quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Natal do Mário



O Mário era um rapaz

Que do Natal não gostava

Um dia a mãe disse-lhe

Pois do seu desgosto se fartava.

 

“O natal está a chegar

Por isso vê se te controlas

Compra à tua irmã uma prenda

E não lhe dês mais daquelas bolas.”

 

O rapaz entristeceu

Pois não gostava desta festa

E estava tão distraído

Que caiu e bateu com a testa.

 

Quando acordou estava a nevar

E o seu rosto se alegrou

Da neve ele gostava

E até se lembrava

Do anjo que no chão ele marcou.

 

Ouviu uma canção

E correu a procurá-la

Era a “Noite Feliz”

Que ele tanto adorava

E num CD queria levá-la.

 

Depois sentiu um cheiro

E logo o reconheceu

Era peru recheado

Que ele agarrou e comeu.

 

Um pequeno homem verde

Dele se aproximou

Ao ver este ser

Mário quase desmaiou.

 

Era na verdade um duende

Empregado do Pai Natal

Que por ali passava

E quase escorregava

Numa queda talvez fatal.

 

Deixou cair um presente

Que o rapaz desembrulhou

Era uma bela boneca

E na sua irmã ele pensou.

 

 

Uma triste rapariga

A poucos metros ele viu

Deu-lhe a boneca

E esta até sorriu.

 

De repente, acordou

 E tudo tinha sido um sonho

Por um lado, desanimou

Mas por outro, ficou risonho.

 

Ao seu lado observou

Uma linda boneca

Pensou que fosse milagre

Mas uma coisa era certa:

 

Passou a gostar

Muito do Natal

E mesmo as rabanadas

Deixou de levar a mal;

 

Ajudou a montar o presépio

E até o pinheiro

E também recusou

Quando a avó lhe deu dinheiro.

 

 E apesar de não termos

Do mesmo gostar

Devemos ter respeito

Por quem o Natal não agradar.

 
  Nuno Pinto - 6º B

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