Hoje em dia o papel do homem na preservação do meio ambiente e na proteção das espécies em vias de extinção torna-se cada vez mais importante.
Cabe ao homem preservar a natureza bem como proteger os animais que nela vivem.
Se o homem continuar a incendiar as florestas, a deitar lixo para o chão, a poluir rios e mares, vai acabar por destruir a sua própria "casa", levando à morte de todos os seres vivos existentes no meio ambiente. Com tudo isto o homem deixou de viver em harmonia com o ambiente e tornou-se na sua principal ameaça. Para além disto é preciso salientar que o homem com as suas invenções polui cada vez mais o ar que o rodeia, provocando doenças respiratórias, como por exemplo, a asma e a bronquite.
Ao agir muitas vezes sem respeito pelos direitos dos animais, o homem causa a diminuição de muitas espécies. Na minha opinião, a natureza é demasiado bela e preciosa para ser maltratada e por isso, cada vez mais, devemos sensibilizar o homem para cuidar do meio ambiente.
Matilde Rodrigues 6ºA
Olá a todos! Este blog visa divulgar os trabalhos realizados pelos alunos do 2ºCiclo do Colégio de Nossa Senhora da Bonança no âmbito da Língua Portuguesa! Que ele possa ser um estímulo e a prova de que nunca é cedo para se começar uma aventura inesquecível no mundo das palavras e seu brilho...
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
O homem e o futuro
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Opinião
Escuridão
Três escuridões na nossa vida
Todas elas com a sua razão
A noite, o fechar dos olhos
E o espaço com a sua imensidão.
A noite sempre tão escura
Sem o sol que nos ilumina
Pode trazer mistérios
Que a todos fascina.
Quando fechamos os olhos
Abrimos espaço à imaginação
Tudo se torna mágico
No meio da nossa escuridão.
O espaço tão infinito
Com as suas estrelas brilhantes
Torna-se escuro por vezes
Com os seus segredos fascinantes.
Matilde Rodrigues 6ºA
Todas elas com a sua razão
A noite, o fechar dos olhos
E o espaço com a sua imensidão.
A noite sempre tão escura
Sem o sol que nos ilumina
Pode trazer mistérios
Que a todos fascina.
Quando fechamos os olhos
Abrimos espaço à imaginação
Tudo se torna mágico
No meio da nossa escuridão.
O espaço tão infinito
Com as suas estrelas brilhantes
Torna-se escuro por vezes
Com os seus segredos fascinantes.
Matilde Rodrigues 6ºA
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Poesia
Palavras!
A palavra gelada é tão fria.
A palavra baton pinta os lábios.
A palavra paz soa tão bem!
A palavra chocolate é muito deliciosa.
A palavra mundo é enorme.
A palavra amor é tão bela!
A palavra caneta escreve várias cores.
A palavra luta é horrível.
A palavra fome mata muitas pessoas com ela.
E a palavra roubo faz muitas coisas más.
Catarina Leite 5ºA
A palavra baton pinta os lábios.
A palavra paz soa tão bem!
A palavra chocolate é muito deliciosa.
A palavra mundo é enorme.
A palavra amor é tão bela!
A palavra caneta escreve várias cores.
A palavra luta é horrível.
A palavra fome mata muitas pessoas com ela.
E a palavra roubo faz muitas coisas más.
Catarina Leite 5ºA
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Poesia
terça-feira, 26 de novembro de 2013
O mendigo
Numa aldeia pouco movimentada e pobre, numa rua escura,
parava todos os dias um mendigo a pedir esmola ou comida.
Um dia
Deus resolveu ajudá-lo, mas, para isso poder ser feito o mendigo teria de
passar no teste da caridade. Então, um dia, Deus passa por ele na forma de uma
velhinha que levava num saco de pano um pão quente e cheiroso. O mendigo ao
sentir aquele cheiro delicioso e com a fome que estava, logo lhe pediu o pão, pois
estava cheio de fome.
A
velhinha (Deus) diz-lhe:
- Este
pão é o único que tenho e é o meu jantar, mas vou dar-to pois precisas mais do
que eu.O mendigo agradeceu aquela oferta com muita sinceridade. A velhinha disse-lhe:
- Não
me agradeças. Em vez disso promete-me que farás o mesmo aos outros, pois se
assim o fizeres nunca mais terás fome.
- Prometo – respondeu o mendigo.Momentos depois Deus volta a aparecer ao mendigo enquanto este comia o delicioso pão, mas, desta vez, disfarçado de mendigo muito magrinho e esfomeado. Ao passar pelo mendigo falou com ele num tom meigo e sincero:
- Que
belo pão tens na mão e que bem que cheira, podes partilhar um pouco comigo?
O mendigo logo escondeu o pão dizendo que só tinha aquele,
que fosse pedir a outra aldeia pois ele era e continuaria a ser o único
mendigo. Desta forma ele teria mais hipóteses de receber esmola.
Deus transformou – se então de novo na velhinha que há pouco
tempo atrás lhe tinha entregado o único pão e disse – lhe:
-Eu sou Deus, e vim para te
ajudar, mas tu falhaste à promessa que tinhas feito quando recebeste o pão. Já
não te posso ajudar pois tu perdeste a oportunidade que te dei, de seres
caridoso com os outros.
O
mendigo aprendeu assim uma lição: Deve cumprir-se sempre o prometido e fazer o
bem a quem precisa.
Inês Gonçalves 6ºA
O silêncio
O silêncio que me acolhe
no meio da escuridão
O silêncio da noite
que me diz sim ou não
O silêncio do dia,
o silêncio do amor
Que me abre uma luz
para o seguir sem pavor
O silêncio da dança,
do amor e da alegria
O silêncio da vida,
da paz e da harmonia
O silêncio para mim
é o meu melhor amigo
Está sempre comigo,
mesmo quando estou perdida...
Alexandra Cardoso 6ºA
no meio da escuridão
O silêncio da noite
que me diz sim ou não
O silêncio do dia,
o silêncio do amor
Que me abre uma luz
para o seguir sem pavor
O silêncio da dança,
do amor e da alegria
O silêncio da vida,
da paz e da harmonia
O silêncio para mim
é o meu melhor amigo
Está sempre comigo,
mesmo quando estou perdida...
Alexandra Cardoso 6ºA
Uma Noite Misteriosa
Nas férias grandes, costumo passar um mês em casa dos meus
avós maternos, no campo.
Este verão não foi exceção , mas desta vez levei comigo 3 amigas : a Constança ,a Renata e a Filipa.
Durante o dia estivemos a brincar no terraço, fomos divertimo-nos com as galinhas e com a minha cadela, a Mimi…
Chegada a noite fomos vestir o pijama, jogar e ver televisão.
Estava tudo calmo quando de repente nos pareceu ouvir um barulho, não demos importância e continuamos a brincar.
Passado alguns minutos ouvimos outra vez o mesmo barulho e desta vez repetidamente, parecia alguém a bater à janela.
Saltámos do sofá , abrimos a janela e olhamos para um lado e para o outro e nada… mal fechamos a janela, ouvimos novamente o barulho, e desta vez parecia o som de pancadas “ toc toc” .
Voltamos a abrir a janela e nada…
Sempre que fechávamos a janela o barulho era mais insistente, cada vez, mais amedrontadas, ocorreu-nos chamar o meu avô.
E quando este abriu a janela, veio uma rajada de vento forte e nessa altura descobrimos o mistério, afinal era só um ramo de uma árvore que batia na janela .
Desatamos todas à gargalhada e foi assim passada mais uma noite com um mistério à espreita.
Este verão não foi exceção , mas desta vez levei comigo 3 amigas : a Constança ,a Renata e a Filipa.
Durante o dia estivemos a brincar no terraço, fomos divertimo-nos com as galinhas e com a minha cadela, a Mimi…
Chegada a noite fomos vestir o pijama, jogar e ver televisão.
Estava tudo calmo quando de repente nos pareceu ouvir um barulho, não demos importância e continuamos a brincar.
Passado alguns minutos ouvimos outra vez o mesmo barulho e desta vez repetidamente, parecia alguém a bater à janela.
Saltámos do sofá , abrimos a janela e olhamos para um lado e para o outro e nada… mal fechamos a janela, ouvimos novamente o barulho, e desta vez parecia o som de pancadas “ toc toc” .
Voltamos a abrir a janela e nada…
Sempre que fechávamos a janela o barulho era mais insistente, cada vez, mais amedrontadas, ocorreu-nos chamar o meu avô.
E quando este abriu a janela, veio uma rajada de vento forte e nessa altura descobrimos o mistério, afinal era só um ramo de uma árvore que batia na janela .
Desatamos todas à gargalhada e foi assim passada mais uma noite com um mistério à espreita.
Sofia Roque 5ºA
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Narração
domingo, 24 de novembro de 2013
A Árvore dos Marcadores
(baseado em factos reais, acho eu)
Numa sexta-feira à tarde, porque
não tinham aulas, Sílvia, David e Madalena foram até ao Canteiro das Mil
Surpresas, na Rua da Botânica.
Lá, havia árvores que davam
croissants e havia outras que davam materiais de construção, como tijolos,
martelos e alicates. Estas últimas apenas existem em redor do lago de argamassa
(que também faz parte deste jardim botânico). Até havia árvores que davam
outras árvores! Havia ainda flores-de-mel, que os palhaços desta cidade usavam
em vez das flores de água, pois parece que as pessoas preferem ser salpicadas
com mel do que com água, porque assim aproveitam para lanchar. Por esse motivo,
cientistas e enólogos (provadores de vinho) de todo o mundo estão a trabalhar
na flor-de-champanhe.
O Senhor José, o vendedor de
sementes e amigo de todos, cumprimentou os três amigos:
-Ora viva, meninos. O que vai ser
hoje? Talvez uma semente sarapintada da plantas-das-riscas ou uma semente
camaleónica da árvore-transparente?
As crianças adoravam comprar
sementes ao Sr. José; até tinham o seu próprio Jardim das Maravilhas, em casa,
com árvores-anãs (cujas sementes são enormes), árvores-gigantes (cujas sementes
são microscópicas) e até mesmo árvores-de-delícia-líquida. Estas plantas
possuíam um tronco oco, cheio de copos de plástico, e dos seus ramos, brotavam
frutos, todos diferentes mas igualmente saborosos, que quando eram espremidos
para os copos, davam o melhor sumo natural que existia.
Para ter uma surpresa, o David
fechou os olhos e colocou a mão no pote das sementes e retirou uma estranha
semente triangular, com um arco-íris desenhado num fundo branco.
-Essa semente são “protótipos”.
Era suposto que delas nascessem
árvores-das-cores, mas acabaram por nascer árvores cinzentas, com um
aspeto podre e tóxico. Por isso, foram logo transformadas em vários pares de
mesinhas de cabeceira. Essa é a única que resta e eu devia tê-la deitado fora,
mas estou a ficar velho e esquecido.
-Levamo-la à mesma – afirmou a
Madalena com convicção – E aproveitamos para levar também fertilizante
evolutivo.
Esta espécie de adubo tinha a
capacidade de evoluir fosse o que fosse. Transformava uma semente em árvore em
doze dias.
Foram a correr para casa da
Sílvia, onde ela tinha o seu Jardim das Maravilhas. Ela escavou, num instante,
dez buracos para eles colocarem umas velhas sementes que guardavam na cave.
Rapidamente, plantaram uma árvore da Sibéria que já nasce com neve e tudo; uma
planta–nua que nunca tem folhas, o que cria um problema com a fotossíntese;
três arbustos-voadores, pequenas plantas que levantavam voo até dez metros de
altura e ficavam presas apenas por uma raiz finíssima; uma planta-do-mar, uma árvore da qual crescem
aquários nos ramos, onde as crianças iriam por os seus peixes- borboletas; dois
arbustos-do-milho-moçambicanos, plantas que atingem, só por si, temperaturas
entre os setenta e oitenta graus, o suficiente para fazerem pipocas (daí o nome
arbusto-do-milho); uma flor–da-net cujas raízes são cabos elétricos e as
pétalas são minicomputadores para as abelhas; e, é claro, a tal
árvore-das-cores.
Como era tarde, separaram-se e
foram logo para casa. Só passados três dias, é que a Sílvia se lembrou de que
não tinha colocado o tal fertilizante na
árvore-das-cores. Foi até ao seu jardim e reparou que a planta ainda
tinha crescido pouco. Tinha apenas alguns centímetros e uma mísera folha.
Pôs-lhe o fertilizante e uma tabuleta a dizer “Árvore-das-Cores”.
Passados mais três dias, foi a
Madalena que se lembrou do fertilizante, pois a Sílvia não lhe contou que já
tinha tratado da árvore. Foi a casa dela, mas não estava ninguém. Na porta,
lia-se um aviso “Fui comprar botas”, Mesmo assim, a Madalena foi ao jardim.
Qual não foi o seu espanto quando viu a árvore ainda com poucas folhas, mas com
ramos aguçados com a ponta em carvão e em forma de lápis. Deitou o fertilizante
e riscou a tabuleta. Ao lado escreveu “Árvore-dos-Lápis”.
Também caiu no erro de não
contar ao David. Lógico que, três dias depois, lembrou-se ele e foi a casa da
Sílvia. Mais uma vez, ela não estava e tinha deixado outro aviso que dizia ”As
botas estragaram-se, fui comprar umas novas”. Também ele foi ao jardim e também
ele ficou espantado ao ver a árvore, já com bastantes folhas, com os ramos mais
arredondados com a ponta em pelo e em forma de pincel. Também ele despejou o
fertilizante e também ele riscou a tabuleta. Depois escreveu “Árvore-dos-pinceis”.
Passados mais três dias, por
coincidência, foram os três ver como estava a árvore. Ficaram boquiabertos, de
tal modo que a Sílvia até engoliu uma mosca. Tinha tantas folhas que quase não
se viam os ramos, dos quais brotavam marcadores como se fossem frutos.
Após um curto diálogo, todos
concordaram em colocar uma nova tabuleta onde escreveram
“ÁRVORE DOS MARCADORES”
Nuno Pinto 6ºB
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Narração
O vento
Oh vento bom e mau
Brisa suave ou forte
Não te quero em Macau
Pois tu dás-me muita sorte!
Levas a chuva num vaivém
Danças no ar suavemente
Não pedes licença a ninguém
Pois tu és transparente...
Matilde Rodrigues 6ºA
Brisa suave ou forte
Não te quero em Macau
Pois tu dás-me muita sorte!
Levas a chuva num vaivém
Danças no ar suavemente
Não pedes licença a ninguém
Pois tu és transparente...
Matilde Rodrigues 6ºA
Uma criança, um professor, uma caneta, um livro...
Uma criança é uma das coisas
mais importantes da vida, um dos seres mais importantes do mundo. A imaginação
e a criatividade são valores que devem ser desenvolvidos em criança, para que
não desapareçam em adulto. As crianças têm uma mente mais pura e mais focada,
como é retratado na conhecida fábula africana “O canto maravilhoso do pássaro
misterioso”.
Um
professor é alguém que nos educa, que nos ensina, que nos incentiva a
darmos o nosso melhor. Os nossos pais também são professores (para nós, é
claro).E mesmo sem terem habilitações escolares suficientes, os nossos amigos
também podem ser professores, se nos derem um bom conselho ou nos ensinarem a
fazer algo corretamente.
Uma
caneta pode servir para escrever uma redação como esta, um trabalho ou uma pesquisa, que informa quem quer que a
leia; uma receita, que delícia para quem a lê ou a faz !; uma carta, que mata
as saudades dos emigrantes ou dos amigos separados por uma longa distância; uma
história, que nos faz sonhar, rir ou chorar; ou então, um poema, que liberta as
nossas emoções.
Um
livro foi escrito por uma caneta e transmite-nos prazer. Faz-nos querer ser
isto ou aquilo; mas também nos ensina, nos educa. Um livro é outro exemplo de
um professor. Um livro pode igualmente ser um companheiro ou um lugar onde
desabafamos, onde partilhamos os nossos sentimentos – é o caso do diário.
E eu acredito que uma junção dessas quatro coisas pode mudar o mundo.
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Opinião
O mistério da casa desconhecida
Certo dia no Colégio de Santa Maria dos
Enigmas, cinco amigas olhavam fixamente para uma casa velha e abandonada, que
se situava mesmo ao pé do colégio e que estava protegida por umas redes
cortantes e de ferro.
Elas eram as cinco estudantes mais
admiradas do colégio.
Uma delas era a Zoe a mais corajosa
delas todas. A seguinte era a Mackenzie a mais bonita. Seguia-se a Cloe, a mais
bondosa do grupo. A Isabelle era a mais inteligente e por fim a mais rebelde, a
Avery.
Elas em todos os intervalos escutavam,
sentiam e percebiam que algo dentro daquela casa não estava bem. Muitas vezes
fugiam secretamente para o local proibido e investigavam. Das vezes que lá iam
encontravam vestígios de coisas estranhas como uma faca, um pedaço de vidro, um
batom velho, etc…
Um dia voltaram lá e apareceu-lhes uma
mensagem muito estranha a dizer:
- Ajudem-me por favor, antes que o
assassino apareça!
Ao receberem tão estranho pedido
decidiram ir investigar.
Pegaram nas suas gabardinas, numa lupa,
alguns mantimentos e uns óculos de visão noturna.
Para se passar para aquela casa
protegida tinha-se de trepar as redes de ferro, mas como eram cortantes
decidiram pegar na escada que estava encostada à rede e subiram.
Chegaram ao terreno da casa e ficaram
perplexas ao ver restos de sangue e outra mensagem a afirmar:
- Já vieram tarde pois eu já a apanhei!
Então a Zoe pegou num tijolo que estava
no chão colou um papel e escreveu:
- Não sei quem tu és mas deixa-a ou
deixa-o em paz.
E logo de seguida atirou o tijolo para o
andar mais alto da casa, partindo a janela.
A Isabelle que não estava lá muito
contente com toda aquela situação, sugeriu que se fossem embora. Mas a Avery
logo reclamou:
- Não sejas medricas! Vai ser divertido!
- Meninas nós vamos entrar, mas é só
para investigar depois vamos embora.- interrompeu a Mackenzie.
Todas concordaram e entraram.
Passados uns bons minutos, ouviram um
ruído invulgar e voltaram-se para trás. Foi então que uma faca quase as matava
pois apareceu-lhes à frente com outra mensagem a dizer:
-Se querem a pessoa de volta têm de
voltar no dia 31 de outubro, às 17:00 com guloseimas.
Sem perceberem bem foram-se embora a
correr.
Passaram os dias e chegou o momento.
Quando chegaram ao lugar estavam um pouco assustadas, mas entraram na mesma.
Quando chegaram a um quarto escuro,
apenas viram umas sombras que se aproximavam lentamente delas e que de repente
gritaram:
- Feliz Halloween, parabéns a todas por
terem desvendado o mistério!
Elas tinham sido enganadas pelas suas
colegas de turma! E com aquilo tudo tinham-se esquecido que era Halloween.
Então ficaram a desfrutar da festa de
Halloween.
Margarida Ferreirinha 5ºA
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Narração
Susan, a bailarina
Susan vai
fazer o seu primeiro espetáculo, e está tão empolgada que está sempre aos
saltos como um canguru.
Fica atrás
das pernas do palco e quando ouve a sua deixa, dança para o seu lugar como uma
andorinha. Mal chega lá, fica enrolada em si mesma, como uma serpente. Quando
ouve a melodia começa a desenrolar-se lentamente, como uma preguiça que acabou
de acordar.
Começa a
dançar graciosamente, como um golfinho a nadar. Salta e rebola, como um
cachorrinho que quer brincar. Equilibra-se em pontas de pés e ergue os braços,
como um pássaro a voar.
No fim do
espetáculo toda a gente aplaude, e dizem que é bonita como um cisne. Ela
agradece e sorri, e sai do palco como uma gazela apressada.
Quando chega
a casa estende-se no seu sofá e adormece como um gatinho ensonado.
Margarida Ferreirinha 5ºA
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Narração
A Floresta (continuação de história)
Isabel nem queria acreditar no que via! Dentro da pequena casinha estava um
anão!
O
anão estava a dormir na caminha de bonecas e parecia ser um sono profundo. Ele
também tinha uma grande barba laranja e parecia que não estava com bom humor.
Isabel não queria acordar o anão, pensando que talvez se ele acordasse poderia
assustar-se. Tentando afastar-se com cuidado da casinha, pisou um pequeno pau
que, fez um ruído, e que acordou o anão. O anão muito assustado começou a
correr desesperado com a esperança de encontrar uma saída.
Isabel tentou calmar o anão dizendo:
-
Não tenhas medo, eu não te faço mal!
Mas
o anão não ouviu, pois só pensava em escapar daquela casa.
Então
a Isabel repetiu:
-
Tens de te tentar acalmar! Eu já te disse que eu não te faço mal. Fazemos
assim, eu deixo-te sair mas tu tens de ficar aqui, prometes que não foges?
O
anão abanou a cabeça e ficou quieto à espera que a rapariga saísse da frente da
casa. Mal ela saiu da frente da casa começou a fugir a sete pés, mas parou pois
lembrou-se da sua promessa.
Aproximou-se
devagarinho de Isabel e parou à sua frente, ainda um pouco atormentado.
Isabel apresentou-se e o anão logo respondeu:
-
Eu sou o anão da diversão, sou o único anão desta zona e por isso tenho de me
proteger de todos os perigos! Então tu nunca viste um anão?
-
Não, és o primeiro que vejo! Não tens nenhum amigo por aqui?
-
Não, estou completamente sozinho.
Então
a Isabel propôs o anão:
-
Queres brincar comigo o resto da tarde de outono?
-
Pode ser - concordou o anão.
E
divertiram-se o resto da tarde soalheira.
Fizeram
muitos jogos incluindo, as escondidas, caça tesouros, apanhadinhas, etc.
O
jogo favorito da menina era o caça tesouros pois ela adorava encontrar coisas
perdidas como, um diamante perdido, uma pena valiosa de pássaro, um colar de
pérolas, enfim muita coisa.
E
foi aí que o anão achou uma coisa muito estranha… Ele tinha achado um portal
secreto para um lugar subterrâneo.
Desceram
cuidadosamente e de repente Isabel avistou uma luz intensa no horizonte e
exclamou:
-
Mas que coisa é aquela?
Continuaram
a avançar e encontraram uma relíquia… O maior diamante de todos! Isabel pegou
nele e correram os dois para saída. Ela guardou o anão no bolso, entrou em casa
e exclamou:
- Mariana, Mariana olha bem para este
diamante!
-
Diamante?! Oh meu Deus, que grande que é! Onde é que tu andaste para encontrares
tal coisa?
-
Ah… Por aí. Mas isso não interessa agora, já que fui eu que o apanhei vou
dar-te este presente! Mas vou parti-lo a meio pois quero dar uma parte a um amigo muito
especial.
Voltou
pra o jardim, retirou o anão do bolso, entregou-lhe metade do diamante e
ficaram a conversar sobre o assunto.
Margarida Ferreirinha 5ºA
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Narração
A vida
A vida pode ser traiçoeira
Um dia "rica" e no outro "pobre".
Contenta-te com o que tens
E nunca deixes de ser nobre!
A vida não são só coisas más
Presta muita atenção
Vê a felicidade que te rodeia
e age sempre com o teu coração.
Matide Rodrigues 6ºA
Um dia "rica" e no outro "pobre".
Contenta-te com o que tens
E nunca deixes de ser nobre!
A vida não são só coisas más
Presta muita atenção
Vê a felicidade que te rodeia
e age sempre com o teu coração.
Matide Rodrigues 6ºA
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Poesia
A vida
Nascer, crescer e morrer,
Faz parte do nosso viver,
E para este ciclo explicar,
O poema tem de continuar.
Somos pequenos embriões,
À espera de nascer,
Somos os únicos que ouvimos,
O coração da mãe a bater.
De seguida somos crianças,
Adolescentes e adultos,
Até à morte,
Em que nos tornamos vultos.
Tanto tempo que passa,
Até sermos uma "velha carcaça"!
Será que me diverti a valer?
Marta Lopes 6ºA
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Poesia
A vida
A
vida é um livro,
Um livro repleto de páginas brancas
À espera de serem escritas
Com coisas boas
E nós, os escritores e ilustradores do tal livro
Escolhemos o seu rumo, o seu sentido,
O que queremos que ela seja.
Devemos ser muito cuidadosos
Pois se o caminho que escolhermos for mau
Não nos conseguimos livrar dos "maus hábitos"
Que mais tarde nos vão "assombrar",
Colar-se-ão a nós como lapas
Que nunca poderão ser retiradas.
Gonçalo Coelho 6ºA
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Poesia
A palavra...
A palavra amor faz-me sentir o amor que tenho pelo meu pai.
A palavra amizade lembra-me os meus amigos em Cuba e no colégio.
A palavra carinho faz-me sentir o miminho que me dá a minha mãe Brigith.
A palavra passeio lembra-me as férias.
A palavra livro ajuda-me a aprender.
A palavra flor lembra-me as meninas e que a elas não se pode magoar porque são flores.
A palavra azul faz-me lembrar os meus olhos, o mar azul e as nuvens.
A palavra casa é para mim um abrigo.
A palavra canção lembra-me o ritmo e a melodia.
A palavra solidão faz- me companhia.
Luis Alfonso Peralta 5ºA (PLNM)
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Poesia
A palavra poema…
A
palavra poema chama pela palavras melodiosas,
A
palavra poema chama pela palavra verso,
E a
palavra verso trás de mão dada a palavra rima.
A
palavra rima, que nunca anda só, convidou a palavra melodia.
E a
palavra melodia?
Bem… a
palavra melodia, com a sua bela voz, trouxe a palavra sonho.
Todas
juntas em sintonia chamam as belas palavras do mundo.
E assim
surgiu a palavra poesia!
A
palavra poesia ficou rodeada pelas palavras alegria
e carinho.
E estas
lindas palavras voaram pelo céu…
Ana
Raquel Rebelo Peixoto – 5.º A
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Poesia
Palavras...
A palavra
flor é linda como uma flor.
A palavra
adeus faz-me chorar como perder uma pessoa.
A palavra
nuvem que em tempos foi água já vai lá em cima.
A palavra
casa é parecida com um super abrigo.
A palavra
pão é o meu dia-a-dia.
A palavra
ilha é a cabeça de um gigante.
A palavra
bosque é a Mãe Natureza em pessoa.
A palavra
céu é a mais bonita de todas.
A palavra
estrela é a que brilha mais no meu coração.
Francisco Moitinho 5ºA
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Poesia
Um Zero à Esquerda
Olá!
Agora que já sou mais velho,
sou zilionário (tenho ziliões de euros). Como consegui? Escrevi a minha
autobiografia, vendia-a…e surpreendentemente, continuo a estar presente na
minha vida, mas passei a ser um Zero à Direita.
Nuno Pinto e Inês Pacheco 6ºB
(Trabalho premiado com uma Menção Honrosa no concurso "Um conto que contas" da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) - março 2013)
Eu sou o Zero à Esquerda (e,
por favor, poupem os risinhos). Sou aluno da Faculdade Numeral Intelectual e
sou muito famoso. Tenho, aliás, muitas alcunhas. Devido à minha forma, alguns
chamam-me de “gordo”, outros de “balofo” e ainda outros nomes que não vou mencionar.
Afinal, isto vai ser lido por crianças. Eu próprio, o Zero, estou presente na
minha vida imensas vezes: costumo ter 0 euros e 0 cêntimos na carteira; já
tenho carro que anda a 0Km/h, e tem 0 mudanças; tenho 0 amigos; tiro 0 a todas
as disciplinas e “zeroalmente” não sou escolhido para jogar numberball.
Continuando, lá na minha
escola, há uma rapariga, a menina Seven, que é admirada por todos os rapazes só
por ser britânica. Eu próprio já tentei a minha sorte. Uma vez, empurrei-a para
o lado impedindo que uma bola de futebol lhe acertasse em cheio. Ela disse-me
que queria dar-me uma prova do seu “afeto”. Ao fim, uma grande estalada foi o
que eu levei. Pelos vistos, ela estava a jogar com alguns rapazes e era
guarda-redes.
Outro grande desastre foi
quando tentei ser amigo do menino Cinco. Ele adorava química, por isso,
sentei-me ao lado dele nesta aula. Nesse dia, demos as reações químicas e
tínhamos de misturar dois elementos. Eu escolhi nuclónio (explosivo) e
oxigénio. Como achei que havia mais oxigénio lá fora, abri a janela. Mas
deixei cair o frasco de nuclónio e…bom,
um ano depois, a escola ainda está em obras.
Os meus colegas, por vezes,
também me chamam “canibal” por ser o elemento absorvente da multiplicação. Isto
é, quando algum número se multiplica por mim, eu como esse número. Por isso,
decidi ir trabalhar para o Pacman. Mas aquelas lulas que eu tinha de comer
quase não eram comestíveis. Um dia, estava tão enjoado que, cada vez que comia
uma, largava outra. Os jogadores do Pacman começaram a resmungar e eu
demiti-me.
E, para que saibam, nunca
acabei o meu curso. Para sair da Faculdade, tive de esperar pelas férias de
Carnaval e, no último dia de aulas, durante a festa, esgueirei-me lá para fora
e entrei numa camioneta, mas quase desfaleci ao ver que uma letra (das quais
somos inimigos) estava a conduzir. Afinal, era o senhor nove e aquilo era
apenas o seu disfarce.
Como referi anteriormente,
graças a essa camioneta, fugi para o Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa !!!
Aqui passei os mais belos anos
da minha vida e agora com trinta e cinco anos, trabalho como provador
profissional de comida. Por causa da crise da carne de cavalo, estou sempre a
trabalhar.
Não sou casado e nem sequer
tenho uma coleção de gatos como aquelas solteironas de 40 anos. Nem mesmo cães.
Ou periquitos. Até mesmo as tartarugas, como que por magia, ganham velocidade
só para fugir de mim. A única pessoa que vive comigo é a minha querida e
velhinha avó, que é vesga, e não sabe se eu estou em casa. Mas sempre que o
carteiro Compasso diz ”Entrega para Zero à Esquerda”, a minha avó grita “O Zero
à Esquerda está em casa? Socorro!”, desata a correr desnorteadamente e bate
contra uma parede. E lá tive eu, que não percebo nada do assunto, de entrar em
ação. Escusado será dizer que “foi pior a emenda que o soneto” pois consegui
furar a canalização do condomínio. No meio desta inundação, só ouvia a minha
avó enfiada dentro de uma boia a gritar “Desliga a água! Já tomei banho, hoje!
Glu! Glu! Glu!” e não conseguia encontrar o meu “telenúmeros” para ligar à
senhora Calculadora, a canalizadora, assim denominada porque cobrava tanto
pelos arranjos que era necessário uma calculadora para fazer as contas.
Lembro-me perfeitamente daquela
sexta-feira, em que cheguei à garagem e vi que me tinham assaltado o carro. Não
tinha rodas e o volante era agora de uma bicicleta. Não tinha para-choques nem
motor. Tive de roubar um porco e uma passadeira rolante ao meu vizinho, meti
ambos dentro do carro, fechei o capô e foi assim que fui para o trabalho.
E, no dia seguinte, quando fui
ao Sea Life, um polvo entrou para as minhas calças e eu comecei a pular e a
guinchar. Foi tão bom o meu espetáculo que, ao fim de algum tempo, já tinha
bailarinos famosos a perguntar-me se lhes podia ensinar aqueles passos.
Também me lembro daquela vez em
que tentei seguir o carteiro Compasso quando levava as cartas ao Pai Natal. Não
consegui apanhar o mesmo avião que ele, por isso apanhei outro sem ver para
onde me levava. Por azar, fui parar ao Polo Sul, Antártida, terra dos elegantes
pinguins. Toda a gente sabe que o Pai Natal vive no Polo Norte, Ártico, terra
das acolchoadas focas.
Outra vez, ganhei um diploma
científico que comprova que eu descobri que “um corpo dentro de água molha-se”.
O que se pode ganhar nos Corn Flakes!!! Apresentei-me dois dias depois no
trabalho e como os outros cientistas me achavam licenciado, fui imediatamente
aceite. Mais uma vez, entrei em contacto com nuclónio. Estava muitíssimo
nervoso mas, por sorte, consegui evitar que este caísse num esgoto ligado ao
oceano (entre outros desastres). Pareceu-me mesmo que o dia ia chegar ao fim
sem que nada explodisse. Mas devido à alergia, de um outro cientista, em
relação ao pólen, este espirrou e derrubou o frasco de nuclónio de que me tinha
esquecido no laboratório…e PUM! Eu começo a pensar que a única coisa para que
tenho jeito é detonador de bombas.
E daquela vez que fiquei
sonâmbulo e tentei assaltar a Joalharia Transferidor, onde até barras de ouro havia.
Pedi ao meu primo Um que me ajudasse e, quando lá chegamos, usei-o como
pé-de-cabra como abrir a porta. Roubei o diamante da simetria, os brincos
quadrangulares, o colar das potências, as barras de ouro fracionárias e as
réguas de prata, entre outros objetos valiosíssimos. Meti, rapidamente, tudo
dentro de um saco, mas não reparei que estava roto. Quando cheguei a casa, já
não trazia nada. A boa notícia é que deixou de haver sem-abrigo num distrito
inteiro.
Algum tempo mais tarde, vim a
saber que ”alguém” tinha assaltado a Joalharia Transferidor. A polícia estava
tão aflita que até a mim me contratou. Desde então, comecei a multar toda a
gente. Mas eles mereciam. Havia condutores que circulavam a 50,001Km/h numa
zona onde só era permitido 50Km/h. Também tentava multar pilotos de aviões que
voavam demasiado perto do chão, mas nunca os apanhava. E era um recordista a
bloquear carros. Para além do tradicional bloqueador, colocava ainda um cadeado
e prendia os carros ao chão com supercola 3. Enfim, fui despedido. Parece que,
sem querer, multei o chefe da polícia por estar a comer donuts nas horas vagas.
E, nem quero pensar naquela vez
em que me fingi de astronauta para poder explorar uma das trinta e não sei
quantas luas de Saturno – a Lua do Volume. Só quando aterrei no espaço lunar é
que descobri que tínhamos de medir a latitude e a longitude e de encontrar o
dobro do perímetro de algumas crateras. Lembrei-me logo da senhora Calculadora,
a minha canalizadora. Senti imensas saudades daquela infalível máquina de
calcular que ela trazia sempre no bolso.
Aproveito para revelar que
sempre quis ter um animal de estimação, mas o máximo que consegui foi ser
tratador do Jardim Zoológico. É claro que não era nenhum perito (como em nada
do que fiz até ao momento !!!), por isso trocava tudo: dava amendoins aos leões
e gazela grelhada no forno aos elefantes; na Quintinha, tentava tosquiar os
porcos e fazer fiambre das ovelhas; tentava insistentemente lavar os dentes aos
papagaios e com uma grua, atirava os hipopótamos ao ar para os ensinar a voar.
Por fim, acabei por ser despedido ao afugentar os visitantes com os meus
estridentes gritos: tinha caído na jaula dos ursos e a cria estava a fazer-me
cócegas.
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Narração
História ao ritmo dos números
UM dia fui ao jardim zoológico e vi
DOIS macacos que me tiraram
TRÊS relógios .
QUATRO metros à frente
CINCO turistas puseram-se à minha frente;
SEIS emas vieram atrás de mim, fugi assim que as vi.
SETE golfinhos estavam a nadar enquanto
OITO focas me vieram beijar.
NOVE leões começaram a rugir e
DEZ pessoas desataram a fugir.
ONZE pumas estavam a correr e eu lá a ver e às
DOZE horas apressei-me para os pinguins poder ver.
TREZE folhas de árvore fui buscar para as girafas
poder alimentar.
CATORZE minutos depois estava cansada de tamanha
correria!
QUINZE periquitos vi a voar e patinhos a grasnar.
DEZASSEIS horas eram, quando me fui embora
com muita pena mas...
DEZASSETE lembranças levei na mochila da minha colega
Helena!
Marta Santos 6ºB
(Fantaslíngua - fevereiro 2013)
DOIS macacos que me tiraram
TRÊS relógios .
QUATRO metros à frente
CINCO turistas puseram-se à minha frente;
SEIS emas vieram atrás de mim, fugi assim que as vi.
SETE golfinhos estavam a nadar enquanto
OITO focas me vieram beijar.
NOVE leões começaram a rugir e
DEZ pessoas desataram a fugir.
ONZE pumas estavam a correr e eu lá a ver e às
DOZE horas apressei-me para os pinguins poder ver.
TREZE folhas de árvore fui buscar para as girafas
poder alimentar.
CATORZE minutos depois estava cansada de tamanha
correria!
QUINZE periquitos vi a voar e patinhos a grasnar.
DEZASSEIS horas eram, quando me fui embora
com muita pena mas...
DEZASSETE lembranças levei na mochila da minha colega
Helena!
Marta Santos 6ºB
(Fantaslíngua - fevereiro 2013)
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Poesia
Uma história com números
UM cão eu comprei
DOIS minutos com ele fiquei...
TRÊS minutos depois, a fazer asneiras o encontrei.
QUATRO dias passados fui ao site do canil para
ver o seu perfil!
CINCO cães encontrei na rua e pareciam estar no "mundo da lua"!
SEIS da tarde fui para casa e à porta estavam
SETE gatos a fazer "miau-miau" e
OITO cães a fazer "au-au"
NOVE pintinhas tinham cada um...começaram a ladrar e a miar.
DEZ vizinhos vieram reclamar e trouxeram
ONZE cães-polícia,
DOZE vizinhos juntaram-se e ligaram
TREZE vezes para o canil.
CATORZE homens vieram e levaram os
QUINZE animais para o Abrigo Animal de Arganil.
Joana Gonçalves 6ºB
(fantaslíngua - fevereiro 2013)
DOIS minutos com ele fiquei...
TRÊS minutos depois, a fazer asneiras o encontrei.
QUATRO dias passados fui ao site do canil para
ver o seu perfil!
CINCO cães encontrei na rua e pareciam estar no "mundo da lua"!
SEIS da tarde fui para casa e à porta estavam
SETE gatos a fazer "miau-miau" e
OITO cães a fazer "au-au"
NOVE pintinhas tinham cada um...começaram a ladrar e a miar.
DEZ vizinhos vieram reclamar e trouxeram
ONZE cães-polícia,
DOZE vizinhos juntaram-se e ligaram
TREZE vezes para o canil.
CATORZE homens vieram e levaram os
QUINZE animais para o Abrigo Animal de Arganil.
Joana Gonçalves 6ºB
(fantaslíngua - fevereiro 2013)
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Poesia
História com números
Um ano letivo
atarefado tive eu:
Dois testes em
Três dias;
Quatro questões de aula
em
Cinco semanas depois de
Seis professores me
pedirem
Sete trabalhos de
pesquisa; em
Oito dias passei
Nove horas na escola,
deram –me
Dez minutos para
responder a
Onze exercícios; no fim
do dia,
Doze minutos a ler e
Treze
a
escrever, mais pareceram
Catorze horas de trabalho
árduo; demorei
Quinze dias para copiar
Dezasseis linhas de um texto
e ainda fiz
Dezassete resumos; por
último, acompanhei
Dezoito colegas num
autocarro de
Dezanove lugares até ao
museu que albergava o livro
“Vinte mil léguas
submarinas”. Conhecemos
Vinte
e um
turistas nas
Vinte
e duas salas do museu, que também tinha um jardim com
Vinte
e três árvores onde
Vinte e quatro pássaros piavam e
um lago onde
Vinte
e cinco patos grasnavam ruidosamente. Demorei
Vinte e seis minutos a regressar à escola e
Vinte
e sete a chegar a casa.
Estou estourado!
Nuno Pinto – 6ºB
(Fantaslíngua - fevereiro 2013)
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Poesia
Matemática : "ESPELHO" da vida!
A Matemática não é bicho-papão
Não tem que ser assim, NÃO!
Experimenta aos números
Não lhes vires as costas
Porque deles precisas, não?
A Matemática está no mundo
Não acreditas? Ora vê então:
Quando vais ao bar comprar o teu pão
Verificas a soma das moedas
Que te deixam no balcão
Aí estão os números na sua dança habitual
E esta é apenas uma operação!
Põe a cabeça a fervilhar
Traça retas, metas
Potencia a vida…afinal!
Será a Matemática um problema?
Ou apenas o início da solução…?
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Poesia
As aventuras de Júnior e Joana num parque de skates
Júnior estava tranquilo em casa, quando alguém
bate à porta. Era a sua amiga Joana:
-
Olá Júnior!
-
Olá Joana! O que te traz cá?
-
Bem, inscrevi-te num concurso mundial de
skaters.
-
Mas tu és doida! Mal sei andar de skate!
-
Só precisas de treinar, aprendes a fazer um
truque fantástico e já está! O Gão ajuda-te no equilíbrio.
-
Au, au! -disse Gão, o que em língua canina
significa: Sim, eu ajudo.
Foram buscar o skate e
começaram a treinar. Puseram uma trela no Gão e Júnior segurou-a do outro lado.
Gão puxava e Júnior ía sendo empurrado juntamente
com o skate, e assim treinava o equilíbrio. Quando já se segurava no skate,
Joana soltou o cão, e Júnior tentou andar sem ajuda.
Depois, faltava o truque fantástico que Júnior poderia fazer,
talvez levantar o skate um bocado, só que isso não ia impressionar.
-
Que tal
fazeres um 360 graus? - disse Joana.
-
Não consigo! – exclamou Júnior.
-
Mas isso impressionaria o juri. -afirmou Joana.
Experimentou mas nunca conseguia, uma semana já tinha
passado, e era dia do concurso.
Estavam lá concorrentes de todos os países.
Júnior já estava com
pressentimento de que não ia ganhar. Entretanto, o apresentador começa a falar:
-
Bem vindos ao concurso “És o melhor skater?”.
Vamos aos nossos concorrentes:
-
Da China vem Ping Xiao, dos Estados Unidos
Taylor McJupiter, e de Portugal Júnior Lopes.
O concurso foi decorrendo até que chegou a vez do Júnior. Estava
em pânico! Não conseguia fazer um 360º. Joana lá o acalmou, dizendo-lhe que
pelo menos teria a satisfação de ter participado.
Foi para a pista
e começou a andar com o skate de um lado para o outro. Passados alguns minutos Joana
grita:
-
Tens de fazer o 360graus agora!
Amedrontado começou com o movimento, e
para seu espanto, fê-lo na perfeição.
O público delirava. Mas houve um pequeno percalço: quando
estava a acabar, desiquilibrou-se e ia caindo para trás, mas Gão deu-lhe um
pequeno empurrão com o focinho,e voltou a
equilibrar-se.
O juri já tinha decidido o vencedor: Taylor McJupiter.
Ninguém sabia porque é que Júnior não tinha ganho, e o
apresentador logo explicou que não era permitida a ajuda de cães.
No fim de tudo Júnior não saiu vencedor, mas concluiu que a
amizade é o melhor que se pode ter.
Participação da turma do 5ºA publicada na revista Visão Júnior
( abril 2013)
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