quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Uma aventura no México


 Lara, a Mariana e o Lucas estavam ansiosos pela viagem ao México com os seus pais, faltavam apenas 2 dias para a grande viagem e eles já estavam a imaginar como tudo seria...

Chegado o grande dia, eles embarcaram no avião com muita alegria pois nunca tinham saído de Portugal e nunca tinham viajado de avião.

A viagem começou e os três foram para junto da janela para verem a paisagem de Lisboa vista do céu.

Logo que puderam, no México fizeram uma excursão para aprenderem mais sobre os maias e os seus costumes.

O guia que acompanhou a excursão, chamava-se Jorge e começou a explicar-lhes as cores do mundo maia: o preto que significa baixo-inframundo;o branco que significava cima- supramundo; azul-esquerda e vermelho-direita e a seguir mostrou-lhes a grande pirâmide de Chichén Itzá, eles ficaram maravilhados com a história da pirâmide e com a descrição do que acontecia quando algum maia morria. Chegada uma certa altura o Lucas disse.

-Até agora só lendas, eles não praticavam desporto?

-Praticavam sim e é disso que vos vou falar agora. Os maias jogavam à bola mas não jogavam futebol, jogavam o jogo de bola ou ulama com uma bola de pedra, jogavam com a anca, o objetivo era que a bola passasse por uma argola de pedra colocada na vertical. O jogo podia demorar dias ou semanas...mas só acabava quando uma equipa vencesse. A equipa derrotada iria sacrificar-se para os deuses mas em sua homenagem o povo construía uma coluna de pedra. – Respondeu o guia.

- Caramba que má sorte, se fosse maia nem me atrevia a jogar...- Respondeu o Lucas muito rapidamente.

- Nem eu!- Respondeu a Lara.

- Agora terão algum tempo para comprar recordações depois vamos continuar a viagem- Disse o guia.

- Onde é que vamos a seguir?- Perguntou a Mariana.

- Vamos a um cenote- Responde o guia.

- O que é isso?- Perguntou o Lucas.

- Um cenote é um poço natural resultante do colapso da camada de calcário que expõe as águas subterrâneas por baixo. Especialmente associado com a península de Yucatán, que é precisamente onde estamos. Os cenotes eram por vezes usados por antigos maias para ofertas de sacrifício.

- Para a próxima não pergunto nada, parecia que estava a falar com uma enciclopédia!- sussurrou o Lucas à Lara.

Continuaram com a viagem até que a certa altura o senhor Jorge disse:

- Os maias também eram povos muito organizados por isso também tinham uma forma de contar as coisas. Para fazerem matemática usavam barras e pontos. Um ponto era uma unidade, uma barra era uma meia dezena, o número zero era representado por uma concha. Agora vamos seguir para as ruínas de Ek Balam.

- Ek quê? -Perguntou a Mariana.

- Ek Balam, é um sítio que já está em ruinas, resumidamente é uma pirâmide que os maias construíram porque acreditavam se construíssem uma grande pirâmide ficavam mais perto do céu e os deuses os ajudavam mais. Especialmente o deus Chac que era o deus da chuva, representado por um guerreiro cujas lágrimas caem na terra. As chuvas ajudavam as plantações e Chac  tornou-se o deus da agricultura. Era adorado como quatro entidades diferentes - cada uma representa um dos pontos cardeais. Mas quando estiverem na pirâmide em ruínas cuidado ao descer pois acreditem ou não subir é mais fácil.

-Não deve ser, subir sempre me custou mais!- Disse o Lucas.

Então os três subiram e verificaram que subir era fácil mas quando chegaram ao topo olharam para baixo e viram que estavam a uma grande altitude e começaram a procurar uma solução porque os degraus eram fininhos e nem tinham um corrimão para se agarrar! Mas conseguiram arranjar uma solução pois não queriam passar o resto das férias no hospital, a solução foi descerem degrau a degrau quase sentados e bem devagarinho.

Após a excursão e como ainda não estavam muito cansados foram nadar com os seus pais para o recife de coral do México.
 
Catarina Francisco  5ºA


Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014” (Ed. Caminho)


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