domingo, 24 de novembro de 2013

A Floresta (continuação de história)

Isabel nem queria acreditar no que via! Dentro da pequena casinha estava um anão!

O anão estava a dormir na caminha de bonecas e parecia ser um sono profundo. Ele também tinha uma grande barba laranja e parecia que não estava com bom humor.

Isabel não queria acordar o anão, pensando que talvez se ele acordasse poderia assustar-se. Tentando afastar-se com cuidado da casinha, pisou um pequeno pau que, fez um ruído, e que acordou o anão. O anão muito assustado começou a correr desesperado com a esperança de encontrar uma saída.

Isabel tentou calmar o anão dizendo:

- Não tenhas medo, eu não te faço mal!

Mas o anão não ouviu, pois só pensava em escapar daquela casa.

Então a Isabel repetiu:

- Tens de te tentar acalmar! Eu já te disse que eu não te faço mal. Fazemos assim, eu deixo-te sair mas tu tens de ficar aqui, prometes que não foges?

O anão abanou a cabeça e ficou quieto à espera que a rapariga saísse da frente da casa. Mal ela saiu da frente da casa começou a fugir a sete pés, mas parou pois lembrou-se da sua promessa.

Aproximou-se devagarinho de Isabel e parou à sua frente, ainda um pouco atormentado.

Isabel apresentou-se e o anão logo respondeu:

- Eu sou o anão da diversão, sou o único anão desta zona e por isso tenho de me proteger de todos os perigos! Então tu nunca viste um anão?

- Não, és o primeiro que vejo! Não tens nenhum amigo por aqui?

- Não, estou completamente sozinho.

Então a Isabel propôs o anão:

- Queres brincar comigo o resto da tarde de outono?

- Pode ser - concordou o anão.

E divertiram-se o resto da tarde soalheira.

Fizeram muitos jogos incluindo, as escondidas, caça tesouros, apanhadinhas, etc.

O jogo favorito da menina era o caça tesouros pois ela adorava encontrar coisas perdidas como, um diamante perdido, uma pena valiosa de pássaro, um colar de pérolas, enfim muita coisa.

E foi aí que o anão achou uma coisa muito estranha… Ele tinha achado um portal secreto para um lugar subterrâneo.

Desceram cuidadosamente e de repente  Isabel avistou uma luz intensa no horizonte e exclamou:

- Mas que coisa é aquela?

Continuaram a avançar e encontraram uma relíquia… O maior diamante de todos!  Isabel pegou nele e correram os dois para saída. Ela guardou o anão no bolso, entrou em casa e exclamou:

 - Mariana, Mariana olha bem para este diamante!

- Diamante?! Oh meu Deus, que grande que é! Onde é que tu andaste para encontrares tal coisa?

- Ah… Por aí. Mas isso não interessa agora, já que fui eu que o apanhei vou dar-te este presente! Mas vou parti-lo a meio pois quero dar uma parte a um amigo muito especial.

Voltou pra o jardim, retirou o anão do bolso, entregou-lhe metade do diamante e ficaram a conversar sobre o assunto.
Margarida Ferreirinha  5ºA

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