terça-feira, 17 de março de 2015

O Amor é...

O AMOR é uma palavra com quatro letras:

A de amizade

M de magia

O de ouvir o próximo

R de renascer

começa uma nova vida

com o carinho de outra pessoa

a consolar-nos o coração

nos melhores e piores momentos


Ana Luísa Bordalo  5ºB (Clube de leitura e escrita criativa)

O Amor

Amar é muito bom

E mesmo que alguém o tente impedir

Não vai conseguir

Porque quando se ama

É mesmo assim...

Por vezes dizem que o Amor é uma tristeza

Mas no fundo isso é uma mentira

Porque quando se ama

Luta-se pelo Amor!


Darlene Justina Neto   5ºA

A taça de ouro


Olá, chamo-me Sobreiro, tenho 10 anos e moro em Sidney, Austrália. 

Certo dia estava eu a brincar em casa, uma grande e branca casa, com dois andares e um pouco de terreno, quando me senti a ser chamado até à cave por uma força inexplicável. Quando cheguei lá abaixo, um sítio de luz fraca, com muitas teias de aranha e também onde se guardavam os brinquedos usados, tropecei num tapete velho com umas letras a dizer “O portal “, li em voz alta e para minha surpresa apareceu um mini buraco negro, que me sugou. Passados minutos (que pareciam horas) parei de ser puxado e fui para a uma sala parecida com a cave mas em vez de brinquedos velhos e usados estavam artefactos e o que se destacava mais era uma taça de ouro a dizer “Eu paro o mal”. Ao fundo na parede esquerda estava uma porta, fui direito a ela, ainda zonzo por causa da minha viagem, abria-a e ao fundo viam-se criaturas estranhas, com cornos e bem formadas, delas distinguia-se uma, vinha a correr em direção a mim era musculada e rápida e tinha os cornos para baixo, percebi que devia fugir, ao meu lado estava uma multidão pensei que conseguia esconder-me lá. Entrei no meio das pessoas e por baixo das pernas pensei que o tinha despistado, mas quando saí vi que ele estava á minha espera e passado um bocado o meu jeito de me meter em becos sem saída revelou-se. Foi então que com uma voz grave ele exclamou:

_Não tenhas medo eu não faço mal, eu só te quero ajudar. Se eles te veem aqui matam-te, vamos embora!

_Eles quem?_ perguntei eu.

Mas ele não respondeu, e eu fui obrigado a segui-lo.

Parámos numa casa toda negra com uma nuvem a trovejar por cima. O monstro bateu á porta preta e áspera e abriu-a outro monstro de aspeto feminino que disse:

_Querido, porque vieste tão tarde?

_Não vês que trago visitas?_ disse ele puxando-me para a frente.

Quando entrei, a monstra pôs-se a por mesa para mais um e a fazer a cama do quarto de convidados.

Depois de comer deitei-me e dormi como se nada tivesse a acontecer. Quando acordei vi o monstro com um espelho na mão e a levá-lo para baixo, depois subiu e vi-o a descer novamente com outro espelho, vesti-me e fui ver o que estava ele a fazer. Quando o encontrei perguntei:

_O que estás a fazer?

_É uma história muito longa._ Disse ele.

_Eu tenho muito tempo.

_Bem, para começar chamo-me Swapy e a multidão em que te escondeste era o exército de Tronh que tem o poder de petrificar as pessoas e os monstros. A única coisa que o pode deter é uma taça de ouro e toda a gente diz que é uma lenda.

_Eu vi uma taça de ouro na cave! Será que é aquela de que ele está a falar? _ Pensei para mim mesmo_ Essa taça de que falas tem escrito alguma coisa escrita?

_Dizem que sim.

_Então acho que sei onde ela está.

Dirigi-me para a porta e fiz sinal para ele me seguir. Saí de casa e fui em direção á praça. Dali via o exército. Reparei que o Swapy trazia dois espelhos. Quando cheguei ao local onde estava a porta ela tinha desaparecido só se via um pequeno buraco e ainda por cima dez soldados vinham a correr atrás de nós. Olhei para dentro do buraco mas estava tudo negro meti lá o dedo e a porta apareceu aberta eu e o Swapy entrámos. A cave ainda me pareceu mais de qualquer forma o que interessava era que a taça estava lá o Swapy pegou nela e saiu e eu voltei a casa cansado e sempre a pensar que iria voltar lá para ver como tudo acabou.

-----------------------------------------------------------

Francisco Moitinho 6ºA (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)
                             

O sonho


Há muito, muito tempo, numa terra muito distante existia uma menina chamada Maria.

Maria era uma menina muito inteligente, mas andava sempre com a cabeça na Lua.

Uma noite, enquanto Maria dormia teve um sonho muito estranho. Sonhou que tinha entrado na sua cabeça, onde existia uma fonte, junto da fonte encontrou um elfo e perguntou:

- Onde é que eu estou? E o elfo respondeu:

- Estás dentro da tua cabeça.

- Dentro da minha cabeça? perguntou a Maria admirada.

-Sim.

- E quem és tu?

- Eu sou o Guizos, vem comigo que eu vou mostrar-te tudo.

Guizos começou por mostrar a Maria a fonte das hesitações, ele disse-lhe que era lá que vivia, ele ajudava a tratar e a guardar as suas hesitações.

De repente apareceu um grifo que levou a Maria, Guizos pensou que o grifo lhe iria fazer mal e por isso foi atrás dele.

Quando Guizos chegou junto dele e da Maria perguntou:

- Quem és tu, e porque raptaste a Maria?

- Sou o grifo Jacob e não raptei a Maria.

- Não raptaste? perguntou o elfo com admiração.

- Não!

- Então porque é que levaste a Maria?

- Porque queria mostrar-lhe as árvores das memórias.

-Então está bem! Mas pregaste-me um grande susto!

Jacob mostrou a Maria as árvores das memórias, e disse-lhe que elas guardavam as suas memórias.

Guizos disse que ele e Maria tinham de se ir embora e despediram-se de Jacob.

Maria e Guizos chegaram então à aldeia dos sonhos. Guizos disse a Maria que a aldeia era feita de doces, e que era ali que estavam guardados os seus sonhos.

Mais à frente, apareceram umas montanhas, Guizos disse que aquelas eram as montanhas dos segredos, que têm grandes cadeados que não podem ser abertos.

- É ali que estão guardados os teus segredos, só podem ser abertos por duas pessoas, tu e o guardião dos segredos, o Unicornio Cor-de-Rosa de asas brancas…

Passado pouco tempo Maria acordou com uma voz a dizer:

- Maria acorda, vais chegar tarde à escola.

E assim Maria percebeu que tudo aquilo tinha sido apenas um sonho, nada mais.

 
Ana Margarida Cardoso  5ºA  (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

Umja aventura no Gerês


Era noite escura e eu ouvi ruidos muito estranhos. Acordei o meu irmão, que estava a dormir no quarto ao lado. Decidimos não acordar os nossos pais para não os preocupar.  Saímos de casa, e chamámos a nossa cadela Pipoca, porque assim estaríamos mais seguros.

Descemos a rua e o ruído continuava. Eu estava cheia de medo e com o coração aos pulos, mas sabia que com o meu irmão e com a Pipoca nada me iria acontecer.

Seguimos até à ponte de pedra, e a cada passo que davamos o ruído aumentava. O meu irmão, Luís, pedia-me para ter calma e para avançar devagarinho, dessa forma não seríamos descobertos por ninguém.

A Pipoca ladrava baixinho, e seguia à nossa frente sem medo e para nos proteger.

Do outro lado da ponte, vimos uma caixa, o meu irmão, aventureiro como sempre, avançou, com a Pipoca logo atrás. Nessa caixa, de onde vinha o ruido estranho, estavam seis cachorrinhos, cheios de frio e a ganir de fome.

Corremos para casa para preparar uma refeição quente e para ir buscar uns cobertores velhos.

Quando voltámos à ponte a caixa já lá não estava e o meu irmão reparou num senhor que fugia com a caixa na mão. Eu mandei a Pipoca segui-lo e fui a correr chamar o meu pai.

 O meu pai vestiu-se num ápice e rapidamente desceu a rua em direção à ponte. Conseguiu apanhar o ladrão, que cheio de medo pediu imensas desculpas e prometeu não voltar a roubar os cachorrinhos à sua mãe.

O meu pai apercebeu-se que o senhor queria vender os cães e fazer dinheiro com eles, o que não estava correcto.

Voltámos a colocar a caixa no sítio e aguardámos pela chegada da cadela, mãe dos cachorrinhos, que tinha ido à procura de comida para os seus filhotes.

Todos os dias, depois da escola passamos pela ponte e brincamos com os cachorrinhos, e sempre que eles têm fome ou frio damos-lhes de comer e damos-lhes agasalhos para o frio. O Gerês no Inverno é muito frio.

Foi uma aventura incrivel e ganhámos novos amigos.
 
Constança Machado  6ºA  (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

Uma aventura perigosa...


Num laboratório estavam duas cientistas à espera que alguém chegasse. E essa pessoa era uma aprendiza que ia estar em estágio com essas duas cientistas. A aprendiza, Dra. Patrícia, era uma jovem muito esforçada e estudiosa.

A aprendiza Dra. Patrícia, curiosa, perguntou às suas mestres, a Dra. Raquel e a Dra. Mafalda, sobre o que tinham agora em mãos. Elas responderam que estavam concentradas na tentativa de localização de uma ilha submersa ao largo da cidade de Lisboa que estava há muito tempo desaparecida. Supunham as cientistas, tal como outros estudiosos, que esta ilha estava cheia de riquezas dos tempos antigos, e algo se passou e a ilha desapareceu.

Dra. Patrícia ficou muito entusiasmada. Dedicou-se muito às suas pesquisas e encontrou um livro de um Dr. Connor, que quando era vivo, pesquisou muito sobre a tal ilha e acreditava que tinha mergulhado junto ao local onde pensava que a ilha se encontrava. O livro tinha bem escondido na contracapa um mapa do fundo do mar a cerca de 50 quilómetros de Lisboa e só por acaso é que a Dra. Patrícia o encontrou.

A Dra. Patrícia chamou à atenção das suas mestres e elas ficaram surpreendidas pois o esforço e empenho da Dra. Patrícia tinha dado resultados muito positivos.

A Dra. Raquel telefonou de imediato à Vitória. A D. Vitória era uma senhora da Marinha Portuguesa que trabalhava nos submarinos e que estava sempre disposta a ajudar o laboratório. Após alguns dias estavam reunidas todas as condições para iniciar uma expedição para a ilha submersa. O submarino seria pilotado por Vitória e a Dra Raquel conseguiria acompanhar toda a operação por via satélite. Toda a equipa estava muito entusiasmada!

No dia marcado, a expedição teve sucesso, mas a Vitória ao navegar por cima da ilha apercebeu-se que algo de estranho se passava. O submarino começou a ser rodeado por tubarões que eram conhecidos por atacar submarinos e navios e destruí-los em apenas 5 minutos. As cientistas e Vitória decidiram abortar a missão e o submarino regressou a terra.

Decidiram realizar nova viagem à ilha, mas desta vez o submarino seria comandado à distância e não teria tripulação, pois assim não se colocariam vidas em perigo. Entretanto, a Dra. Mafalda descobriu que estes tubarões não gostavam de alho. Equiparam de novo o submarino, prepararam para que fosse pilotado à distância e cobriram o casco com cabeças de alho entrelaçadas. Ao chegar de novo ao mesmo local verificaram pelas imagens da câmara de vídeo que afinal não era uma ilha, mas sim três ilhas.

Mesmo com toda esta azáfama, a Dra. Patrícia continuou a dedicar-se à pesquisa dos trabalhos do Dr. Connor e descobriu que ele era acompanhado e ajudado por um seu amigo, também cientista, um tal de Dr. Miguel. Acedeu à internet e soube o paradeiro deste Dr. Miguel. Ele vivia no Porto. A Dra. Patrícia conseguiu o seu contato telefónico e convidou-o a participar nas descobertas.

Entretanto, nas recolhas efetuadas tinham conseguido encontrar dois diamantes muito especiais, um de cada uma das ilhas, e segundo a teoria do Dr. Connor haveria um terceiro diamante na terceira ilha. Esses três diamantes juntos iam ter um efeito muito especial sobre o planeta Terra, mas que a Dra. Patrícia ainda não tinha descoberto bem ao que o Dr. Connor se referia. Esses diamantes eram completamente transparentes e apenas juntos mostrariam o seu poder…

O solo do mar ao largo de Lisboa começou a tremer e o vulcão de uma das ilhas submersas começou a entrar em erupção. Não haveria mais nada a fazer. O melhor seria ficarem com tudo o que tinham conseguido recolher e depois pesquisar no laboratório e esperar que o vulcão acalmasse de novo para voltar às ilhas. Entretanto, o submarino regressou a terra.

A Dra. Mafalda recordou-se que no Museu dos Descobrimentos existia um diamante com características muito semelhantes aos dois encontrados, e pediu autorização para ser também trazido para o laboratório para análise. As mestres estavam de volta dos diamantes e ao unirem os três cristais houve uma grande explosão. As mestres ficaram muito feridas e foram socorridas pela Dra. Patrícia que chamou a ambulância. Dentro da ambulância pediram para falar com a sua aprendiza e disseram-lhe que era ela que tinha que resolver o enigma. Ao juntarem os diamantes, as três partes da ilha uniram-se, mas Lisboa iria ficar submersa. E seria tudo nas próximas horas. Não haveria tempo de evacuar a cidade e morreriam muitas pessoas. Ao terminarem o seu discurso as duas cientistas foram levadas para o hospital e entraram em coma.

A Dra. Patrícia voltou a laboratório e decidiu juntar de novo os três diamantes, mas as três partes da ilha já estavam juntas e se os unisse não iria haver explosão, mas a ilha iria submergir fazendo com que Lisboa não fosse afetada. Com muita coragem, a aprendiza levou a experiência em frente e felizmente teve sucesso. Correu tudo muito bem!

Uma semana depois, já a Dra. Raquel e a Dra. Mafalda estavam restabelecidas e regressaram ao laboratório. Estavam muito contentes pois tinham preparado muito bem a Dra. Patrícia que não já seria mais uma aprendiza, mas uma mestre como elas pois tinha ganho o seu lugar.

Estavam as três a fazer testes nos três diamantes quendo por detrás delas surge o Dr. Miguel munido de uma pistola preparado para lhes roubar os diamantes. Ele disse-lhes que só tinha ajudado o Dr. Connor porque queria ficar com os diamantes, mas agora ia ficar rico. A Dra. Patrícia que em pequena tinha sido lutadora de taekwondo, deu um valente pontapé no braço do Dr. Miguel e desarmou-o, dizendo-lhe:

- Só por cima do meu cadáver!
 
Ana Raquel Peixoto  6ºA (Concurso "Uma Aventura Literária" da Ed. Caminho)

A revolta do material


- Olá, olá eu sou o lápis Riscadinho que vos vai acompanhar nesta longa e perigosa aventura, em que envolve canetas raivosas e borrachas com fome de vingança…

Na era em que os lápis de cera eram o último grito, os lápis de cor tinham sido derrotados por falta de fé, foi então que se tornaram inimigos.

Pouco tempo depois as borrachas fartaram-se de emendar os erros dos lápis de carvão, fazendo com que a guerra fosse aumentando.

-Bem meus caros leitores este tempo foi muito difícil para nós, mas continuem a acompanhar o conto, pois, tenho muitas mais aventuras para vos contar:

-Um certo dia, a minha população zangou-se com a população das borrachas, e as canetas e com os lápis de carvão até que um dia decidimos fazer uma guerra.

Os lápis de cera combinaram com as borrachas um plano de ataque aos lápis de carvão.

No dia da guerra todos os lápis desenharam o campo e a guerra começou. Os lápis desenhavam armas mas as borrachas apagavam-nas.

 Enquanto a guerra decorria uma pequena borracha perguntou:

-Porque é que estamos a lutar?

Com a pergunta da jovem borrachinha fez-se silêncio

- Somos todos material !

Disse a pequena borrachinha com esperança de acabar com a guerra.

E somos todos necessários!

- As canetas para os exames

-Os lápis de carvão para os rascunhos

-As borrachas para apagar

- etc…

Todos concordaram com ela!!!

E fizeram tréguas.
 
Maria Inês Lourenço  5ºA  (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

 

A AVENTURA DO EXPLORADOR


Numa bela manhã, um grande explorador cujo o nome era Paulo decidiu fazer uma aventura. Toda a gente dizia que ele estava louco pois ele queria dedicar a vida a explorar a vida selvagem de todos os países e continentes  principalmente África, Brasil entre muitos outros onde a vida selvagem era a mais perigosa. No dia seguinte, lá partiu ele. A sua primeira paragem foi o continente americano e lá encontrou um animal fascinante: um urso-pardo-americano. Começou logo a estudá-lo e chegou à conclusão de que o urso chegava quase aos 2,5 metros de altura e tinha 700 kg de peso. Também concluiu que os ursos daquela espécie só são encontrados em florestas abertas, planaltos e prados alpinos. Ele, com a maior curiosidade, decidiu aproximar-se um pouco do urso mas o urso não gostou muito da ideia e levantou as patas e, por pouco, não lhe acertou com as garras na cara. Percebeu que o urso estava tão assustado quanto ele. Então, para o urso se sentir mais a vontade, foi pescar para depois lhe dar o peixe todo.

O urso, de tão feliz, lambeu-lhe a cara toda e o explorador ficou tão emocionado com o gesto que até chorou de alegria. O urso ao perceber o que o explorador estava a sentir, abraçou-o. Infelizmente, o explorador já tinha de partir para ir explorar outros lugares mas, antes de ir, prometeu ao urso que voltaria para o visitar.

No dia seguinte já ele estava longe, estava em África, junto  ao oceano Atlântico. Desta vez ele queria observar e estudar o Tubarão-Branco.

Ele sabia que ia correr um grande perigo, mas mesmo assim mergulhou para as profundezas do Oceano. Mal viu o tubarão, o seu coração começou a palpitar cada vez mais depressa e, ainda para piorar as coisas, o tubarão deu pela presença dele.

O tubarão começou a dirigir-se em direção a ele. Sem saber o que fazer, o explorador começou a nadar para a superfície o mais depressa possível. A sorte do Paulo foi que o tubarão não conseguiu mordê-lo, apenas lhe tocou com o dente.

Bem, depois desta aventura com o Tubarão-Branco, o Paulo chegou à conclusão de que este tinha mais ou menos 6 metros de comprimento e chegava quase a pesar 1 tonelada. Concluiu também que nunca mais iria para perto de um Tubarão-branco!

No dia seguinte, ele decidiu ir de novo para o continente americano. Mas desta vez queria estudar o Jacaré-Do-Pantanal e por isso foi para o Brasil. Quando lá chegou e viu os dentes e os olhos do Jacaré ficou muito assustado. Foi-se aproximando do Jacaré, mas o Jacaré atacou-o. De repente, quando ele estava prestes a tornar-se a refeição do jacaré, o urso-pardo, seu amigo, apareceu e afastou o jacaré espetando-lhe as unhas nas costas. O Jacaré acaba por perder a luta e foi-se embora.

O explorador decidiu que a partir daquele momento não ia mais explorar mais nenhum animal. Tinha um grande amigo e não o queria deixar sozinho. Decidiu ficar a viver com ele. Construiu uma casa para eles viverem e prometeu fazer um lago perto de casa com peixinhos vivos para o urso se divertir a caçá-los e comê-los.

O explorador decidiu chamar Joe ao urso.

Apesar de tudo, ele sabia que a aventura da vida dele ainda não tinha acabado.

Sabia que viviam numa zona perigosa, mas ele não quis saber, pois com o seu grande amigo venceriam qualquer perigo, porque a amizade vence sempre.

 

LUÍSA PEREIRA 6ºA (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

A aventura do micróbio Osvaldo


Era uma vez um micróbio chamado Osvaldo, que era pequenino e rechonchudo.

Quando nasceu instalou-se num menino chamado Afonso que tinha 10 anos nessa altura, e andava no 5º ano.

No momento em que chegou ao Afonso fez novos amigos. Ele já tinha um grande amigo que se chamava Constantino.

O sonho do micróbio Osvaldo era daqui a uns anos poder instalar-se num recém - nascido por ser pequenino como ele.

Ao fim de todo este tempo o micróbio Osvaldo conseguiu concretizar o seu sonho, pelo que ficou muito contente consigo próprio.

Este micróbio fazia bem às pessoas, não provocava doenças, pelo que nunca havia necessidade de tomarem vacinas ou medicamentos para o exterminar.

Esta é uma pequena história dum micróbio que contra o habitual nunca provocou doenças.
 
Afonso Lopes  5ºA (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

Sofia e a Feiticeira Mágica


Num dia frio de Inverno, na passagem do ano, uma menina muito bonita mas distraída chamada Sofia foi para uma aldeia em Trás-os-Montes com a sua família e alguns amigos.

À meia- noite todos pediram um desejo. Sofia há muito que queria ter uma feiticeira só para ela e por isso não hesitou no seu desejo.

No dia seguinte, Sofia acordou muito sedo e reparou que estavam todos a dormir. Como não tinha sono levantou-se, tomou o pequeno-almoço e foi para o monte passear. Andou, andou, andou até que num penedo na berma do seu caminho encontrou uma feiticeira. Ficou muito contente pois o seu desejo tinha-se concretizado. Elas apresentaram-se e seguiram o seu caminho juntas.

Já no monte viram uma raposa que não podia andar, pois tinha uma pata ferida. Sofia pediu à feiticeira para a fazer voar. O mesmo aconteceu com mais três animais. Foi então que encontraram uma casa abandonada, muito assustadora. Sofia, cheia de medo pediu à feiticeira para animar a casa. Num abrir e fechar de olhos apareceu uma bola de espelhos e inúmeros animais a dançar lá dentro. Assim dito, assim feito!

Sofia começou a ter fome pois aproximava-se a hora do almoço, e foi nesse momento que se lembrou que não tinha avisado a mãe antes de sair. Muito preocupada pediu à feiticeira que a levasse rapidamente para casa. Nesse momento o Sr. Manel ia a passar na sua carroça puxada pela Vermelha, uma égua. Era mesmo o que precisavam. Subiram as duas para a carroça e … perlim … levantaram voo. Passado um minuto Sofia já estava em casa.

Muito envergonhada, entrou em casa e mal a mãe a viu, sorriu de alívio por ver que a filha estava bem. Tinha- lhe pregado um susto tremendo. Depois de ouvir a sua explicação desculpou-a, pois ela era uma menina exemplar.

Entretanto, ouviu-se um galo cacarejar. O sol estava a nascer e a Sofia acordou.
 

Marta Ribeiro Seixas  5ºA  (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

Uma aventura pela casa

Era uma vez... Espera aí não não e não não vou começar a história por era uma vez vamos lá começar de novo.

Há muito tempo uma menina chamada Maria decidiu convidar os amigos para lhes mostrar uma coisa que tinha descoberto em casa da sua avó.

Ela era muito bonita e generosa tinha os cabelos loiros como o sol e toda a gente a adorava pois era a pessoa mais simpática que já tinham conhecido.

Maria estava a brincar até que de repente ouviu os seus amigos a tocar a campainha.A Maria cheia de pressa correu para a porta e abriu-a e o seus amigos comprimentaram a Maria com um belo sorriso e sentaram se todos no sofá da sala.

Os seus amigos chamavam se Carlos Nélia Inês e Marta e eram todos vizinhos da Maria.

Estavam todos entusiasmados para ver a tal coisa que Maria tinha descoberto e não conseguiam esperar mais.

- Maria mostra nos lá depressa por favor! -disse o Carlos.

- Está bem. Apresento vos a máquina encolhudo serve para encolher tudo até ficar do tamanho de uma formiga!

-Uuuuaaaauuu!- Disseram todos em coro.
-Pois é mas falta uma peça, acho que está na cave. -disse Maria.
-Vamos para a cave depressa! - disse a Inês.

Chegaram à cave e procuraram a peça que fosse completar o enculhudo. Estava tudo escuro o que nao facilitava muito. Estavam todos com lanternas a prrocurar a peça e a Nélia disse:

-Acho que está aqui um monstro!

-Hhiihhii! -riu se Maria -Isso é o meu patinho de borracha, brincava com ele quando era pequenina, não é nenhum monstro!

Toda a gente se começou a rir e depois continuaram a procurar a peça e o Carlos encontrou-a.

Maria começou a estudá-la até que derrepente disse:

-É esta a peça! Agora quem quer ficar pequenino e explorar a minha casa?

-Eu, eu, eu-disseram todos

-Então vamos lá-respondeu a Maria.

-Cheguem se aqui vou ligar o enculhudo e vou encolher vos a todos e depois encolho me a mim.-disse Maria.

Ficaram todo pequeninos e começaram a explorar a casa.

Primeiro foram à casa de banho era tudo gigante, demoraram meia hora a subir o lavatório!Quando chegaram lá pegaram no sabonete puseram-se em cima dele e começaram a deslizar no lavatório em cima do sabonete.Ficaram lá tanto tempo a deslizar que o sabonete se desgastou.

-Oh bolas! -disse a Marta- estava a ser tão divertido!

Dirigiram se para a cozinha, onde a mãe da Maria estava a lavar a louça,foram para dentro do lava louça que estava cheio de água quentinha e ficaram lá a relaxar, só que derrepente a mãe da Maria esvaziou o lava louça e foram todos para dentro dos canos.

Estavam lá presos e não conseguiam sair tentaram ir por todos os lados mas nenhum ia dar à saida. Estavam cada vez mais stressados por não encontrarem a saida.

Derrepente viram alguma coisa a mexer se e foram ver o que era.Viram uma espécie de boneco para brincar muito pequenino.

-Desculpa,podes nos indicar o caminho para fora deste sítio?

-Sim vai sempre em frente no segundo cano vira á esquerda e depois á direita e sairás da qui.

-Obrigada.Não vens connosco?-disse a Marta.

-Não, uma menina o ano passado chamada Maria estava a lavar a louça com a mãe e deixou me cair aqui dentro mais ninguém quer saber de mim.

-Descuçpa disseste Maria? Sou eu a Maria, soldadinho és mesmo tu? Andava à tua procura há imenso tempo!

-Sou eu mesmo!Vamos lá sair da qui afinal vou convosco.

-Sairam daquele sitio muito felizes pois afinal tinham descoberto a saida.

-É melhor voltar mos ao tamanho normal antes que aconteça mais alguma coisa de que não estamos á espera.

-Voltaram todos ao tamanho normal mesmo na hora H.

-TTTTRRRIIMMMTTRRIIMM-tocou a campainha.

-Meninos está na hora de se irem embora devem ser os vossos pais.-disse a mãe da Maria.

Foram-se embora. Maria ficou triste pela a aventura ter acabado mas já tinha alguém para brincar, o seu soldadinho.Maria pensa que a aventura acabou mas nunca se sabe o que vai acontecer...


Maria Miguel Lino  5ºA  (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

O Natal num Mundo diferente


Todos nós festejamos o Natal, uns de uma maneira e outros de outras, mas todos o fazemos. Claro que os Aliens também o têm de fazer.

Tudo começou numa pequena Estrela a sul da Via Láctea.

Viviam lá dois pequenos Aliens que diziam já ter visitado a Terra. Diziam que aqui tudo era belo e na sua Estrela tudo era feio: a única coisa bela que a Estrela tinha era um pequeno riacho.

Tudo o que os humanos aqui na Terra fazem, lá era feito por máquinas. Comiam, brincavam, aprendiam, tudo isto virtualmente.

Um dia um astronauta chamado Artur decidiu ir explorar a Estrela de que tanto falavam. Preparou a sua nave chamada “Palito Branco 681”, e com a ajuda dos seus colegas partiu em busca da Estrela.

Quando lá chegou, passados 21 meses ficou rodeado por Aliens a perguntarem-lhe como era a Terra, o que faziam lá, etc. Mas o que ele andava à procura era desses tais dois Aliens que diziam já ter ido à Terra.

Passado algum tempo de tanto procurar, encontrou uma casa onde estava escrito #$£§}+Ω¥µπ∞ que significava “Bem Vindo à casa do Mico e Mica Rivers”. Tocou à campainha que lá era tratada por trainete.

Eles logo o receberam e lhe disseram que estava perto do Natal e que queriam fazer uma festa de Natal surpresa como na Terra para os outros Aliens.

Conversaram durante horas até que decidiram que iriam fazer a festa, enfeitariam as ruas todas, colocariam uma árvore de Natal gigante na praça principal, colocariam coroas de Natal em todas as portas, etc.

Quando chegou o dia, estava tudo pronto e magnífico. À noite dirigiram-se todos para a praça principal onde acenderam as luzes da árvore e deram a cada Alien um enfeite para colocar na árvore. Não havia nenhuma criança para pôr a estrela, então como tinha sido o Artur a trazer tanta alegria àquela pequena Estrela, foi ele a colocar a estrela no topo da árvore.

Quando chegou ao final da noite, toda a gente estava alegre. Como já não precisavam mais da ajuda dele, pois já tinha ensinado a toda a gente que podia ser feliz como fosse e onde estivesse, caminhou até à sua nave, a “Palito Branco 681” e partiu à procura de outra Estrela ou Planeta que também precisasse que alguém lhes ensinasse que podiam ser felizes fosse como fosse e onde estivessem.

 
Mariana Sousa 5ª A

O pesadelo de Natal


Acordei de manhã cedo, era o último dia de aulas, peguei na mochila e fui a correr para a escola. Quando lá cheguei estive a brincar com os meus amigos, a professora foi-nos chamar ao recreio e fomos para a sala de aula fazer expressão plástica.

No final do dia fui para casa, já estava de férias! Fiz logo os poucos trabalhos de casa que a professora tinha mandado e já só faltava brincar.

As férias já tinham começado e eu esperava pelo Natal.

Até que ele chegou, na véspera de Natal comi o bacalhau, as rabanadas e a aletria. Quando chegou a hora, fui para a cama a correr, para dormir bem e ter forças para abrir os presentes de manhã.

Quando todos pensavam que eu estava a dormir, levantei-me, tinha a missão de tirar um colega meu da lista dos mal comportados, foi difícil, até que me lembrei:

-Pois claro, a palavra passe são as palavras mágicas, os mal comportados nunca as usam.

Então escrevi “por favor”, e já estava, tinha entrado. Procurei o nome do meu colega, Alberto Santos e tirei-o da lista dos mal comportados.

Agora era só dormir, só que o sensor do meu computador apitou, tinha posto os bem comportados, até eu na lista dos maus e os mal comportados na lista dos bons.

Deu imenso trabalho até que consegui, fiz copy past da página anterior e já estava, tinha conseguido.

Fui para a cama e adormeci, enquanto tive um sonho. Esse sonho tinha o Pai Natal, que me disse:

-Meu amigo Tiago, quebraste as regras só para o teu amigo receber prendas, trocaste tudo mas depois puseste tudo direito, mas mesmo assim o teu amigo não receberá prendas, nem tu, porque não cumpriste as regras.

No dia seguinte quando acordei, corri escadas abaixo para ir abrir as prendas, mas quando lá cheguei não havia nada para mim debaixo da árvore de Natal.

Tiago, teimoso como era não ia deixar aquilo por ali, então foi-se vestir, pegou num casaco quente e partiu à procura do Pai Natal.

Depois de apanhar o comboio para a cidade de “Casaco-velho”, pegou no seu tablet e procurou na internet onde é que o Pai Natal estava hospedado, e foi assim que descobriu que ele estava hospedado no hotel “Casca-velha”.

Então Tiago apanhou um táxi e dirigiu-se para o hotel. Quando lá chegou reparou que estava uma fila enorme para ver o Pai Natal. Decidiu então que seria mais rápido se entrasse pelas condutas de ar.

Quando o Pai Natal fez uma pausa deparou-se com Tiago sentado no seu sofá. Tiago contou-lhe o motivo pelo qual estava lá e o Pai Natal disse que o desculpava mas que ele não podia voltar a portar-se mal.

A verdade é que quando o Tiago chegou a casa, debaixo da árvore de Natal estava tudo cheio de prendas.
 
Mariana Sousa  5ºA  (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

Uma Aventura na Floresta Sem Fim


Faltava uma semana para a Clara fazer anos e ela estava ocupadíssima com os preparativos para a sua festa de aniversário.

Este era o seu décimo segundo aniversário e ela queria que fosse inesquecível. Ela planeava acampar com os seus amigos numa floresta perto de sua casa, a floresta sem fim, tinha esse nome por ter enumeras árvores, tantas que dava a sensação da floresta não ter fim.

Depois de ter organizado tudo e de ter enviado os convites Clara não parava de pensar na festa, durante as aulas fazia desenhos da floresta no seu caderno e nos intervalos fingia concordar com os amigos nas conversas mas ela realmente estava a pensar no seu aniversário.

Num bonito dia de domingo, o sol brilhava, os pássaros cantavam e não havia nem uma única nuvem no céu. Clara esperava à porta de sua casa com os pais com tudo pronto para seguir viajem. Um a um os amigos que convidara chegaram e partiram a caminho da floresta.

Chegaram no local desejado perto das cinco da tarde e enquanto os adultos montavam as tendas e preparavam a comida, Clara e os amigos decidiram ir passear um pouco pela floresta, a uma certa altura da caminhada começaram a ouvir um barulho que foi rapidamente reconhecido como o som da água a cair, procuram de onde vinha o barulho até que se depararam com uma pequena cascata.

Já de volta às tendas todos jantavam e os pais preparavam-se para ir embora e então tiveram a ideia de contar histórias assustadoras à luz da lareira que os pais de Clara ainda tinham ajudado a acender.

O primeiro a contar uma história foi o Rui, ele contou uma história de terror relacionada a Pokémons, pelos vistos havia muitas histórias de terror relacionadas a Pokémons, o que a Clara achou esquisito porque é um jogo para crianças. Foram continuando a contar histórias até que decidiram ir dormir.

A meio da noite a Sara começou a ouvir um barulho estranho e acordou as suas amigas que estavam na mesma tenda para irem descobrir o que era o tão intrigante barulho. Acordaram todos, apanharam lanternas e partiram à descoberta do barulho desconhecido.

Estavam todos cheios de medo mas mesmo assim continuaram, pois sabiam que se o ignorassem não iriam conseguir dormir portanto a única solução seria descobrir a causa do barulho.

Não havia nenhuma nuvem no céu mas a noite era muito escura e com todas aquelas árvores e as histórias de terror que tinham ouvido passear pela floresta à noite era muito assustador.

Estavam todos muito assustados mas mesmo assim continuaram atrás do barulho e foram levados até à cascata, não viram nada que pudesse causar o barulho mas ele estava lá, mais forte do que antes. Então os rapazes decidiram ir ver atrás da cascata, porque segundo a lógica deles as coisas estavam sempre lá como nos filmes. E desta vez eles tinham razão, o causador do barulho estava mesmo atrás da água e eram apenas crias coelhos selvagens com fome, ficaram com pena deles e foram buscar comida para os alimentar.

De manhã quando os pais de Clara os foram buscar eles contaram-lhes sobre os coelhos e pediram-lhes para os irem ver. Quando chegaram ao local só se encontrava lá um coelho, que estava doente e encolhido com frio. Os amigos levaram o coelho com a intenção de tratar dele e a seguir devolve-lo à floresta mas depois acostumaram-se com a companhia do animal e decidiram ficar com ele como animal de estimação.

Afinal o aniversário de Clara sempre fora inesquecível.
 
Catarina Francisco  6ºA (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

 

A aventura do livro sem título


Era uma vez uma menina chamada Mariana que todos os meses ia com o seu pai Manuel à livraria comprar um livro. Ainda no mês passado tinha comprado um livro chamado: O João Sebastião.

Hoje é o dia de comprar um novo livro.

Mariana acordou, e ligou o rádio como era habitual. De repente chamou-lhe à atenção a notícia:

- Atenção, tal como todos os anos, a biblioteca mais antiga do mundo, vai abrir as portas para a venda de livros. Isto ocorre apenas num único dia por ano e será hoje à noite entre as 20h às 24h.

A Mariana corre para o quarto dos pais e dá-lhes a notícia. Pergunta se pode ir a essa biblioteca comprar o seu livro do mês. Os pais concordam e Mariana fica muito contente pois ainda não tinha lá ido.

Depois do jantar, Mariana prepara-se para ir à biblioteca.

Chegados à biblioteca, Mariana olhou à sua volta e estava rodeada de milhares de livros de todas as cores e tamanhos.

Mariana reparou num livro que estava bem lá em cima, na última prateleira daquela estante e pediu a uma funcionária para a ajudar. A funcionária achou estranho a menina querer aquele livro, pois de todos era o único que não tinha titulo.

Pediu aos pais para lhe comprar o livro. Eles lembraram-lhe que o livro não tinha título, mas ela quis levá-lo na mesma.

Ao chegar a casa Mariana vai para o quarto para ler o livro. Ao abri-lo lê uma mensagem que diz:

Se para um pais encantado queres ir,

Toca no livro e é só sorrir!

Mariana tocou no livro e sorriu. De imediato entrou para um mundo todo colorido, sem cores pretas ou cinzentas, sem tristeza ou maldade.

Ela estava um pouco preocupada porque não sabia onde estava.  Procurou então alguém para lhe dizer onde se encontrava.

Procurou, procurou até que encontrou um macaquinho com orelhas de coelho. Perguntou ao macaco com orelhas de coelho onde estava e como é que ele se chamava. O macaquinho respondeu:

- Ora eu chamo-me Tinoco e estás no mundo da imaginação, mas não te preocupes porque daqui a 5h estarás no teu quarto a ler o que fizeste hoje.

Como Mariana não tinha mais nenhuma forma de sair dali, pediu ao Tinoco para fazer-lhe uma visita guiada.

Passaram pela cidade das girafas superstar onde conheceu a Sara. Seguiram para a vila dos elefantes dançarinos onde conheceu o Albertino e acabaram o passeio pela estrada das zebras cor de laranja onde conheceu as irmãs Josefinas.

As cinco horas passaram e abriu-se um portal cor-de-rosa por onde Mariana tinha de entrar para ir para casa. Ela atravessou o portal e quando se deu conta, estava deitada na cama com o livro sem título em cima dela.

Na verdade Mariana não conseguiu ler o livro porque estava exausta. Fechou os olhos e dormiu.

 

Bons Sonhos.
 
Rita Santos  5ºA (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

Os amuletos especiais


Era uma vez um inventor extraterrestre que se chamava Ululils . Ele vivia no planeta Coisite, o segundo planeta mais pequeno da galáxia. Ululis adorava inventar, principalmente quando se tratava de algo inovador, algo que nunca ninguém tinha visto, algo inacreditável.

Ululis trabalhou na sua última invenção durante três anos. Era o ser humano, mas Ululis gostava de lhe chamar “O racional”, porque ele sempre imaginara que esta invenção poderia, falar, cantar, sorrir, pensar, amar, etc… E a sua função era dar vida a um novo mundo.

Mas quando ele encaixou a ultima peça, “O racional” não se mexia, nem falava, nem cantava, nem amava, nem sorria e também não pensava. Estava só ali, quieto, mudo e talvez até cego das coisas incríveis que o rodeavam. Então verificou melhor se estava tudo a funcionar dentro da invenção e verificou que ele não tinha amuletos! Os amuletos eram o principal núcleo para que “O racional” pudesse amar, pensar, cantar, sorrir e falar.

Muito apressado como era, fez se à estrada e foi até à loja das invenções, onde havia sempre amuletos para comprar. Mas, quando este chegou lá, o dono da loja disse-lhe que tinham acabado de esgotar todos os amuletos que lá havia, e só daqui a cinco anos é que teriam novos.

Ululis ficou muito desanimado, tinha trabalhado arduamente durante três anos e agora tinha de esperar mais cinco anos?! Não, ele iria ter aquilo que queria. Então perguntou ao dono da loja onde arranjavam os amuletos e este respondeu:

- Terás de viajar para uma galáxia diferente da nossa, onde existem apenas oito planetas, onde grita a escuridão e o medo e a tua única fonte de luz será uma enorme bola de fogo, denominado Sol. De seguida terás de aterrar no terceiro planeta a contar do Sol, eu e alguns damos-lhe o nome de Terra. Quando finalmente vires solo, procura uma floresta onde canta a alegria e onde o amor coça o nariz de duas em duas horas. Depois dirige-te para uma caverna escura que se ilumina se chorares por algo que  que amas, e que tenhas medo de perder. E finalmente no fundo dessa caverna encontrarás os amuletos.

Ululis Ramalho estava um pouco assustado e preocupado com o que lhe poderia acontecer, mas pela sua invenção fazia tudo. E partiu para a aventura.

Depois de atravessar mais de cinquenta anos-luz de espaço, chegou ao vórtice que o puxaria para outra galáxia, para o desconhecido. E assim foi, entrou no vórtice, e apesar da turbulência extrema e das voltas e reviravoltas que deu, ele estava inteiro. Mal viu o Sol ficou emocionado e reparou que um dos planetas se destacava pela sua beleza e contando partir do Sol viu que, era a Terra. Ligou os jatos e disparou-se para a Terra. Teve uma aterragem chocante, mas rapidamente de recompôs.

Tudo era diferente naquele lugar, o ar, a vegetação e o céu não era estrelado, era azul-bebé com pedaços de algodão branco e fofo que flutuava nele. Era tudo muito belo e diferente ali. Mas rapidamente se lembrou da sua missão: terminar a sua invenção.

Como tinha aterrado numa praia estava perto de uma floresta tropical, que de facto o fazia sorrir de um modo indescritível e o fazia sentir amado e acarinhado por causa da beleza daquele lugar. Entrou no meio da floresta e encontrou um ser que parecia ferido. Então Ululis correu em seu auxílio. Felizmente trazia um kit de primeiros socorros, para o caso de problemas, e curou o pequeno ser. E este, para lhe agradecer a ajuda levou-o à caverna que o Ululis tanto queria.

Quando o Ululis entrou na caverna, ela estava escura e lembrou-se que só se iluminava se ele chorasse por algo que amasse e que tivesse medo de perder. Ululis não tinha amado ninguém, mas uma coisa era certa, ele estava a amar aquele lugar tanto, tanto que se ele desaparecesse, Ululis nunca mais o poderia visitar, nem poderia mais olhar para aquela beleza de lugar.

Então desatou a chorar, e rapidamente a caverna se iluminou, e no fundo dela estavam os tais amuletos muito procurados. Pegou neles com o maior cuidado e partiu de novo para o seu planeta, Coisite.

Quando chegou, pegou na sua invenção e colocou os amuletos, e esta despertou como se estive estado num sono profundo. Olhou em volta, fascinada com tudo aquilo e quando finalmente começou a falar, agradeceu a Ululis por a ter inventado e abraçou-o. Ululis mandou-o então para o planeta Terra e assim deu início à humanidade nesse planeta. Nem sabem as aventuras que dai surgiram!!!!
 
Margarida Ferreirinha  6ºA (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

 

Uma aventura na terra dos doces


Foi num dia calmo de verão que cinco meninos se encontraram para dar um passeio e um deles achou que era divertido andarem por zonas novas da cidade.

Então o Miguel, que era o mais curioso, foi à frente e pareceu-     -lhe ver uma porta.

Lá foi ele, tirou uns ramos da frente e la estava uma porta feita de bengalas doces. De imediato ele chama os amigos para verem o que para la da porta existiria.

Uns com medo, outros com curiosidade entraram e viram uma paisagem bela. De um lado havia arvores que davam gomas de fruta, do outro rio de chocolate e nesses rios em vez de peixes havia moranguinhos.

Então decidiram pescar uns moranguinhos e colher umas gomas.

Depois o Diogo que era o mais guloso decidiu ir mais a frente para ver o que mais existia neste mundo de doçuras.

De repente aparece ele a correr entusiasmado e todos lhe perguntaram o que acontecera:

-Vi uma casa de gengibre – disse ele

-Estava alguém lá dentro?- pergunta a Ana

-Acho que sim pelo menos estava a sair algodão doce cinzento pela chaminé.

Em seguida começaram a rir-se pois acharam graça ao Diogo ter dito aquilo como se fosse normal sair algodão doce cinzento das chaminés.

E como o Diogo disse, estava mesmo alguém dentro da casa de gengibre que os ouviu a rir chateou se, foi ao encontro dos meninos e eles assustados começaram a correr quando a margarida fica com o pé preso numa poça de mel, os outros quatro puxaram na para fora e conseguiram com que ela saísse da poça e que conseguissem ir a tempo de fugir.


Filipa Cardoso Liça 6ºA (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

Uma aventura na gruta perdida da Humildelândia


Gabriel e Joel nadam de forma estranha nas entranhas do mar, enquanto a Mimi e a Carlota se estendem ao sol a rir e a ver revistas de fofocas.

No meio daquela diversão de verão em Portugal, algo chama a atenção de Joel, parece ser uma espécie de gruta subaquática.

- Ei pessoal! Venham cá. – Diz o Joel a tremer e a engolir em seco, mas a tentar não mostrar que é bastante medroso. Quando os outros chegam as suas bocas abrem de admiração como caixas de tesouros.

Mimi e Carlota desatam aos saltos e aos gritos, o que chama a atenção das outras pessoas e provoca gargalhadas dos amigos.

Aquela gruta prometia… mas ficava longe da costa. Todos concordam em ir, menos Joel que é o mais cauteloso. Decide negociar.

- Eu vou, mas têm de me prometer que quando voltarmos me dão dois hambúrgueres, três pacotes de bolachas de chocolate e um cachorro quente com mostarda, ketchup e maionese.

- Tudo bem. Mas e se não voltarmos… - dizem a Mimi, a Carlota e o Gabriel para assustarem o amigo.

- Olha os engraçadinhos. Hê, hê, hê. – diz o Joel aborrecido por fazerem troça dele.

Mergulham e entram na gruta onde se respira lindamente. Os amigos  riam-se com risadas nervosas e curtas, por se estarem a aventurar num mundo longínquo.

Depois de andarem deparam-se com dois caminhos sinalizados: HUMILDELÂNDIA e COVIL DA COBRA COM BRAÇOS E GARRAS DE URSO.

Gabriel, que é o mais esperto daquele grupo pacato que metia o nariz em tudo, repara que as setas movem-se com uma simples corrente de ar.

- Eeestamos ppperdidos – dizem a Carlota e a Mimi a gaguejarem e a falarem em uníssono, coisa que faziam sempre.

- Tenham calma, o importante é ter calma, muita calma…- diz o Gabriel para tentar tranquilizar os ânimos de todos, incluindo o seu. E grita: 

- Eureka!

Todos se riem e perguntam como é que ele descobriu. O amigo explica tudo em contas matemáticas o que faz adormecer todos os outros, especialmente o Joel  que preferia uma boa partida de futebol a uma  aula de matemática secante e sonolenta.

Vão pelo caminho que diz HUMILDELÂNDIA. Todos eles já tinham ouvido histórias sobre aquela terra perdida.

Andam horas e horas a desempenhar o papel de agentes secretos num caso excitante.

Chegam a uma única porta coberta por pedaços das mais variadas pedras preciosas: rubi, diamante, ametista, topázio, entre outras, com nomes esquisitos e psicadélicos que nem o Gabriel conseguia dizer.

Entram… e veem um mundo fantástico com pessoas iguais a eles. No entanto, há algo de diferente, aqueles seres humanos são muito mais humildes…

São recebidos atenciosamente pelo rei. Este satisfaz as curiosidades dos amigos. Os rapazes procuram um ginásio onde trocam inteligência muscular e as raparigas dirigem-se às lojas onde  adquirem adereços,  vestidos  e sapatos em troca  do seu vestuário.

Após algum tempo a socializarem com os humildelândios, que são muito simpáticos e prestáveis, Mimi, Carlota, Gabriel e  Joel  decidem ir embora,  mas com a certeza de jamais esquecerem  aquele povo.  Gente que partilha tudo, que dá o que tem e recebe em troca o que necessita para ser feliz. Os humildelândios são de facto diferentes… transformam a riqueza material que possuem em valores espirituais. Ninguém se perde…

Saem muito felizes, menos Mimi, pois tinha conseguido uma foto assinada de um modelo muito giro e musculado, que não largava por nada.

Mas agora há outro problema. Saber qual o caminho de volta. Os quatro amigos de longa data não sabem o que fazer, parece que foram alvo de uma lavagem cerebral…

Gabriel tem uma ideia: - Já sei! Vamos deitar o nosso destino à sorte.

Os amigos olham-lhe com ar reprovador e ele encolhe os ombros e fica corado.

Lá vão por um dos caminhos, que por sorte é o correto. Ao sair da gruta,  a luz do sol ofusca-os, pois já não estavam habituados. Saem de um outro mundo…

Estão ansiosos por contar a todos. Mas quem conta uma história acrescenta-lhe  pormenores e,  na cabeça de todos,  os detalhes eram diferentes: as raparigas dizem que  os rapazes eram giros e atenciosos, o Joel conta que  jogou  futebol com o Messi  e com o Ronaldo, que estavam de passagem naquele local, e Gabriel foi apresentado ao primo de  Einstein.  É claro que os ouvintes não foram na conversa. Mas com atenção  registam as características daquele povo que podia ser o nosso.

Bem, isto sim foi uma aventura!!! - repetem sem parar os quatro amigos,  enquanto os rapazes nadam e as raparigas  leem revistas cor-de-rosa.

 

Filipe Cruz – 5ºA  (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)