Num
laboratório estavam duas cientistas à espera que alguém chegasse. E essa pessoa
era uma aprendiza que ia estar em estágio com essas duas cientistas. A
aprendiza, Dra. Patrícia, era uma jovem muito esforçada e estudiosa.
A
aprendiza Dra. Patrícia, curiosa, perguntou às suas mestres, a Dra. Raquel e a
Dra. Mafalda, sobre o que tinham agora em mãos. Elas responderam que estavam
concentradas na tentativa de localização de uma ilha submersa ao largo da
cidade de Lisboa que estava há muito tempo desaparecida. Supunham as
cientistas, tal como outros estudiosos, que esta ilha estava cheia de riquezas
dos tempos antigos, e algo se passou e a ilha desapareceu.
Dra.
Patrícia ficou muito entusiasmada. Dedicou-se muito às suas pesquisas e
encontrou um livro de um Dr. Connor, que quando era vivo, pesquisou muito sobre
a tal ilha e acreditava que tinha mergulhado junto ao local onde pensava que a
ilha se encontrava. O livro tinha bem escondido na contracapa um mapa do fundo
do mar a cerca de 50 quilómetros de Lisboa e só por acaso é que a Dra. Patrícia
o encontrou.
A
Dra. Patrícia chamou à atenção das suas mestres e elas ficaram surpreendidas
pois o esforço e empenho da Dra. Patrícia tinha dado resultados muito
positivos.
A
Dra. Raquel telefonou de imediato à Vitória. A D. Vitória era uma senhora da
Marinha Portuguesa que trabalhava nos submarinos e que estava sempre disposta a
ajudar o laboratório. Após alguns dias estavam reunidas todas as condições para
iniciar uma expedição para a ilha submersa. O submarino seria pilotado por
Vitória e a Dra Raquel conseguiria acompanhar toda a operação por via satélite.
Toda a equipa estava muito entusiasmada!
No
dia marcado, a expedição teve sucesso, mas a Vitória ao navegar por cima da
ilha apercebeu-se que algo de estranho se passava. O submarino começou a ser
rodeado por tubarões que eram conhecidos por atacar submarinos e navios e
destruí-los em apenas 5 minutos. As cientistas e Vitória decidiram abortar a
missão e o submarino regressou a terra.
Decidiram
realizar nova viagem à ilha, mas desta vez o submarino seria comandado à
distância e não teria tripulação, pois assim não se colocariam vidas em perigo.
Entretanto, a Dra. Mafalda descobriu que estes tubarões não gostavam de alho.
Equiparam de novo o submarino, prepararam para que fosse pilotado à distância e
cobriram o casco com cabeças de alho entrelaçadas. Ao chegar de novo ao mesmo
local verificaram pelas imagens da câmara de vídeo que afinal não era uma ilha,
mas sim três ilhas.
Mesmo
com toda esta azáfama, a Dra. Patrícia continuou a dedicar-se à pesquisa dos
trabalhos do Dr. Connor e descobriu que ele era acompanhado e ajudado por um
seu amigo, também cientista, um tal de Dr. Miguel. Acedeu à internet e soube o
paradeiro deste Dr. Miguel. Ele vivia no Porto. A Dra. Patrícia conseguiu o seu
contato telefónico e convidou-o a participar nas descobertas.
Entretanto,
nas recolhas efetuadas tinham conseguido encontrar dois diamantes muito
especiais, um de cada uma das ilhas, e segundo a teoria do Dr. Connor haveria
um terceiro diamante na terceira ilha. Esses três diamantes juntos iam ter um
efeito muito especial sobre o planeta Terra, mas que a Dra. Patrícia ainda não
tinha descoberto bem ao que o Dr. Connor se referia. Esses diamantes eram
completamente transparentes e apenas juntos mostrariam o seu poder…
O
solo do mar ao largo de Lisboa começou a tremer e o vulcão de uma das ilhas submersas
começou a entrar em erupção. Não haveria mais nada a fazer. O melhor seria
ficarem com tudo o que tinham conseguido recolher e depois pesquisar no
laboratório e esperar que o vulcão acalmasse de novo para voltar às ilhas. Entretanto,
o submarino regressou a terra.
A
Dra. Mafalda recordou-se que no Museu dos Descobrimentos existia um diamante
com características muito semelhantes aos dois encontrados, e pediu autorização
para ser também trazido para o laboratório para análise. As mestres estavam de
volta dos diamantes e ao unirem os três cristais houve uma grande explosão. As
mestres ficaram muito feridas e foram socorridas pela Dra. Patrícia que chamou
a ambulância. Dentro da ambulância pediram para falar com a sua aprendiza e
disseram-lhe que era ela que tinha que resolver o enigma. Ao juntarem os
diamantes, as três partes da ilha uniram-se, mas Lisboa iria ficar submersa. E
seria tudo nas próximas horas. Não haveria tempo de evacuar a cidade e
morreriam muitas pessoas. Ao terminarem o seu discurso as duas cientistas foram
levadas para o hospital e entraram em coma.
A
Dra. Patrícia voltou a laboratório e decidiu juntar de novo os três diamantes,
mas as três partes da ilha já estavam juntas e se os unisse não iria haver
explosão, mas a ilha iria submergir fazendo com que Lisboa não fosse afetada. Com
muita coragem, a aprendiza levou a experiência em frente e felizmente teve
sucesso. Correu tudo muito bem!
Uma
semana depois, já a Dra. Raquel e a Dra. Mafalda estavam restabelecidas e
regressaram ao laboratório. Estavam muito contentes pois tinham preparado muito
bem a Dra. Patrícia que não já seria mais uma aprendiza, mas uma mestre como
elas pois tinha ganho o seu lugar.
Estavam
as três a fazer testes nos três diamantes quendo por detrás delas surge o Dr.
Miguel munido de uma pistola preparado para lhes roubar os diamantes. Ele
disse-lhes que só tinha ajudado o Dr. Connor porque queria ficar com os
diamantes, mas agora ia ficar rico. A Dra. Patrícia que em pequena tinha sido
lutadora de taekwondo, deu um valente pontapé no braço do
Dr. Miguel e desarmou-o, dizendo-lhe:
-
Só por cima do meu cadáver!
Ana Raquel Peixoto 6ºA (Concurso "Uma Aventura Literária" da Ed. Caminho)
Sem comentários:
Enviar um comentário