O
Mário era um rapaz
Que
do Natal não gostava
Um
dia a mãe disse-lhe
Pois
do seu desgosto se fartava.
“O
natal está a chegar
Por
isso vê se te controlas
Compra
à tua irmã uma prenda
E
não lhe dês mais daquelas bolas.”
O
rapaz entristeceu
Pois
não gostava desta festa
E
estava tão distraído
Que
caiu e bateu com a testa.
Quando
acordou estava a nevar
E
o seu rosto se alegrou
Da
neve ele gostava
E
até se lembrava
Do
anjo que no chão ele marcou.
Ouviu
uma canção
E
correu a procurá-la
Era
a “Noite Feliz”
Que
ele tanto adorava
E
num CD queria levá-la.
Depois
sentiu um cheiro
E
logo o reconheceu
Era
peru recheado
Que
ele agarrou e comeu.
Um
pequeno homem verde
Dele
se aproximou
Ao
ver este ser
Mário
quase desmaiou.
Era
na verdade um duende
Empregado
do Pai Natal
Que
por ali passava
E
quase escorregava
Numa
queda talvez fatal.
Deixou
cair um presente
Que
o rapaz desembrulhou
Era
uma bela boneca
E
na sua irmã ele pensou.
Uma
triste rapariga
A
poucos metros ele viu
Deu-lhe
a boneca
E
esta até sorriu.
De
repente, acordou
E tudo tinha sido um sonho
Por
um lado, desanimou
Mas
por outro, ficou risonho.
Ao
seu lado observou
Uma
linda boneca
Pensou
que fosse milagre
Mas
uma coisa era certa:
Passou
a gostar
Muito
do Natal
E
mesmo as rabanadas
Deixou
de levar a mal;
Ajudou
a montar o presépio
E
até o pinheiro
E
também recusou
Quando
a avó lhe deu dinheiro.
E apesar de não termos
Do
mesmo gostar
Devemos
ter respeito
Por
quem o Natal não agradar.