014” (Ed. Caminho)

Uma aventura a viver uma aventura

Era uma vez um rapaz chamado Matias que tinha um emprego muito estranho: vender aventuras. Ele próprio fizera uma banca onde vendia aventuras de A a Z. Para o Matias não importava o peso, a altura ou o volume da aventura, tinham todas o mesmo preço: um sorriso. Para o Matias um sorriso era a coisa mais valiosa do universo inteiro!

            Mas, com a crise, o negócio dele começou a baixar (quem é que gosta de dar um sorriso quando se está em crise?) e então o Matias pensou seriamente em fechar a sua banca, só não a fechou por um cliente habitual que ele lá tinha que, de tantas vezes que o cliente tinha ido lá comprar aventuras o Matias e ele tinham-se tornado bons amigos já há bastante tempo.

            O Matias criava aventuras no quintal da sua casa, as aventuras floresciam depressa, passadas três horas de as plantar e de as regar, elas davam fruto. Ele nunca se deve ter apercebido, mas as aventuras floresciam rápido com ele, porque era uma boa pessoa.

            Certo dia, o Matias ia a colher as aventuras quando... uma delas não queria soltar-se da terra.

            O Matias tentou de tudo para tirar de lá a aventura, desde uma pá até um chocolate (só para saberem, as aventuras são muito gulosas, por isso é que o Matias usou um chocolate numa tentativa fracassada de tirar a aventura da terra), mas nada disso conseguiu tirar a aventura do sítio onde ela estava decidida a ficar.

            Matias não estava a entender porque é que a aventura não queria sair do sítio. Então, com toda a sua força, tentou arrancar a aventura da terra com as suas próprias mãos. A verdade, é que a aventura se soltou da terra, mas foi pelos ares com o Matias que, cheio de medo de cair daquela altura, foi abraçado à aventura.

            Foi uma aterragem um pouco atribulada, mas o que importa é que estavam os dois bem. No meio daquele susto todo, o Matias acabou por desmaiar, voltou a si quando ouviu uma voz muito aguda a perguntar:

-Tu estás bem?

            Matias, ainda sem conseguir ver muito bem, respondeu àquela voz:   

            -Sim estou, obrigado por perguntares!

            -Felizmente! Pensei que te tinha acontecido alguma coisa!!!

            Matias, quando finalmente conseguiu ver o que o rodeava, achou estranho não ver ali nenhuma pessoa à sua volta, só estava ele e a sua aventura.

            Devido a isto, Matias perguntou:

            -Quem falou?

            -Sou eu! A tua aventura!

            Matias não queria acreditar no que ouvira, de modo que, esfregou os olhos e ouvidos para ver se tinha entendido bem. Quando se apercebeu que tinha entendido bem disse:

            -Mas, mas… Como é que é possível?!

            A aventura contou ao Matias que, no sítio onde eles estavam, todas as aventuras eram capazes de falar.

            Ele ficou espantado, mas ao mesmo tempo feliz, porque assim podia descobrir porque é que a aventura não queria sair do sítio onde anteriormente se encontrava.

            A aventura explicou-lhe que não queria sair do quintal dele, porque tinha medo de ser entregue a uma pessoa que a tratasse mal.

            Matias disse à aventura que não era preciso ter medo porque, qualquer pessoa a quem ela fosse entregue, a trataria bem, mas mesmo assim, a aventura não ficou lá muito convencida, de modo que, ele disse que a entregaria ao cliente em quem ele mais confiava.

            Voltaram para casa da mesma maneira que tinham ido para lá, Matias puxou a aventura e zás! Foram a voar direitinhos para casa.

            No dia seguinte apareceu o cliente habitual de Matias. Matias nem precisou de lhe pedir nada, ele escolheu logo a aventura com que, no dia anterior, Matias tivera uma aventura.

            Matias, antes de entregar a aventura ao seu cliente, disse para ela:

            -Não te preocupes! Este é o cliente em quem eu tenho mais confiança!

            O cliente levou a aventura para casa. Matias ficou triste por ver partir a aventura, mas logo a seguir pôs um sorriso na cara, porque sabia que com o seu amigo a aventura se sentiria feliz.   

 
Tiago Moreira  6ºA
 
Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014” (Ed. Caminho)
           

Uma aventura a sonhar

Lá estava eu na cama quando, de repente, aparece uma porta. Não sabia o que estava daquele lado, o que lá existia, parecia assustadora e entrei. Será que era o início de uma grande aventura? Vi uma estrada, não fazia qualquer ideia onde ia dar mas decidi arriscar. No caminho, após ter dado cinco passos, vi um anão muito engraçado, só não me ri porque não ficava bem, mas deu-me cá uma vontade! Ele tinha calças vermelhas às bolas amarelas, suspensórios coloridos e uma camisola com muitos brilhantes e os seus sapatos eram do mesmo formato dos de um palhaço só que colorido, chamou-me a atenção o nariz dele que era tão achatado que a cara dele parecia uma batata. Continuei a andar e ele dirigiu-se a mim perguntando:

-O que fazes aqui? E eu respondi:

-É uma longa história!

Contei-lhe tudo e depois resolvi perguntar-lhe onde estava, ele logo me respondeu:

-Estás na ilha dos doces!

-Na ilha dos doces?! Perguntei eu muito impressionada com o seu nome.

-Sim, vez ali adiante umas casas com muitas chaminés?

-Sim. -respondi.

-Bem, são as fábricas de doces, lá são preparados e confecionados.- Disse o anão.

-Acho que já ouvi uma lenda sobre este sítio. -disse pensativa.

-És capaz, diz-se que existe um feiticeiro que todos os anos no dia trinta e um de Dezembro, à meia-noite em ponto, vai lá para comer todos os doces que se encontram na fábrica principal, aquela mais alta! -disse o anão apontando e depois continuou:

-Já se tentou de tudo, já colocaram alarmes, aloquetes etc. Mas sempre consegue comer os doces. Até podiam colocar pessoas a vigiar mas elas têm medo do feiticeiro. De repente aflita digo-lhe:

-Dia trinta e um é já na próxima semana!

Na semana que decorreu, visitei a ilha que como era muito pequena quase que uma semana era demais! O anão mostrou-me a ilha de cima a baixo. Mas continuava a magicar, não parava de pensar na lenda. Foi então que chamei o anão. O que se passa?

-Vais fazer algo especial no dia trinta e um?

-Bem, eu ia…

-Já vi que não tens planos! -disse eu atropelando-o para ele se comprometer.

-Nesse mesmo dia vamos vigiar a fábrica principal dos doces. -Disse com grande esperança.

Chegara o dia esperado, eu estava ansiosa mas o anão só queria que o dia acabasse! Estava quase a chegar a meia-noite e nós já estávamos no local pretendido. Era meia-noite, ruídos ouviram-se, e de repente, ouve-se um latir. Olhei muito atenta e observei um cão que se encontrava a comer os doces e disse para o anão:

-Aqui está o nosso ladrão!

Levámo-lo para casa do anão e tentámos arranjar dono mas sem sucesso, foi então que o anão disse:

-Eu fico com o cão!

E de repente… trrrim…trrrim…trrrim… era o despertador para acordar, estava em casa e achei estranho. Contei aos meus pais e eles disseram:

-Que imaginação fértil!

Nunca soube se tinha sonhado ou não, só sei que cada vez que vejo um doce me lembro desse sonho real.
 
Margarida Forte  6ºA
 
Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014” (Ed. Caminho)