O
anão estava a dormir na caminha de bonecas e parecia ser um sono profundo. Ele
também tinha uma grande barba laranja e parecia que não estava com bom humor.
Isabel não queria acordar o anão, pensando que talvez se ele acordasse poderia
assustar-se. Tentando afastar-se com cuidado da casinha, pisou um pequeno pau
que, fez um ruído, e que acordou o anão. O anão muito assustado começou a
correr desesperado com a esperança de encontrar uma saída.
Isabel tentou calmar o anão dizendo:
-
Não tenhas medo, eu não te faço mal!
Mas
o anão não ouviu, pois só pensava em escapar daquela casa.
Então
a Isabel repetiu:
-
Tens de te tentar acalmar! Eu já te disse que eu não te faço mal. Fazemos
assim, eu deixo-te sair mas tu tens de ficar aqui, prometes que não foges?
O
anão abanou a cabeça e ficou quieto à espera que a rapariga saísse da frente da
casa. Mal ela saiu da frente da casa começou a fugir a sete pés, mas parou pois
lembrou-se da sua promessa.
Aproximou-se
devagarinho de Isabel e parou à sua frente, ainda um pouco atormentado.
Isabel apresentou-se e o anão logo respondeu:
-
Eu sou o anão da diversão, sou o único anão desta zona e por isso tenho de me
proteger de todos os perigos! Então tu nunca viste um anão?
-
Não, és o primeiro que vejo! Não tens nenhum amigo por aqui?
-
Não, estou completamente sozinho.
Então
a Isabel propôs o anão:
-
Queres brincar comigo o resto da tarde de outono?
-
Pode ser - concordou o anão.
E
divertiram-se o resto da tarde soalheira.
Fizeram
muitos jogos incluindo, as escondidas, caça tesouros, apanhadinhas, etc.
O
jogo favorito da menina era o caça tesouros pois ela adorava encontrar coisas
perdidas como, um diamante perdido, uma pena valiosa de pássaro, um colar de
pérolas, enfim muita coisa.
E
foi aí que o anão achou uma coisa muito estranha… Ele tinha achado um portal
secreto para um lugar subterrâneo.
Desceram
cuidadosamente e de repente Isabel avistou uma luz intensa no horizonte e
exclamou:
-
Mas que coisa é aquela?
Continuaram
a avançar e encontraram uma relíquia… O maior diamante de todos! Isabel pegou
nele e correram os dois para saída. Ela guardou o anão no bolso, entrou em casa
e exclamou:
- Mariana, Mariana olha bem para este
diamante!
-
Diamante?! Oh meu Deus, que grande que é! Onde é que tu andaste para encontrares
tal coisa?
-
Ah… Por aí. Mas isso não interessa agora, já que fui eu que o apanhei vou
dar-te este presente! Mas vou parti-lo a meio pois quero dar uma parte a um amigo muito
especial.
Voltou
pra o jardim, retirou o anão do bolso, entregou-lhe metade do diamante e
ficaram a conversar sobre o assunto.
Margarida Ferreirinha 5ºA
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