terça-feira, 17 de março de 2015

Acampamento Zombie


Era uma vez cinco aventureiros, dos quais havia duas raparigas, Inês e Leonor e três rapazes, chamados Pedro, João e Francisco. A Inês era uma rapariga muito sábia. A Leonor era mais descontraída, pois para ela está sempre tudo muito bem. O Pedro era um rapaz que gostava de arriscar. O João gosta de se armar em capitão do grupo. O Francisco era um rapaz que tinha muito receio que acontecesse alguma coisa.

Certo dia foram eles apanhar o autocarro do campo de férias da escola. Durante a viagem eles falavam sobre o que iriam fazer, onde é que iriam dormir, que aventuras iriam viver…

Finalmente chegaram, pousaram as mochilas naquela erva cheia de lama, montaram as tentas de campismo e começaram a decidir o que iriam fazer à noite, mas logo se houve um grito pequenino vindo da boca da Leonor, ela tinha uma ideia fascinante:

- Vamos contar histórias de terror! - disse.

- É melhor não, podemos ter pesadelos à noite - continuou o Francisco.

- Oh! Não liguem ao Francisco, vamos contar histórias de terror…e, a seguir jogamos às escondidas por trás daquela casa toda velha – interrompe o João a conversa do Pedro.

Quando a noite chegou, acenderam uma fogueira, pegando em duas pedras fazendo faísca, depois foram juntando alguns arbustos secos e alguns paus…a fogueira estava feita.

Decidiram tostar marshmellows e começaram a comer contando histórias de terror ao mesmo tempo, mas claro o Pedro trouxe um livro próprio para isso, então começou a ler:

- Diz-se que há muito tempo atrás havia uma velha casa onde morava um homem. Tinha um problema cardíaco e um dia teve um enfarte e teve que ir para o hospital. Infelizmente o médico não era nada bom…não conseguiu salvá-lo. A seguir passadas vinte e quatro horas esse homem transformou-se num Zombie. Se ele tocasse em alguém, esse alguém transformar-se-ia num Zombie.

- Oh meu deus, o que mais me chocou desta história foi aquela imagem da casa. Acho que é muito parecida com aquela ali á frente, onde nós vamos jogar às escondidas – disse o Pedro.

- Podemos ir ver como é lá dentro – continuou o João.

- Eu não vou – disse a Inês – não quero apanhar um grande susto.

- Eu também não vou – acrescentou o Francisco – prefiro ir amanhã com a Inês.

- Então vamos nós – afirmou a Leonor.

- Está bem, mas com uma condição não me vão pregar nenhum susto – disse o João com um bocadinho de medo.

- Ok – afirmou a Leonor e o Pedro.

Quando chegaram tentaram abrir a porta e claro, precisaram da força dos três pois a porta tinha as dobradiças enferrujadas. Entraram e a casa estava cheia de aranhiços e teias de aranha e muito muito muito pó.

- Já vimos a casa, agora vamos embora – disse o João apavorado.

Enquanto o João falava o Pedro tentava encontrar alguma coisa que lhe agradasse.

- Encontrei um livro – disse o Pedro.

- E parece igual à imagem de capa do teu livro de terror – continua a Leonor.

- Se calhar é a continuação da história – acrescentou o João.

- Sim, e até fala do hospital – afirmou o Pedro.

- Meninos já sabem o que é que vamos fazer amanhã?! – exclamou a Leonor.

- Vamos descobrir o hospital – disseram todos juntos enquanto davam pulos.

Foram-se embora para as tendas, e começaram a deitar-se. No dia seguinte haveria com certeza muitas emoções.

Levantaram-se às 8:30, foram tomar o pequeno-almoço e foram a um lago ali perto tomar banho. Vestiram-se e arranjaram-se para irem todos ao hospital, seguindo as indicações da imagem do mapa do livro que encontraram no dia anterior.

Então puseram-se a caminho, pensando no que iriam encontrar, como é que aquilo estaria…Quando chegaram ouviram um barulho estranho. Era o bater dos dentes do Francisco, ele estava cheio de medo.

A seguir ouviram outro barulho…pareciam vozes. Mas não era de nenhum deles. Aproximaram-se, e viram um zombie com um comando na mão. A Inês foi a primeira a aperceber-se do comando e então perguntou:

- Para que servirá aquele comando? – pergunta a Inês.

- Deve ser o comando da televisão. – diz o João.

Em seguida riem-se todo da piada do João, menos o Pedro que era o mais interessado naquela história.

O zombie ao ouvir aqueles rizos todos apercebeu-se que estava ali alguém e começou a aproximar-se. Felizmente o Pedro estava atento e quando o zombie os tenta atacar, ele consegue faze-lo cair, de seguida tira-lhe o comando e correm todos como nunca correram nas suas vidas, para se irem embora daquele hospital antes que o zombie os transformasse a todos.

Continuaram a correr até chegarem às suas tendas. Escondem-se e quando menos esperam viram-se para trás e estão zombies nas suas costas. Correm tentando desviar-se dos zombies e apercebem-se que esses zombies já conseguiram transformar a maioria dos miúdos do campo de férias.

Pedro repara que tem um comando nas mãos com o qual pode comandar os zombies. O comando tem dois botões, um vermelho e um verde. A Inês leu o que cada um tinha escrito. O vermelho era para os zombies agirem como zombies e o verde era para eles agirem como pessoas.

Ela decidiu carregar no verde com todas as forças que tinha. Eles agiram como pessoas.

- Como é que fazemos para eles voltarem a ser normais? – perguntou ao grupo.

Depois de umas horas de debate o grupo resolveu ligar o 112 e pedir ajuda médica. Uma equipa chegou e para total surpresa dos 5, vinham com um soro que servia de antidoto à doença zombie.

 

Maria Luís Gonçalves 6ºA (Concurso “Uma Aventura Literária 2015” da Ed. Caminho)

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