segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Natal é para amar

Há na casa grande harmonia

Em volta de doces e prendas

E na árvore muita alegria

Hinos, cânticos e lendas.


Quem me dá um jardim com flores?

Borboletas de muitas cores...?

Quem me compra este cachecol?

Quem me dá aquele raio de sol?


Há uma estrela lá em cima a brilhar

É uma noite diferente, em família

Hoje celebramos a noite de Natal

Uma noite em união para amar...


Luís Alfonso Guimarães Peralta  5ºA  (PLNM)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O AMOR

O AMOR é mais forte que tudo,
É difícil esquecermo-nos de quem adoramos,
Mas quando damos por nós,
 Já estamos a pensar no passado.
Uma flor que murcha por fora,
Mas que por dentro,
Mostra tudo o que tem!
Felicidade, dar todo o coração,
A quem muito gostamos!
Libertarmo-nos,
Sermos poderosos, no que temos,
Coragem, enfrentarmos os nossos medos!
Ser verdadeiro!
Mostrar ao outro o que sente,
Pois, ele nem todo o dia,
Pode estar presente!
 
Maria de Brito e Faro Coutinho  5ºA

 

Um verdadeiro amigo

Era uma vez, um menino chamado Miguel, que tinha sete anos de idade.
Este menino, todo o santo dia ficava sentado no sofá ou junto da janela a observar os meninos a brincarem lá fora, muito entretidos. Alguns a pensar como seria o dia de amanhã, outros a jogar à bola, outros a saltar à corda… Mas todos estavam acompanhados de alguém. Isso é que interessava ao Miguel, pois ele só queria ter um amigo! Para ele não interessava o que se fazia, pois Miguelito só queria ter um amigo! A palavra amigo significava muito para o Miguel! Por isso, quando fazia um desenho ou um rabisco ou até um texto, escrevia sempre esta palavra em maiúsculas. Ah! Já me esquecia! Miguel gostava muito de desenhar. Também passava o dia a desenhar. Era um rapaz tímido, mas divertido, simpático, mas como só conhecia o pai e a mãe (e o resto dos familiares) era sempre à mesma pessoa que dizia bom dia ou boa tarde ou mesmo até boa noite.

O menino já começava a cansar-se de estar sempre no mesmo local sem ter sequer alguém especial com quem conversar, por isso pediu ao pai e à mãe se podiam ter um filho.
         Os pais responderam que não eram eles quem escolhia se podiam ter um filho ou não, mas que cabia a Deus tal decisão.
 Miguel trancou-se no quarto. Tinha que arranjar forma de se entreter com alguém…mas não sabia com quem. Então começou a desenhar numas folhas que o padrinho lhe tinha dado.
        Naquele espaço tudo estava silencioso. Então começou a desenhar a família com cores alegres. Foi aí que apareceu um passarinho junto da janela.  Miguel abriu a janela, pois parecia que o passarinho estava em apuros. O passarinho entrou em rodopio no quarto do menino.
          O rapaz ,com aflição, afugentou o frágil animal tentando que este saísse do quarto mas… o pássaro poisou na cama do Miguel e começou a conversar. A conversa foi tão grande que os pais de Miguel já começavam a achar estranho como é que ele ainda não tinha ido para a sala, observar a natureza pela janela.
          A conversa já tinha terminado e o menino tinha finalmente encontrado um verdadeiro amigo. Foi o momento mais feliz da vida de Miguel. 
       Já podia contar aos pais que tinha arranjado um amigo, e que brincava muito com ele.


 Maria Brito e Faro Coutinho     6ºA

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nem tudo o que parece…é!

Albano, o pelicano,

Do alto do mastro observava

A gaivota num cano

A ver se boiava.

 
Entretido olha,

Até que pergunta:

- O que olha?

A gaivota resmunga...

 
Insiste o Albano,

Pois é curioso!

- Serve para quê o cano?

Continua ansioso…

 
No silêncio

Esta se mantém…

E Albano faz anúncio.

Com desdém…


-É surda ou não quer contar!
 
Muito se engana o Albano pelicano, que da vida dos outros quer saber para contar. A gaivota migrava do Norte e descansava no cano e português não sabia falar…

                    

Ana Raquel Rebelo Peixoto      5.º A

As dez palavras brincalhonas

A palavra CÃO dá-te mil cachorrinhos.

Se estás só, pronuncia bem alto a palavra AMIGOS.

A palavra AMOR concerta o teu coração partido.

Basta dizeres a palavra FLOR para teres o teu campo todo colorido.

A palavra LUA ilumina a noite escura.

Se estás com frio e queres calor, a palavra SOL vai-te ajudar.

A palavra DOCE serve para a tua boca adoçar.

Se um quadro queres pintar, a palavra CRIATIVIDADE vais pronunciar.

A palavra AVENTURA ajuda-te a sonhar.

Se queres aprender, a palavra ESTUDO vais dizer.



Margarida Ferreirinha   5ºA

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Abecedário de apelidos

A é o Amorim
que não sai do seu jardim

B é o Braga
para ele há sempre uma praga

C é o Camões
que nunca gostou de leões

D é o Domingues
que não quer que choramingues

E é o Esteves
que tem um belo mercedes

F é o Farinha
só chateia o maninho

G é o Gaspar
que está sempre no teu lugar

H é o Horta
está sempre a bater com a porta

I é o Inácio
que é o novo primo do Horácio

J é o Janeiro
é importante o ano inteiro

L é o Letria
tem sempre a cabeça no outro dia

M é o Mota
que está sempre na risota

N é o Nunes
que está sempre a gritar pelo Antunes

O é o Oliveira
que gosta muito da sua pereira

P é o Pessoa
está sempre a falar à toa

Q é o Queirós
que nunca larga a sua noz

R é o Rodrigues
que não quer que lhe ligues

S é o Soares
atira tudo pelos ares

T é o Tomás
que risca tudo quanto faz

U é o Urbano
que fica cá por mais um ano

V é o Varandas
que quer entrar em duas bandas

X é o Ximenes
ouve todos os dias as sirenes

Z é o Zambujal
que admite que canta mal


Francisco Moitinho   5ºA

Abecedário maluco

A é o Andrade que come em cima da grade

B é a Barbosa que gosta de ser estilosa

C é o Cardoso que queria ser como o Veloso

D é o Delgado que para entrada come gelado

E  é o Escovar que anda sempre a brincar

F é o Ferreira que come folhas da figueira

G é o Guimarães comprou 30 sacas cheias de pães

H é o heitor que tem dentes de castor

I é o Inácio que lê uma história ao contário ao Horácio

J é o Justino que só sabe fazer o pino

L é a Leite que entornou o azeite

M é a Machado que tem um cheiro amorangado

N é o Norberto que mora aqui bem perto

O é o Olegário que guarda a água no armário

P é o Pedroso que é guloso e muito manhoso

Q é o Quintel que está sempre no quartel

R é o Ribeiro que gosta de lanchar no galinheiro

S é o Simão que é azedo como um limão

T é o Taveira que na janela tem uma caveira

U é o Urbano que embrulha a dentadura num pano

V é o Veloso que é tudo menos charmoso

X é o Xavier que não sabe onde deixou a mulher

Z é o Zambujal que forra o quarto com papel de jornal


Catarina Francisco    5ºA

As palavras

A palavra pena
 é leve como uma pena

A palavra cavalo
corre como um cavalo

A palavra castanha
não pára de estalar

A palavra laranja
sabe que nem uma canja

A palavra pão
sabe a satisfação

A palavra coração
é tão gorda como um balão

A palavra magusto
é para o Augusto

A palavra João
queima-se no fogão

A palavra cantar
está sempre a dançar

A palavra sorriso
espalha-se que nem o som do guizo


Inês Cardoso Liça    5ºA

Abecedário sem juízo

A é o Alves
Que ficou enjoado por causa dos bivalves

B é o Barros
Que só sabe estragar carros

C é o Costa
Que dá uma resposta

D é o Dias
Que tem muitas manias

E é o Eça
Que saiu de uma grande peça

F é o Ferraz
Que só come ananás

G é o Guerra
Que toma banho com terra

H é o Horácio
Que é um grande "pascácio"

I é a Ivonete
Que anda sempre de trotinete

J é o Jacinto
Que parece um bicho extinto

L é o Lourenço
Que limpa o pé ao lenço~

M é o Marques
Que só gosta de comer tartes

N é o Napoleão
Que se veste como um camaleão

O é o Oliveira
Que gosta de dormir na eira

P é o Peixoto
Que mora no esgoto

Q é o Queiroz
Que tem um ar feroz

R é o Rebelo
Que tem como amigo um selo

S é o Salomão
Que só come salmão

T é o Tavares
Que tem 1001 andares

U é o Urbino
Que ninguém acredita mas é assassino

V é o Vieira
Que ainda nada com uma braçadeira

X é o Xavier
Que tem cara de colher

Z é o Zarco
Que afundou o seu barco.


Luís Barros Ferreira Sousa   5ºA