quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Uma aventura no Natal

 Era dia 24 de dezembro e o Pai Natal ficara com febre, o que não era normal no Pólo Norte.
Mas o Pai Natal não quis desiludir as crianças e por isso não hesitou e foi entregar as prendas Chegou à cidade de Montevil onde o Ricardo, o Tiago, a Raquel, a Diana e a Rafaela estavam a passear, até que um saco lhes caiu à frente, cheio de brinquedos. Debruçaram- se sobre ele e é então que o Pai Natal cai e parte um braço.

 Eles, preocupados, tentaram levantá-lo mas era tão pesado que tiveram de pedir ajuda e ninguém acreditava que era o Pai Natal. Tiveram de percorrer a cidade toda à procura de ajuda. Mas nada. Então pegaram nele com tanta força que acabaram por acordá-lo.

Doía-lhe muito o braço. Por isso tiveram de o substituir. Só faltava entregar as prendas nas cidades do Vento, do Cartão e do Ferro.

Tiveram sorte porque na escola deles tinham feito um teatro de natal o que lhes permitiu aproveitar os fatos e os adereços próprios da época.

Vestiram os fatos e foram procurar o trenó, mas não o encontraram. Foram perguntar ao Pai Natal por ele mas, claro, ele não sabia porque tinha caído e o trenó continuou a viagem sozinho e desgovernado.

Procuraram-no, saltando de telhado em telhado e nada. 

Ficaram muito preocupados, porque só faltavam 2 horas para a meia noite.

Entretanto o Tiago viu uma luzinha e logo alertou dizendo que podia ser o trenó do Pai Natal. Continuaram a percorrer os telhados e, por fim, encontraram-no.

Sentaram – se nele e começaram a entregar as prendas.

O Tiago e a Diana entregavam as prendas; a Raquel estava agarrada ao Ricardo, cheia de medo e a Rafaela conduzia o trenó.

Foi então que o Ricardo perguntou:

- Raquel, não queres conduzir para te acalmares?

- Pode ser - respondeu Raquel

- Rafaela, podes descansar. A Raquel precisa de se acalmar. Deixas que ela conduza um pouco? – voltou a perguntar o  Ricardo à Rafaela .

A Raquel começou a conduzr e o Ricardo disse – lhe para virar, mas a rena condutora soltou-se e iam quase a despenhar-se.

Então os outros tiveram de a substituir

Por sorte havia num frasquinho um resto de pó mágico que fez com que as renas voassem. Assim voltaram para Montevil e puderam festejar o natal juntamente com o Pai Natal. Este explicou-lhes que o trabalho dele era muito complicado mas que conseguiu recuperar a mobilidade no braço e por isso sentia-se feliz e agradeceu aos seus amigos a sua colaboração.                                        


   Filipa Cardoso Liça – 5ºA

  Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014” (Ed. Caminho)

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