sábado, 8 de março de 2014

Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele…


Passados muitos anos de maldades, o lobo decidiu mudar de vida! Para trás ficavam as destruições de capoeiras, o roubo de ovelhas, a luta com o cão do pastor, … Estava a arrumar a toca e a pensar com os seus botões que chegava de fazer tantas diabruras.

Andou assim a matutar alguns dias, até que se decidiu sobre o que ia fazer para dar um novo rumo à sua vida. Como o lobo decidiu ser simpático da noite para o dia, tinha que arranjar uma estratégia para convencer as pessoas da aldeia de que estava mudado.Em primeiro lugar, ia convidar alguém para uma atividade ao ar livre. Depois iam divertir-se…e depois a pessoa regressaria a casa sã e salva. Era o plano perfeito!

Uma bela tarde, foi a casa de Luísa para convidá-la a apanhar amoras no pinhal. Convém aqui esclarecer que a Luísa era uma menina muito, mas muito boazinha. Ela até perdoava quando outras crianças a tratavam mal. Por isso, seria a primeira amizade a fazer.

Bateu à porta de casa da Luísa e ficou à espera.

- Muito boa tarde, menina Luísa! – disse o lobo, depois de ver a Luísa a espreitar por uma janela.

A Luísa não sabia o que responder. Ficou tão assustada por ver o lobo, que fechou a janela com um estrondo.

O lobo ficou algum tempo à espera e tornou a bater à porta. Nada aconteceu.

Passaram horas e nem uma porta se abria. Até pareceia que a aldeia era deserta.

O lobo, então convenceu-se que depois de tantas maldades, nunca mais seria possível pelo menos darem-lhe a oportunidade de mostrar que estava mudado. Tinha sido tanto o esforço, que ele até já era vegetariano…

Pois é assim a moral da história: quem não quer sofrer contrariedades, não se mete em perigos!
 
 
Ana Raquel Rebelo Peixoto  5ºA

Sem comentários:

Enviar um comentário