Não, não vou escrever sobre uma
aventura qualquer, sobre essas aventuras não faltam textos, não faltam livros.
Vou escrever sobre uma aventura bem real.
Tudo se passa na Europa, no Continente de que nós Portugueses fazemos parte, e que
para além de ser o mesmo território, temos responsabilidade nesta aventura. Vou
chamar-lhe “A Aventura dos Refugiados” que todos os dias chegam aqui a esta
Europa. Vêm cheios de esperança, com sonhos de uma vida nova. E nesta aventura
chegam crianças, como eu, que tiveram de interromperam as suas vidas com tão
pouco tempo ainda, para fugirem à fome e à guerra nos seus países de origem,
onde já não existe a esperança e tantos sonhos que tinham para realizar.
O sonho de terem paz,
uma vida dita normal, o poderem ir à escola, terem amigos, ter uma casa. Mas leva
muito tempo para conseguir ajudar todas estas pessoas.
Passaram-se meses e são muito poucas as pessoas que
conseguiram ver o fim desta aventura, chegarem a um país que os acolhe, e lhes
darem tudo o que necessitam.
Tentar
procurar junto das instituições, nomeadas para o efeito, a ajuda tão necessária
e também proporcionar a estas crianças, conforto e alegria, tentar que elas
voltem a ter as brincadeiras e ajudá-las na integração no meio social onde
possam ser colocadas, seja por um curto período de tempo, seja para sempre é
uma obrigação!
Na história que vos conto, e
que não é inédita, existe uma aventura e tanto.
Chamei-lhe “Real”, porque assim o é, e assim espero em breve poder fazer parte
do fim desta aventura para que alguém possa vê-la chegar ao fim com um sorriso
no rosto.
Rita Ferreira 6ºC (Concurso “Uma Aventura Literária…2016”)
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