A Inês, o Rui, o Miguel, o Guilherme, a Catarina e o
Diogo estavam muito entusiasmados com a ida a Cascais, em Lisboa, pois tinham
ouvido dizer que lá tinham descoberto umas cavernas muito antigas. Estimavam
que essas cavernas tivessem cerca de três mil anos. A tia Judite, uma tia do
Diogo, tinha-se oferecido para os levar a Cascais, porque ela morava lá. Também
os convidou a ficarem lá alojados, prometendo que não os chatearia. O grupo de
amigos decidiu aceitar o convite, porque assim não necessitava de gastar
dinheiro em viagem e alojamento. A viagem ia demorar cerca de três horas, pois
eles moravam no Porto.
E assim foi, começaram a viagem. Durante a viagem, a
tia Judite falou-lhes de muitas coisas, quase tudo desinteressante, mas houve
um assunto que lhes interessou bastante, o assunto das cavernas. A tia
disse-lhes que corriam boatos em Cascais, a dizer que as cavernas estavam
recheadas de riquezas, principalmente ouro e prata. Quando a tia Judite lhes
falou disse eles ficaram ainda mais entusiasmados do que antes!
Quando chegaram foram diretamente procurar uma
caverna, mas não era uma caverna qualquer, era uma caverna situada debaixo de
água. Para isso, foram pedir informações a um dos habitantes de Cascais. O
habitante teria de ser um jovem, porque assim poderia ajudá-los, indicando-lhes o
caminho. Viram um jovem que lhes parecia
muito aventureiro. O grupo decidiu que quem ia falar com o jovem era o Diogo,
porque ele conseguia relacionar-se bem com as pessoas.
- Olá.
- Olá.
- Tudo bem?
- Sim, e contigo?
- Também. Como te chamas?
- Eu chamo-me Francisco, e tu?
- Eu chamo-me Diogo. Estou a falar contigo, porque precisava de um favor
teu.
- Sim, claro. Que favor é esse?
- É guiar-nos a uma caverna debaixo de água.
- «Guiar-nos»?
- Sim, a mim e ao meu grupo. Vou-te apresentar o grupo: a Inês, o Rui, o
Miguel, o Guilherme e a Catarina.
- Ok. Prazer em conhecer-vos.
- Obrigado e igualmente - responderam os restantes em uníssono.
Finalmente começaram a
viagem, ela iria durar cerca de quinze minutos. Quando chegaram, foram
diretamente à caverna. No caminho encontraram vários obstáculos, como saltar de
pedra em pedra e afastar-se dos bichos horríveis que havia na caverna,
principalmente morcegos. O principal objetivo de terem ido à caverna foi
encontrar riquezas, nomeadamente o ouro e a prata, mas não estavam a conseguir
esse objetivo. Durante o caminho, ouviram uma pessoa a pedir ajuda. Quando o
grupo e o Francisco ouviram aquilo correram apressadamente para o local da
origem do som. Quando lá chegaram, viram um homem, de aproximadamente quarenta
anos, acorrentado.
- Como veio cá parar?- perguntou o Francisco
- Estava a procurar na caverna riquezas, quando uns homens armados me
acorrentaram.
Quando o Miguel ouviu
isto disse:
- Catarina e Inês, vão chamar a polícia, Diogo e Guilherme, vão procurar
riquezas, e eu e o Francisco ficamos a falar com o homem.
Quando o grupo fez o
que o Miguel disse, ele e o Francisco começaram a fazer perguntas ao homem, o
nome, como tudo isto aconteceu, a descrição dos homens…
Passado cerca de
quarenta minutos, chegaram o Diogo e o Guilherme, a dizer que os boatos eram
verdadeiros e passado mais um bocado, chegou Inês e a Catarina com a polícia.
Quando o grupo, o Francisco e a polícia chegaram a terra sãos e salvos, estavam
muitas pessoas à espera, nomeadamente a tia Judite e os jornais para fazer
perguntas ao grupo e ao Francisco.
No dia seguinte, o
grupo e o Francisco apareceram em todos os jornais de Portugal. Mas eles ainda
não estavam completamente satisfeitos, queriam saber se tinham apanhado os
homens que acorrentaram o senhor. Para isso foram à esquadra saber se a
resposta era afirmativa ou não. E adivinhem lá, já tinham apanhado os homens no
dia anterior!
Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014”
(Ed. Caminho)
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