quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Uma aventura na caverna


A Inês, o Rui, o Miguel, o Guilherme, a Catarina e o Diogo estavam muito entusiasmados com a ida a Cascais, em Lisboa, pois tinham ouvido dizer que lá tinham descoberto umas cavernas muito antigas. Estimavam que essas cavernas tivessem cerca de três mil anos. A tia Judite, uma tia do Diogo, tinha-se oferecido para os levar a Cascais, porque ela morava lá. Também os convidou a ficarem lá alojados, prometendo que não os chatearia. O grupo de amigos decidiu aceitar o convite, porque assim não necessitava de gastar dinheiro em viagem e alojamento. A viagem ia demorar cerca de três horas, pois eles moravam no Porto.

E assim foi, começaram a viagem. Durante a viagem, a tia Judite falou-lhes de muitas coisas, quase tudo desinteressante, mas houve um assunto que lhes interessou bastante, o assunto das cavernas. A tia disse-lhes que corriam boatos em Cascais, a dizer que as cavernas estavam recheadas de riquezas, principalmente ouro e prata. Quando a tia Judite lhes falou disse eles ficaram ainda mais entusiasmados do que antes!

Quando chegaram foram diretamente procurar uma caverna, mas não era uma caverna qualquer, era uma caverna situada debaixo de água. Para isso, foram pedir informações a um dos habitantes de Cascais. O habitante teria de ser um jovem, porque  assim poderia ajudá-los, indicando-lhes o caminho. Viram um jovem que  lhes parecia muito aventureiro. O grupo decidiu que quem ia falar com o jovem era o Diogo, porque ele conseguia relacionar-se bem com as pessoas.

- Olá.

- Olá.

- Tudo bem?

- Sim, e contigo?

- Também. Como te chamas?

- Eu chamo-me Francisco, e tu?

- Eu chamo-me Diogo. Estou a falar contigo, porque precisava de um favor teu.

- Sim, claro. Que favor é esse?

- É guiar-nos a uma caverna debaixo de água.

- «Guiar-nos»?

- Sim, a mim e ao meu grupo. Vou-te apresentar o grupo: a Inês, o Rui, o Miguel, o Guilherme e a Catarina.

- Ok. Prazer em conhecer-vos.

- Obrigado e igualmente - responderam os restantes em uníssono.

            Finalmente começaram a viagem, ela iria durar cerca de quinze minutos. Quando chegaram, foram diretamente à caverna. No caminho encontraram vários obstáculos, como saltar de pedra em pedra e afastar-se dos bichos horríveis que havia na caverna, principalmente morcegos. O principal objetivo de terem ido à caverna foi encontrar riquezas, nomeadamente o ouro e a prata, mas não estavam a conseguir esse objetivo. Durante o caminho, ouviram uma pessoa a pedir ajuda. Quando o grupo e o Francisco ouviram aquilo correram apressadamente para o local da origem do som. Quando lá chegaram, viram um homem, de aproximadamente quarenta anos, acorrentado.

- Como veio cá parar?- perguntou o Francisco

- Estava a procurar na caverna riquezas, quando uns homens armados me acorrentaram.

            Quando o Miguel ouviu isto disse:

- Catarina e Inês, vão chamar a polícia, Diogo e Guilherme, vão procurar riquezas, e eu e o Francisco ficamos a falar com o homem.

            Quando o grupo fez o que o Miguel disse, ele e o Francisco começaram a fazer perguntas ao homem, o nome, como tudo isto aconteceu, a descrição dos homens…

            Passado cerca de quarenta minutos, chegaram o Diogo e o Guilherme, a dizer que os boatos eram verdadeiros e passado mais um bocado, chegou Inês e a Catarina com a polícia. Quando o grupo, o Francisco e a polícia chegaram a terra sãos e salvos, estavam muitas pessoas à espera, nomeadamente a tia Judite e os jornais para fazer perguntas ao grupo e ao Francisco.

            No dia seguinte, o grupo e o Francisco apareceram em todos os jornais de Portugal. Mas eles ainda não estavam completamente satisfeitos, queriam saber se tinham apanhado os homens que acorrentaram o senhor. Para isso foram à esquadra saber se a resposta era afirmativa ou não. E adivinhem lá, já tinham apanhado os homens no dia anterior!

 

 Francisco Dias Costa    6º A
 
Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014” (Ed. Caminho)

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