sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Uma aventura no cruzeiro

-Ah…finalmente de férias! - disse o Tomás enquanto aguardava que o Rodrigo acabasse de arrumar a mala de viagem.
-Estava ver que nunca mais acabavam as aulas – disse o Tiago.
-Por mim podia haver mais uma semana de escola - disse a Cláudia.
-Cláudia deves estar doente – disse o Tomás ironicamente.
-Oh, cala-te - disse a Cláudia chateada.
-Sim , cala-te – disse a Erica, a irmã gémea da Cláudia.
Era Agosto e os cinco amigos, que tinham acabado sexto ano, iam partir de férias num cruzeiro.
O cruzeiro partia do porto de Leixões no dia 5 de Agosto. Nesse dia, quando entraram no navio, foram para os seus quartos. As gémeas já estavam instaladas quando começaram a ver o que estava dentro dos armários, como era a casa de banho e quando a Erica espreitou para de baixo da cama viu imensos sacos que pareciam farinha.
Ao abri-los a Cláudia acabou por dizer:
- Isto não é farinha, é droga! Temos que avisar os rapazes, vamos, rápido!
Quando a Erica contou aos rapazes, o Tomás teve uma ideia:
- Já sei, o Tobias – (o cão do Tomás ) - vai cheirar a droga e assim vemos se há mais droga no cruzeiro.
Assim foi dito e foi feito.
Certo é que com a ajuda do Tobias, encontraram mais 30 caixas de droga nos quartos dos pais e nos barcos salva-vidas.
-Vamos ter de descobrir quem é o traficante e para isso temos que fazer turnos. Eu e o Tiago vigiamos à noite e o Tomàs e as gémeas vigiam de dia – disse o Rodrigo.
Já era noite quando o Tiago e o Rodrigo estavam de vigia e, a certa altura, o Rodrigo reparou numa sombra a entrar no quarto das gémeas. Nesse momento o Rodrigo foi cautelosamente até à porta do quarto das gémeas e ouviu o som de plásticos. Entrou rápida mas silenciosamente e acordou com calma as amigas. Ao sussurrar disse-lhes que estava um homem na casa de banho a mexer nos embrulhos da droga que ali haviam encontrado. Foi quando as gémeas decidiram correr para a casa de banho e fechar o estranho lá dentro.
-E agora, o que fazemos ? - interrogou-se a Erica.
Nessa altura já o Tiago tinha saído a correr do quarto das gémeas para chamar a segurança do navio que quando chegou aprisionou o perigoso traficante no porão de carga até que a polícia marítima chegasse.
Nessa noite, os cinco amigos, graças à sua boa ação, puderam jantar com o capitão do navio.
Este pediu-lhes que durante o resto da viagem tentassem perceber se o traficante tinha algum ajudante entre os empregados do navio pois desconfiava que ele não cuidava de tanta droga sozinho e tinha que ter cúmplices.
Felizmente, durante o resto da viagem os cinco amigos não suspeitaram de mais ninguém.
Assim tiveram mais tempo para as suas traquinices.
-Até uma próxima aventura – disseram os cinco amigos em coro no final da viagem.

 
Matilde Rodrigues   6ºA


Participação no Concurso Literário “ Uma aventura literária…2014”(Ed. Caminho)

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