Era uma vez cinco miúdos que se chamavam Filipe,
Bernardo, Gonçalo, Carolina e Carlota. As duas irmãs Carolina e Carlota eram
gémeas, e tinham 12 anos tal como os seus amigos.
Um dia eles foram todos juntos à piscina que ficava
perto de casa do Gonçalo. Quando entraram dentro de água algo começou a puxar a
Carolina, e esta quando percebeu que estava a ir ao fundo desatou a gritar:
- Socorro! Socorro!
Os amigos começaram logo a tentar agarrar-lhe na mão
para a puxar para fora da piscina. De repente, a Carolina sentiu que já não se
estava a afogar, e o Filipe disse logo:
- É melhor sairmos da água.
Quando chegaram ao chão começaram logo a perguntar o
que tinha acontecido, e a Carolina contou-lhes tudo o que se lembrava.
- Alguém me puxou com muita força para debaixo de
água, e quando vocês me foram ajudar, largaram-me. Foi muito estranho.
- Quem te estava a afogar devia ser mesmo rápido
dentro de água e não deve gostar de ti, tens algum inimigo? – Perguntou o
Gonçalo.
- Que eu saiba não – respondeu a Carolina.
Quando iam para casa, Filipe pisou alguma coisa.
Procurou no chão e encontrou algo, por isso chamou os outros.
Foram todos a correr e perguntaram ao mesmo tempo:
- O que se passa?
- Encontrei aqui alguma coisa.
Filipe estendeu os braços como se estivesse a pegar em
alguma coisa, mas ninguém via nada.
- Estás maluco? – Perguntaram os amigos.
- Não, olhem, toquem aqui.
Eles ficaram impressionados porque sentiam que estava
ali algo muito macio, no entanto não conseguiam ver nada. Foi nesse momento que
a Carolina disse:
-O meu pai é cientista, ele pode-nos ajudar. Vamos até
ao laboratório dele.
Quando chegaram ao laboratório, o pai da Carolina e da
Carlota perguntou-lhes o que é que tinha acontecido para estarem todos ali.
As gémeas fizeram as apresentações.
-Olá pai, estes são o Filipe, o Bernardo e o Gonçalo. O
nosso pai chama-se Pedro.
Os cinco amigos contaram toda a história, e entregaram
o que tinham encontrado no chão ao cientista. Ele iria precisar de pelo menos
três dias para o analisar e fazer algumas experiências.
Passados os três dias os cinco amigos foram outra vez
ao laboratório, e Pedro disse-lhes:
- Já está. O que vocês encontraram foi um manto
invisível e impermeável que alguém utilizou para entrar dentro da piscina e
puxar a Carolina para debaixo de água. Agora o manto passou a ter cor e eu
consegui recolher algumas impressões digitais. Fiz uma análise e fui à polícia,
lá identificaram quem era a pessoa e nesse momento vi que era o meu maior
inimigo, o Dr. Carvalho.
Ficaram todos espantados, e a Carolina perguntou:
- Por que é que ele tentou afogar-me?
- O Dr. Carvalho tem inveja de mim porque eu tenho uma
família e sou muito conhecido no mundo da ciência. O que ele tentou fazer foi
para me tornar numa pessoa infeliz.
Carolina ficou muito assustada e disse:
- Eu vou falar com o Dr. Carvalho.
- Mas eu vou contigo – disse imediatamente o pai.
- Nós também vamos contigo – disseram os amigos em
coro.
Quando chegaram a casa do Dr. Carvalho, a primeira
pergunta que a Carolina fez foi:
- É verdade que me tentou matar?
O Dr. Carvalho ficou assustado e começou a fugir.
Mas a policia já tinha sido avisada por Pedro, e
quando ele chegou à rua foi logo preso.
Os amigos ficaram muito felizes, e para comemorar o
pai da Carolina e da Carlota convidou-os para jantar pizza na sua casa.
Gonçalo Gandra 5ºA (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)
Sem comentários:
Enviar um comentário