sábado, 11 de janeiro de 2014

Línguas desentendidas

Um velho sábio,

uma estória me contou.

De um mundo com muitas tribos,

em que ninguém se entendia.



A cada palavra dita,

outra era percebida.

De uma simples ideia,

uma guerra era nascida.



Num mundo tão complicado,

ninguém comunicava.

Qual seria a solução

para tamanha confusão?



Um planeta tão grande necessitava

de uma linguagem que todos entendessem.

Como se poderia fazer,

para o problema resolver?



Encontraram-se os líderes num bosque,

rodeados de plantas e animais.

E nesta reunião tão importante

foi encontrada uma solução fascinante.



Perceberam que os animais

tão diferentes, tão distintos,

assim comunicavam,

e entre todos falavam.



Nem francês, nem japonês,

e muito menos alemão.

Encontraram uma língua,

que todos perceberam então.



Eram gestos, eram olhares,

eram corpos a falar.

Toda a bicharada

sabia comunicar!



A linguagem do amor

era então a solução.

Com gestos simples e diretos,

se exprimia cada emoção.



O mundo passou então

a ter uma só linguagem;

a linguagem do amor,

a todos trouxe mais felicidade e cor.



O velho ainda me disse

a moral desta grande estória:

"Não importa com quem aprendas,

apenas importa o que fica na memória!"





Marta Lopes (6ºA) e pai



Este poema foi criado no âmbito do projeto "Duetos Bem-Prováveis"que visou possibilitar aos alunos e seus familiares a possibilidade de, em ambiente familiar e de parceria, experienciarem um momento de escrita e expressão do seu "eu" através de um dueto bem próximo e provável!


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