Era uma vez cinco aventureiros, dos quais havia duas raparigas, Inês e
Leonor e três rapazes, chamados Pedro, João e Francisco. A Inês era uma
rapariga muito sábia. A Leonor era mais descontraída, pois para ela está sempre
tudo muito bem. O Pedro era um rapaz que gostava de arriscar. O João gosta de se
armar em capitão do grupo. O Francisco era um rapaz que tinha muito receio que
acontecesse alguma coisa.
Certo dia foram eles apanhar o autocarro do campo de férias da escola.
Durante a viagem eles falavam sobre o que iriam fazer, onde é que iriam dormir,
que aventuras iriam viver…
Finalmente chegaram, pousaram as mochilas naquela erva cheia de lama,
montaram as tentas de campismo e começaram a decidir o que iriam fazer à noite,
mas logo se houve um grito pequenino vindo da boca da Leonor, ela tinha uma ideia
fascinante:
- Vamos contar histórias de terror! - disse.
- É melhor não, podemos ter pesadelos à noite - continuou o Francisco.
- Oh! Não liguem ao Francisco, vamos contar histórias de terror…e, a seguir
jogamos às escondidas por trás daquela casa toda velha – interrompe o João a
conversa do Pedro.
Quando a noite chegou, acenderam uma fogueira, pegando em duas pedras
fazendo faísca, depois foram juntando alguns arbustos secos e alguns paus…a
fogueira estava feita.
Decidiram tostar marshmellows e começaram a comer contando histórias de
terror ao mesmo tempo, mas claro o Pedro trouxe um livro próprio para isso,
então começou a ler:
- Diz-se que há muito tempo atrás havia uma velha casa onde morava um homem.
Tinha um problema cardíaco e um dia teve um enfarte e teve que ir para o
hospital. Infelizmente o médico não era nada bom…não conseguiu salvá-lo. A
seguir passadas vinte e quatro horas esse homem transformou-se num Zombie. Se
ele tocasse em alguém, esse alguém transformar-se-ia num Zombie.
- Oh meu deus, o que mais me chocou desta história foi aquela imagem da
casa. Acho que é muito parecida com aquela ali á frente, onde nós vamos jogar
às escondidas – disse o Pedro.
- Podemos ir ver como é lá dentro – continuou o João.
- Eu não vou – disse a Inês – não quero apanhar um grande susto.
- Eu também não vou – acrescentou o Francisco – prefiro ir amanhã com a
Inês.
- Então vamos nós – afirmou a Leonor.
- Está bem, mas com uma condição não me vão pregar nenhum susto – disse o
João com um bocadinho de medo.
- Ok – afirmou a Leonor e o Pedro.
Quando chegaram tentaram abrir a porta e claro, precisaram da força dos
três pois a porta tinha as dobradiças enferrujadas. Entraram e a casa estava
cheia de aranhiços e teias de aranha e muito muito muito pó.
- Já vimos a casa, agora vamos embora – disse o João apavorado.
Enquanto o João falava o Pedro tentava encontrar alguma coisa que lhe
agradasse.
- Encontrei um livro – disse o Pedro.
- E parece igual à imagem de capa do teu livro de terror – continua a Leonor.
- Se calhar é a continuação da história – acrescentou o João.
- Sim, e até fala do hospital – afirmou o Pedro.
- Meninos já sabem o que é que vamos fazer amanhã?! – exclamou a Leonor.
- Vamos descobrir o hospital – disseram todos juntos enquanto davam pulos.
Foram-se embora para as tendas, e começaram a deitar-se. No dia seguinte
haveria com certeza muitas emoções.
Levantaram-se às 8:30, foram tomar o pequeno-almoço e foram a um lago ali
perto tomar banho. Vestiram-se e arranjaram-se para irem todos ao hospital,
seguindo as indicações da imagem do mapa do livro que encontraram no dia
anterior.
Então puseram-se a caminho, pensando no que iriam encontrar, como é que
aquilo estaria…Quando chegaram ouviram um barulho estranho. Era o bater dos
dentes do Francisco, ele estava cheio de medo.
A seguir ouviram outro barulho…pareciam vozes. Mas não era de nenhum deles.
Aproximaram-se, e viram um zombie com um comando na mão. A Inês foi a primeira
a aperceber-se do comando e então perguntou:
- Para que servirá aquele comando? – pergunta a Inês.
- Deve ser o comando da televisão. – diz o João.
Em seguida riem-se todo da piada do João, menos o Pedro que era o mais
interessado naquela história.
O zombie ao ouvir aqueles rizos todos apercebeu-se que estava ali alguém e
começou a aproximar-se. Felizmente o Pedro estava atento e quando o zombie os
tenta atacar, ele consegue faze-lo cair, de seguida tira-lhe o comando e correm
todos como nunca correram nas suas vidas, para se irem embora daquele hospital
antes que o zombie os transformasse a todos.
Continuaram a correr até chegarem às suas tendas. Escondem-se e quando
menos esperam viram-se para trás e estão zombies nas suas costas. Correm
tentando desviar-se dos zombies e apercebem-se que esses zombies já conseguiram
transformar a maioria dos miúdos do campo de férias.
Pedro repara que tem um comando nas mãos com o qual pode comandar os
zombies. O comando tem dois botões, um vermelho e um verde. A Inês leu o que cada
um tinha escrito. O vermelho era para os zombies agirem como zombies e o verde
era para eles agirem como pessoas.
Ela decidiu carregar no verde com todas as forças que tinha. Eles agiram
como pessoas.
- Como é que fazemos para eles voltarem a ser normais? – perguntou ao
grupo.
Depois de umas horas de debate o grupo resolveu ligar o 112 e pedir ajuda
médica. Uma equipa chegou e para total surpresa dos 5, vinham com um soro que
servia de antidoto à doença zombie.
Maria Luís
Gonçalves 6ºA (Concurso “Uma Aventura Literária 2015” da Ed. Caminho)
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