domingo, 3 de fevereiro de 2013

Júnior, Joana e Gão...num barco à deriva.

 

Numa tarde ensolarada de Agosto, Júnior passeava na marina a contemplar os barcos ali atracados, quando avistou os pais que conversavam com um casal amigo. Ao aproximar-se, o Sr. Oliveira perguntou se ele não queria ir conhecer o barco que tinha adquirido recentemente.

Júnior não se fez de esquisito e saltou logo lá para dentro. Começou por apreciar as vistas da proa e da popa e em seguida decidiu entrar na cabine. Quando lá chegou encontrou a Joana e o Gão ,seus amigos imaginários, a dormir descansados no sofá da embarcação. Acordaram sobressaltados e todos riram com as suas caras remelentas de sono.

- Vamos dar uma volta no convés para os dois apanharem um pouco de ar e acordarem de vez.- disse Júnior que já só pensava em aventura.

Quando chegaram ao convés, Júnior admirou-se por ver que o barco ia já à deriva talvez por se encontrar mal ancorado. Os pais pareciam pontinhos no horizonte e parecia perda de tempo chamar por ajuda. O melhor era deixarem-se ir, alguém daria pela falta do barco.

Começaram a aproximar-se de uma pequena ilha envolta em nevoeiro. Logo a força das ondas levou o barco até à areia e os três saltaram e puxaram pela âncora para desta vez o barco não fugir.

Decidiram explorar a ilha e encontraram uma cascata maravilhosa onde mergulharam e nadaram por algum tempo. De repente Joana desapareceu e Júnior aflito procurou-a em todos os cantos da cascata quando se apercebeu que por trás da queda de água se encontrava uma gruta. Joana já se encontrava lá a admirar um belo tesouro ali escondido noutros tempos por algum pirata.

- Vamos levar algumas peças connosco para acreditarem em nós - disse o Júnior com vontade de mostrar o que descobrira aos pais.

Agarrou numa peça de ouro e tentou sair da gruta mas para seu espanto quando chegou lá fora a peça desapareceu-lhe das mãos. Sempre que o tentava fazer, o mesmo se repetia, o tesouro estava enfeitiçado. Ouviu o seu nome ao longe e … acordou sobressaltado era sua mãe que o chamava, afinal quem adormecera no sofá da embarcação tinha sido ele. E o final da sua aventura? Fica para um próximo sono…

 

Mariana Oliveira 6ºB

Carta ao Coelho da Páscoa



                                                               V. N. de Gaia,11 de janeiro de 2013

 

  Caro Coelho da Páscoa,


   Deves estranhar escrever-te a ti e não ao teu colega Pai Natal , mas a caixa do correio estava cheia  e os duendes estão a fazer-lhe um novo computador. Por isso, envia-lhe tu esta carta com três euros a pagar no destinatário, mais portes de envio (se estivesses em crise não resmungavas).

   Também deverás receber uma encomenda para reenviares ao Pai Natal com : “Antigripine” para as renas, uns sapatos da “C&A” para os duendes e velhos brinquedos da arrecadação da “ToysRus” para a Mãe Natal arranjar (não a queremos desempregada).

   Para o Pai Natal, é claro, enviei um sortido de bolachas “belgas” e “oreos”, o qual pode e deve partilhar com os duendes.

   Já agora, o que eu queria mesmo, no Natal, era que o S. Nicolau viesse mais vezes. Espero que esta carta não te aborreça pois se o meu desejo se concretizar, não será a última.


Um abraço
 
Nuno Pinto (6ºB)                                                        

Uma aventura no Parque de Diversões


 

O verão começava a aquecer e o fim das aulas e dos exames vinha mesmo a calhar. No fim da semana começavam oficialmente as férias e todos aguardavam ansiosamente. Os gémeos Álvaro e Tiago que frequentavam o 6º ano não podiam esperar mais desassossegados pois tinham já combinado com as suas amigas, o  “ Trio dos Cs” uma ida ao parque de diversões. O “Trio dos Cs” como eram conhecidas em toda a escola, eram as três amigas inseparáveis, a Catarina, a Cláudia e a Cristina. Os cinco formavam um grupo dinâmico e aventureiro sempre pronto a arriscar-se em busca de uma boa história.

Estava então acordado que sábado logo pela manhãzinha se levantariam cedo e apanhariam o metro que os levaria até à porta do parque. Às 07:30 já os gémeos esperavam pelo “Trio dos Cs” que estavam atrasadas como de costume. Só às 07:45 finalmente conseguiram reunir todo o grupo e partir rumo à aventura.

A viagem de metro levou algum tempo, tempo esse que passaram a contar piadas e a brincar e quando deram por isso estavam já à porta do parque dispostos a invadir aquele antro de brincadeira.

Logo na entrada começou a discussão: os gémeos destemidos queriam começar pela montanha russa invertida, de cabeça para baixo e pés para o ar. Um espetáculo! As meninas do “Trio dos Cs”, mais comedidas preferiam as diversões com água como as quedas das cataratas do Nilo onde desciam numa canoa a alta velocidade de uma altura de mais de 20 metros e que ao bater na água, esta os molhava. Todos argumentaram mas gentilmente os gémeos cederam com a garantia que de seguida partiriam para a montanha russa.

As cataratas do Nilo foram realmente bestiais tal como as meninas previram. A queda metia medo mas quando a canoa bateu na água todos os receios se deceparam.

Os cinco partiram a seguir em grande correria para a montanha russa, mas ao passarem pelo largo artificial viram um barco que era a novidade do parque daquele ano e foram mesmo os gémeos tão interessados na montanha russa que propuseram visitar o ”Barco Assombrado” primeiro.

            Num instante, tinham já um pé no barco que baloiçava ao sabor das ondas suaves do lago. Algo naquela atmosfera os perturbava. Deram uma volta no convés para admiraras vistas e decidiram depois visitar o seu interior. Desceram aos deques inferiores onde soava uma música aterradora, e os quais eram todos eles mal iluminados para suscitar medo; apenas alguns candelabros lhes forneciam alguma luz o que não lhes permitia ver bem onde colocavam os pés. As tábuas do chão mexiam-se em várias direções; ora para a frente e para trás, ora para cima e para baixo, ora para os lados, parecia impossível adivinhar o que iria acontecer a seguir.

            No fim de um corredor estreito, quando pensavam estar a chegar ao fim, surge mais um fantasma que parecia que lhes ia bater com uma pá na cabeça e todos começaram a correr assustados. Catarina deixou cair a mala e quando se virou para a apanhar já uma mão a puxava agilmente por entre as tábuas que se moviam no chão. Chamou os amigos e pondo os medos para trás das costas procuraram a mala por toda o lado mas nada de aparecer.

Decidiram ir apresentar queixa à direção do parque mas ao chegar ao dito gabinete encontraram já um grande número de pessoas que aguardavam para ser atendidas. Naquele compasso de espera ficaram a saber que todos estavam ali para apresentar queixa de roubos dentro do afamado barco. Roubos esses cometidos pelo ”fantasma do convés”.

No meio da correria e da confusão perdiam-se carteiras, malas de senhora, telemóveis e até máquinas de fotografias. Ninguém era visto; apenas uma mão se esgueirava por entre as tábuas para surripiar o que não lhe pertencia.

Os cinco decidiram não esperar para ser atendidos. Já lá se encontrava tanta gente que uma queixa a mais ou a menos não faria diferença. O melhor era partir para a ação e tentar resolver o caso. Dispuseram-se a voltar ao barco rapidamente e montar uma armadilha para apanhar o ladrão de surpresa.

Entraram no barco como se nada se tivesse passado e de nada soubessem. Acordaram que quem deixaria agora cair o saco que trazia consigo seria a Cláudia, só que apenas teria dentro o seu telemóvel. Entraram no deque onde Catarina ficara sem a mala e começaram a fazer o percurso como se não o conhecessem. Quando chegaram ao local do “fantasma do convés” a Cláudia deixou cair o seu saco como combinado. O Tiago bem viu uma mão puxar o saco no meio da escuridão e ouviu passos que corriam no meio das paredes ocas.

- Telefona agora para o telemóvel da Cláudia. Disse-lhe o Álvaro baixo para mais ninguém ouvir.

Logo se ouviu o telemóvel tocar e começaram uma perseguição ao fantasma. Correram na direção do som sem se preocuparem com os obstáculos ou com a escuridão. Quando parecia que o som estava muito perto, depararam-se com uma porta encoberta por panos negros e todos juntos empurraram-na com força. Aí escondia-se um homem baixote e gordo que ao ver que tinha sido apanhado com a boca na botija ainda tentou fugir, mas os gémeos passaram-lhe uma rasteira e ele caiu como um tomate ao chão. Já no chão foi fácil dominá-lo.

Enquanto os rapazes o seguravam, as meninas foram pedir ajuda ao segurança que tinham avistado anteriormente no exterior do barco. O segurança achou melhor chamar primeiro a policia e logo de seguida foram todos juntos auxiliar os gémeos. O ladrão foi levado para o gabinete do director do parque, mas ao lá chegar, as pessoas que até aí queriam apresentar queixa por roubo começaram a querer fazer justiça com as suas próprias mãos. Só a polícia conseguiu acalmar os ânimos e devolver os bens roubados aos seus donos depois de muita confusão e discussão.
 
Mariana Oliveira 6ºB

 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A aventura de Júnior e Joana no parque de Skates


 
Quando as aulas de Júnior e Joana acabavam, estes iam a casa buscar o seu cão, chamado Gão, e dirigiam-se para o parque de skates. Aí andavam de skate e divertiam-se com os amigos, mas sempre que o grupo do P.J. estava lá, estes impediam-nos de fazerem o que queriam e de andar nas rampas que desejavam.

Houve um dia em que Júnior, Joana e os amigos se fartaram e confrontaram o grupo. Foi assim que estes desafiaram o Júnior e a Joana para defrontarem o suposto rei daquele parque de skate e o mais popular da escola, o PJ, e com ele o seu melhor amigo, o Alexandre. O grupo que perdesse nunca mais podia andar de skate naquele parque. Júnior e Joana ficaram nervosos com aquela proposta, mas rapidamente ganharam coragem para enfrentar o desafio.

Enquanto os dois amigos se preparavam cuidadosamente para o concurso, aprendiam novos truques e aperfeiçoavam os que já sabiam, a equipa adversária estava na bazófia e confiante de que ia ganhar.

Na antevéspera da competição, o P.J. e o Alexandre foram com o seu grupo ao parque de skates e ficaram espantados como Júnior e Joana, que tinham melhorado imenso a andar de skate. Já conseguiam fazer FLiP, 360º e muitas outras manobras arriscadas. Pela primeira vez, P.J. sentiu-se receoso. Então, com medo de perder, os dois rufias tiveram uma ideia de génio: o concurso não ia ser na rampa média, mas sim na rampa da morte e não era qualquer um que tinha coragem de andar nessa rampa, pois tinha 15 metros de altura e à entrada havia um sinal de perigo. Os mais velhos fizeram a proposta a Júnior e a Joana, que, embora receosos, aceitaram.

Mesmo assim P.J. não estava completamente satisfeito e, então, decidiu sabotar os skates dos seus adversários. Durante a noite, foi até à casa de Júnior e desapertou os parafusos das rodas. De seguida foi até à casa da Joana, mas esqueceu-se de Gão, o cão de Joana. Quando entrou no jardim, Gão começou a ladrar e a correr atrás de PJ e o rapaz não conseguiu estragar o skate. Com o barulho, Joana acabou por acordar, mas não viu ninguém no jardim. Por sua vez, Gão não a deixou deitar-se e levou-a até casa de Júnior. Apreensivos, repararam que alguém tinha sabotado o seu skate, desconfiando logo de que tinha sido PJ.

No dia seguinte, o dia do concurso, os dois amigos ganharam e P.J. e Alexandre tiveram uma derrota humilhante, porque caíram da rampa. Como resultado, os rufias foram expulsos do parque e, a partir desse dia, todos os skaters puderam fazer o que mais gostavam sem medo do grupo do P.J.

 
 

Tomás Oliveira
 

5.º A

As aventuras de Júnior e Joana num parque de skates


 

Estava um belo dia de sol e Júnior com o seu cão, o Gão, resolveram ir chamar a Joana para darem uma volta.

Ao passarem pelo café do Sr. Alfredo (um velho amigo destas crianças) viram um poster a anunciar um grande concurso de manobras no parque de skates lá da zona. Excitados com a situação, foram a casa buscar os seus skates.

Chegando ao parque, inscreveram-se no concurso e de seguida sentaram-se na bancada à espera da sua vez.

Primeiro, entrou o skater mais conhecido da zona. A seguir, alguns skaters de rua e finalmente entraram estes dois amigos com manobras fantásticas; conseguiram assim passar à 2ª fase. Nesta fase, defrontaram dois skaters de rua, felizmente ganharam e conseguiram passar à final, onde iriam defrontar o João, aquele skater famoso lá da zona.

Com um pouco de sorte, derrotaram o João e passaram a ser conhecidos em toda a cidade. Para além da taça de vencedores, os organizadores do torneio deram a Gão, um pacote da melhor comida para cães, do mundo.

Contentíssimos com a situação, foram para casa contar tudo aos seus amigos e familiares. Para festejar, organizaram todos um grande banquete.

Foi o melhor dia na vida destes dois amigos.

 

Tomás Fonseca 5ºA

Uma aventura na varanda alagada

 

Estava um dia chuvoso de Inverno, eu e o meu irmão estivemos a brincar toda a tarde quando finalmente decidimos sentar-nos confortavelmente no sofá para lanchar, pois estávamos esfomeados. Calmamente, olhei para a janela à procura do sol e reparei que a varanda da minha sala estava completamente alagada.

Preocupado, levantei-me rapidamente e chamei o meu irmão. Juntos fomos ver o que se passava lá fora, pois a altura da água tinha mais de 10 cm. Fui chamar os meus pais para ver se resolvíamos o problema, pois se saíssemos de casa, a água começava a entrar pela sala.

A primeira ideia que tivemos foi chamar os bombeiros, pois eles costumam ajudar em situações difíceis. Ligamos-lhes, mas eles disseram que só ajudavam se a vida das pessoas estivesse em risco. Espantados com a situação, decidimos pôr mãos à obra. Tapamos o cano por onde escoava a água, pois percebemos que era por aí que a água entrava, uma vez que o cano estava entupido mais em baixo e não deixava a água correr.

Enquanto os meus pais tiravam a água da varanda com baldes e bacias, eu liguei ao meu avô a pedir ajuda. Passado alguns minutos, o meu avô chegou a minha casa com um pau comprido e explicou que a solução para resolver o problema, era partir o cano um pouco abaixo da nossa varanda para a água correr livremente.

Percebi que o cano tinha entupido, devido à acumulação de lixo (terra plantas e até bolas de ping-pong!) e que devemos tentar que não volte a acontecer, avisando os nossos vizinhos.

 Eu e o meu irmão ficámos muito aliviados com a resolução do problema e terminámos o lanche com muita alegria. 

 

 

Tomás Fonseca 5ºA

Abecedário sem juízo


A de Andrade

que está atrás da grade

 

B é o Brito

que só come cabrito

 

C é o Carvalho

que chora quando come alho

 

D é o Duarte

que tem muita arte

 

E é o Estevão

que quer que vocês recebam

 

F é o Fernandes

que tem os pés grandes

 

G é o Guedes

que sabe quanto medes

 

H é o Horácio

que encontrou um crustáceo

 

 I é o Inácio

mas também gostava de se chamar Horácio

 

J é o Jesus

que está representado numa cruz

L é o Leão

que é muito comilão

 

M é o Moutinho

que se perdeu no caminho

 

N é o Nogueira

que se queimou na fogueira

 

O é o Osório

que vai tarde para o escritório

 

Q é o Queiroz

que de cantar ficou sem voz

 

R é o Rodrigues

que gostava de ser ourives

 

S é o Silveira

para ele é tudo uma trabalheira

 

T é o Tomás

que de tudo é capaz

 

U é o Ulisses

que só faz tontices

 

V é o Vieira

que namora com uma sereia

 

X é o Xistra

que adorava ser alpinista

 

Z é o Zacarias

que só come porcarias

 

Tomás Fonseca 5ºA

Natal em ascensão...

Neste Natal

Sê...

Uma mão estendida

Um olhar atento

Uma ponte que une

Um abraço reconfortante

Uma palavra amiga

Uma luz que ilumina a solidão

Um sorriso quente

Uma porta que abre caminhos

Uma estrela que guia

Um farol que orienta

Uma janela aberta ao mundo

Uma melodia que anima

Uma casa que acolhe

Um lápis que escreve a vida

Uma bandeira branca no fim da guerra

Uma rosa que encanta


Que o SER seja mais importante

que o ter

Neste NATAL.


Poema coletivo elaborado pela turma do 6ºB