terça-feira, 17 de março de 2015

Uma aventura na piscina


Era uma vez cinco miúdos que se chamavam Filipe, Bernardo, Gonçalo, Carolina e Carlota. As duas irmãs Carolina e Carlota eram gémeas, e tinham 12 anos tal como os seus amigos.

Um dia eles foram todos juntos à piscina que ficava perto de casa do Gonçalo. Quando entraram dentro de água algo começou a puxar a Carolina, e esta quando percebeu que estava a ir ao fundo desatou a gritar:

- Socorro! Socorro!

Os amigos começaram logo a tentar agarrar-lhe na mão para a puxar para fora da piscina. De repente, a Carolina sentiu que já não se estava a afogar, e o Filipe disse logo:

- É melhor sairmos da água.

Quando chegaram ao chão começaram logo a perguntar o que tinha acontecido, e a Carolina contou-lhes tudo o que se lembrava.

- Alguém me puxou com muita força para debaixo de água, e quando vocês me foram ajudar, largaram-me. Foi muito estranho.

- Quem te estava a afogar devia ser mesmo rápido dentro de água e não deve gostar de ti, tens algum inimigo? – Perguntou o Gonçalo.

- Que eu saiba não – respondeu a Carolina.

Quando iam para casa, Filipe pisou alguma coisa. Procurou no chão e encontrou algo, por isso chamou os outros.

Foram todos a correr e perguntaram ao mesmo tempo:

- O que se passa?

- Encontrei aqui alguma coisa.

Filipe estendeu os braços como se estivesse a pegar em alguma coisa, mas ninguém via nada.

- Estás maluco? – Perguntaram os amigos.

- Não, olhem, toquem aqui.

Eles ficaram impressionados porque sentiam que estava ali algo muito macio, no entanto não conseguiam ver nada. Foi nesse momento que a Carolina disse:

-O meu pai é cientista, ele pode-nos ajudar. Vamos até ao laboratório dele.

Quando chegaram ao laboratório, o pai da Carolina e da Carlota perguntou-lhes o que é que tinha acontecido para estarem todos ali.

As gémeas fizeram as apresentações.

-Olá pai, estes são o Filipe, o Bernardo e o Gonçalo. O nosso pai chama-se Pedro.

Os cinco amigos contaram toda a história, e entregaram o que tinham encontrado no chão ao cientista. Ele iria precisar de pelo menos três dias para o analisar e fazer algumas experiências.

Passados os três dias os cinco amigos foram outra vez ao laboratório, e Pedro disse-lhes:

- Já está. O que vocês encontraram foi um manto invisível e impermeável que alguém utilizou para entrar dentro da piscina e puxar a Carolina para debaixo de água. Agora o manto passou a ter cor e eu consegui recolher algumas impressões digitais. Fiz uma análise e fui à polícia, lá identificaram quem era a pessoa e nesse momento vi que era o meu maior inimigo, o Dr. Carvalho.

Ficaram todos espantados, e a Carolina perguntou:

- Por que é que ele tentou afogar-me?

- O Dr. Carvalho tem inveja de mim porque eu tenho uma família e sou muito conhecido no mundo da ciência. O que ele tentou fazer foi para me tornar numa pessoa infeliz.

Carolina ficou muito assustada e disse:

- Eu vou falar com o Dr. Carvalho.

- Mas eu vou contigo – disse imediatamente o pai.

- Nós também vamos contigo – disseram os amigos em coro.

Quando chegaram a casa do Dr. Carvalho, a primeira pergunta que a Carolina fez foi:

- É verdade que me tentou matar?

O Dr. Carvalho ficou assustado e começou a fugir.

Mas a policia já tinha sido avisada por Pedro, e quando ele chegou à rua foi logo preso.

Os amigos ficaram muito felizes, e para comemorar o pai da Carolina e da Carlota convidou-os para jantar pizza na sua casa.

Gonçalo Gandra   5ºA (Concurso "Uma Aventura Literária 2015" da Ed. Caminho)

Sem comentários:

Enviar um comentário